sábado, 24 de setembro de 2011

Amazon Sat – “A Cara e a Voz da Amazônia”

Inédito: Viagens pela Amazônia deste sábado destaca os pontos históricos e turisticos de Rio Branco



O programa “Viagens Pela Amazônia” deste sábado, dia 24, foi produzido por este repórter e o cinegrafista Gilberto Sampaio (equipe Amazon Sat Acre) pela primeira vez sobre Rio Branco. Em três blocos, que vai ir ao ar as 22h30 pelo Amazon Sat, canal 21UHF. 
 
Vamos mostrar a capital do Acre desde a época do seringal Empresa até o momento atual. Arquivos de imagens inéditos sobre a cidade. Os pontos turísticos e históricos de uma das capitais mais belas da Amazônia: Rio Branco.


Um dos entrevistados é o historiador Marcos Vinícius Neves que dá uma verdadeira aula sobre a capital de todos os acreanos. Vamos mostrar ainda os pontos turísticos da cidade com destaque para os 57 hectares do parque Chico Mendes e suas 33 espécies de animais em cativeiro, alguns ameaçados de extinção como a onça pintada e o Gavião Real. Imperdível!
 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Rio Branco: Sipam discute seca do rio Acre

Foto: Marcos Vicentti


A severa seca registrada esse ano no rio Acre será o tema do Painel de Especialistas “Eventos Extremos na Amazônia: um foco para o rio Acre”, que acontece nesta sexta-feira (23) em Rio Branco. Promovido pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), o evento contará com a participação de representantes do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) de Porto Velho e de órgãos integrantes da Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais (CEGdRA).

A coordenadora de operações do Sipam-Porto Velho, Ana Cristina Strava, contribuirá para o debate com dados sobre o comportamento histórico do rio e o meteorologista Luiz Alves apresentará um levantamento sobre eventos extremos no estado sob a ótica da Meteorologia. Reunidos com os demais especialistas, os profissionais pretendem analisar a situação da vazante desse ano e discutir previsões para o início da cheia. Segundo Vera Reis, coordenadora do Painel, o tema tem grande relevância para os acreanos e, por isso, o evento estará aberto à comunidade.

O Painel acontece nesta sexta-feira (23), das 8h30 às 17h30, na Biblioteca Pública, em Rio Branco. 

Fonte: Assessoria do Sipam

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cientistas capturam imagens de tatu gigante no Pantanal

Cientistas britânicos conseguiram capturar imagens de um raro tatu gigante --conhecido como tatu-canastra- no Pantanal brasileiro. 

As câmeras do zoológico de Chester foram colocadas pelos pesquisadores da Royal Zoological Society, da Escócia, na região de Nhecolândia, e fazem parte do Projeto Tatu Gigante.

Depois de dez semanas de pesquisa de campo, os cientistas conseguiram encontrar e fotografar o animal.

"As câmeras vão oferecer informações críticas para a avaliação da situação das populações de tatus-canastras no Brasil", disse Arnaud Desbiez, biológo da Royal Zoological Society, que lidera o projeto.


Arnaud Desbiez
 Depois de dez semanas de pesquisa de campo, os cientistas conseguiram encontrar e fotografar o animal
Depois de dez semanas de pesquisa de campo, os cientistas conseguiram encontrar e fotografar o animal  
Fonte: DA BBC BRASIL

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Madeireiros invadem área de tribos isoladas no Acre e Exército responde com operação Xinane

Uma expedição realizada no início de setembro na fronteira do Brasil com o Peru confirmou a presença de madeireiros ilegais em áreas pertencentes a tribos isoladas na Amazônia brasileira, informou nesta semana a organização "Survival International". Segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), ocorrência da invasão de madeireiros na fronteira do Brasil como Peru é conhecida há seis meses.


Segundo uma nota de imprensa da organização, um grupo de 15 pessoas pertencentes às etnias Ashéninka, no Peru, e Ashaninka, instalados na cidade de Marechal Thaumaturgo (AC), se reuniu para investigar as atividades ilegais que os madeireiros realizam na região.

Índios brasileiros reclamam de invasão de madeireiros peruanos em terras indígenas brasileiras (Foto: Reprodução/Site Associação Apiwtxa do Povo Ashaninka do Rio Amônia) 
Índios brasileiros reclamam de invasão de
madeireiros peruanos em terras indígenas
brasileiras (Foto: Reprodução/Site Associação
Apiwtxa do Povo Ashaninka do Rio Amônia)

Eles percorreram a região entre os dois países durante cinco dias e encontraram "claras evidências" do trabalho ilegal dos madeireiros, como clareiras, acampamentos e árvores marcadas para corte nas proximidades da aldeia.


De acordo com a Survival, esta atividade ilegal representa um perigo para as comunidades indígena isoladas, já que os povos indígenas são vulneráveis diante das doenças que podem ser transmitidas pelos madeireiros.

No começo de agosto deste ano, os índios peruanos haviam alertado que um grupo armado estava descendo o Rio Envira em direção ao Brasil. A Funai pediu a presença da Polícia Federal (PF), que ficou uma semana na base, conhecida como Xinane, onde localizaram um traficante português, que foi preso pela PF.



O Exército informou que realizou a Operação Xinane entre os dias 9 e 17 de setembro, com homens do 4º Batalhão de Infantaria de Selva, de Rio Branco, na calha do Rio Envira, fronteira do Brasil com o Peru. Segundo a corporação, foram localizadas duas áreas de acampamento de indivíduos não indígenas, por existirem restos de cigarros e latas no local.


Uma varredura foi feita em uma área de 50 quilômetros próxima próxima dos dois pontos de clareira, mas consideram que tais indícios não permitem deduzir sobre a presença de traficantes ou madeireiros no local.

Descoberta
As áreas desmatadas foram registradas através de um sistema GPS de posicionamento e entregues às autoridades brasileiras. Os indígenas também solicitaram ao Governo que melhore o sistema de monitoração no território fronteiriço, para colaborar com os nativos.


"O que mais nos preocupa é que as autoridades não estão assumindo suas responsabilidades. Se eles não resolvem o problema, nosso território continuará sendo invadido, o que provocará mortes", declarou um índio à Survival.


Como a Funai não pode realizar prisões ou apreensões, a instituição já informou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e acionou o Comando do Exército para reforçar o policiamento na fronteira.

Fonte: globoamazonia

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Rio Negro desce 1,24 mt e atinge marca histórica

O nível do Rio Negro, um dos afluentes do Amazonas, maior bacia hidrográfica do mundo, registrou entre os dias 13 e 16 de setembro redução de 1,24 metro em seu nível, considerada a maior diminuição em um curto período de tempo da história das medições do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

O fato preocupa cientistas devido ao período crítico de seca na Amazônia, que começou em meados de junho e deve seguir até o fim de outubro, quando começa o período de chuvas. Se o nível do Rio Negro continuar a descer rapidamente, há risco de alcançar o recorde mínimo registrado em 2010, quando as águas baixaram para 13,63 metros.

Em Manaus, já é possível transitar a pé em alguns trechos próximos à região central da capital. A vegetação rasteira começa a aparecer e barcos já não tem como navegar. Apesar desta visão, a medição desta segunda-feira (19) apontou que o rio está em 19,82 metros. No ano passado, o nível era de 18,23 metros.
“Neste período é normal a descida rápida do Rio Negro. Mas o que aconteceu nesses quatro dias seguidos, uma queda diária de 30 centímetros no nível da água, nunca havia sido registrada”, disse Marco Antônio Oliveira, superintendente regional do Serviço Geológico do Brasil.

Quando comparado ao recorde diário, a vazante (redução) histórica ocorreu em 18 de setembro de 1906, quando as águas do Rio Negro baixaram 36 centímetros. “Entre os dias 13 e 16 de setembro, a descida foi, respectivamente, 30, 32, 32 e 30 centímetros. Os valores são inferiores à medição mínima feita em 1906, entretanto, o que assusta é esta sequência”, explica Oliveira.
rio (Foto: Reprodução/TV Globo)
Trecho do Rio Negro, em Manaus (AM), onde é possível caminhar 
Calor
De acordo com Sérgio Bringel, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, o forte calor que faz na bacia do Rio Negro, e que afeta níveis de rios como o Purus, causa uma redução da vazão.


“Existe também muito assoreamento na beira desses rios, consequência de desmatamento nas margens. Isto ocorre muito na chegada ao Oceano Atlântico, no Pará. O aumento de sedimentos abaixo da superfície da água faz o rio correr mais rápido para a foz e, consequentemente, diminuir seu nível mais rapidamente”, afirma.


Entretanto, Bringel não descarta uma nova seca recorde em 2011. “Estamos em estado de preocupação, já que essa queda de nível nunca tinha acontecido e na Amazônia não há um ciclo hidrológico (chuvas) homogêneo. Não sabemos quando começará de fato a chover, fato que influencia no nível dos rios”, explica o pesquisador.

Fonte: globonatureza

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Águas-vivas estão substituindo peixes no mar, diz estudo

Elas são lerdas, gelatinosas, desengonçadas e usam um sistema de caça considerado primitivo. Ainda assim, as águas-vivas estão conseguindo substituir sardinhas, anchovas e outros peixes no domínio dos mares. 

A mudança acontece principalmente nas regiões onde a pesca predatória dizimou as espécies dominantes.

Muitos cientistas apostavam que a supremacia desses gigantes gelatinosos seria apenas temporária.

Afinal, criaturas lentas, normalmente cegas e com uma estratégia de caça que exige contato direto com a presa não conseguiriam competir com peixes rápidos e de boa visão, certo?

Um grupo de pesquisadores acaba de mostrar que não é bem assim. Surpreendentemente, os invertebrados são excelentes predadores.

Em uma compilação de vários trabalhos, os cientistas -liderados por José Luiz Acuña, da Universidade de Oviedo, na Espanha- compararam dados como velocidade, padrão de deslocamento e potencial de caça das águas-vivas e de certos peixes comedores de plâncton (organismos minúsculos, como algas e larvas de animais, que boiam no mar).

Eles perceberam que, descontando as diferenças da composição química entre os bichos, águas-vivas e peixes como sardinhas têm taxas de crescimento e reprodução que são muito semelhantes. 

"A habilidade competitiva de um predador depende não apenas da captura de presas e das taxas de ingestão mas também de quão eficiente a energia obtida se traduz no crescimento do corpo e aumento da população", diz o estudo publicado na revista especializada "Science".

Embora o corpão da água-viva desfavoreça seu deslocamento, ele aumenta as chances de contato com as presas, garantindo mais comida.

A estratégia de flutuar, em vez de perseguir vigorosamente a caça, também não é má ideia. Desse jeito, elas economizam muita energia. E vão, lentamente, transformando os oceanos.


Fonte:agenciafolha

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Derretimento do Ártico é o 2º maior da história, afirma centro de pesquisa

A cobertura de gelo que flutua no Oceano Ártico podeainda não ter atingido seu menor índice em 2011, mas é o segundo mais baixo já registrado desde que satélites iniciaram a medição desta região, em 1979.

As informações são do Centro Nacional de Dados sobre Gelo e Neve (NSIDC, na sigla em inglês), ligado à Universidade do Colorado-Bolder, nos Estados Unidos, e foram divulgadas nesta sexta-feira, dia 16.

A confirmação ocorre após cientistas apontarem a data de 8 de setembro como o dia em que a plataforma de gelo marinho atingiu seu recorde mínimo neste ano, 4,33 milhões de quilômetros quadrados. Apesar do índice ter ficado abaixo ao de 2007, quando a região ficou com 4,27 milhões de quilômetros quadrados de gelo, existe uma preocupação quanto à redução, que está abaixo da média entre 1979 e 2000.

Imagem divulgada mostra como está a plataforma glacial no Ártico hoje comparando com linhas cinzas, que mostram a média do derretimento do gelo entre 1979 (Foto: NSIDC)
Imagem divulgada mostra como está a plataforma
glacial no Ártico hoje. As linhas cinzas fazem um
comparativo entre a situação atual e as médias do
derretimento do gelo registradas entre 1979 e 2000
(Foto: NSIDC)

 
 
Aquecimento global
A maioria dos cientistas acredita que o encolhimento do gelo do Ártico está ligado ao aquecimento global, causado pelo aumento das emissões de gases de efeito estufa produzidos pelo homem. “Se em um verão vemos a extensão do gelo diminuir em setembro, no ano seguinte essa situação pode ocorrer novamente”, disse Mark Serreze, diretor do NSIDC. “A cobertura do Ártico está tão fina em comparação com o derretimento de 30 anos atrás, que não se pode bater na placa”, complementa.

Serreze disse que em 2007, ano recorde do derretimento de gelo no polo Norte, houve condições meteorológicas que culminaram neste fenômeno. “É interessante que neste ano, não vimos tal padrão climático”, disse.

É possível que a quantidade de gelo nesta região diminua ainda mais em 2011, devido à mudança dos ventos no fim do verão. Essas informações só serão confirmadas em outubro, quando uma nova análise será emitida pelo centro de pesquisas, junto à comparação com o derretimento de anos anteriores.
 
Impacto ambiental x Interesse comercial
Períodos de insolação elevados durante o mês de julho já eram tidos pelos cientistas como prováveis causas para a redução do gelo no futuro. Há quem defenda que o gelo marítimo no Ártico possa desaparecer por completo daqui a 30 anos, com graves consequências para a Terra, apesar de abrir a oportunidade de exploração de petróleo na área desocupada pelo gelo.

A navegação foi possível pelas rotas Noroeste e Nordeste durante o ano de 2011 por conta da ausência de gelo - a última pode virar rota comercial já que permite a conexão entre os oceanos Pacífico e Atlântico. O degelo já havia deixado as passagens livres duas vezes desde 2008.

A temperatura no Ártico subiu duas vezes mais rápido que a média global nos últimos 50 anos. O ano de 2010 empatou com 2005 como o ano mais quente da história, desde que institutos começaram a fazer medições. Ainda que a agência norte-americana ainda reconheça o ano de 2005 como recordista, as Nações Unidas atestaram o empate.

Fonte: globoamazonia

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Cientistas pedem 'cinturões verdes' para proteger florestas primárias da Amazônia

Estudo que será publicado nesta quinta-feira (15) na revista "Nature" alerta sobre a necessidade de se criar mais áreas de proteção a florestas tropicais primárias (aquelas que não sofreram degradação e são praticamente intactas), no intuito de preservar a biodiversidade local.

De acordo com o documento, elaborado por 11 pesquisadores, entre eles o brasileiro Carlos Peres, que é docente da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, o impacto do ser humano tem reduzido o valor da biodiversidade.

A rápida conversão da floresta tropical em áreas destinadas à agricultura, produção de madeira e outros usos fazem com que a vegetação não se regenere mais, extinguindo espécies de animais residentes nessas localidades.
 
A pesquisa reuniu informações de 28 países, incluindo dados de desmatamento na região da Amazônia brasileira. Foram feitas 2.220 comparações em 92 tipos de paisagens diferentes. Apesar da conhecida devastação do maior bioma do país, com dados divulgados pelo ministério do Meio Ambiente, os cientistas constataram que a cobertura florestal da Ásia é a que mais perde com a exploração humana.
Alta densidade demográfica
“A mudança do uso do solo nesta região e sua degradação ocorrem principalmente pela alta densidade demográfica. Tem muita gente. Além disso, as florestas são muito antigas e os bichos sensíveis a essas alterações. Em países como Indonésia e Malásia são produzidos o óleo de palma para o mundo inteiro nessas áreas devastadas”, disse Carlos Peres.

As aves são as principais espécies afetadas por essas mudanças, afirma o estudo, principalmente quando o solo é utilizado para agricultura. Já as queimadas afetam a recomposição vegetal.

Outro ponto citado no artigo é que a abertura de estradas florestais facilitaria a migração humana para fronteiras da mata nativa, desencadeando a exploração madeireira ilegal. Ambientalistas brasileiros temem esta possibilidade em uma região que compreende os estados do Mato Grosso e Pará, em decorrência da construção da BR-163, estrada federal que liga Cuiabá a Santarém e que corta uma grande área da 
Amazônia.
Foco de incêndio em área da floresta amazônica que está em regeneração. Desde o começo do ano, Pará registrou 4.039 focos de queimada, segundo o Inpe (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)
Foco de incêndio em área da floresta amazônica que está em regeneração no Pará. Degradação de vegetação primária em áreas tropicais afeta a biodiversidade. Solução é criar cinturões de proteção, sem reduzi-la posteriormente por interesses econômicos (Foto: Paulo Whitaker/Reuters) Impacto no Brasil
Segundo Peres, o processo de perturbação na Amazônia, pela derrubada e aumento da caça, afeta sistemas naturais da floresta que podem impactar no cotidiano de outras regiões.

"Apesar de falarem que o bioma perdeu apenas de 18% de seu total, há estragos que não são constatados. Essa penetração no interior da floresta quebra o ciclo de preservação. Com as secas constantes que têm sido registradas, se perde biomassa e o processo de evapotranspiração (forma pela qual a água da superfície terrestre passa para a atmosfera no estado de vapor). Tais fatos reduzem as chuvas, que alimentam boa parte do Brasil”, diz o pesquisador.

“Se colocar na ponta do lápis e quantificar os serviços ambientais da Amazônia e suas bacias hidrológicas, os contribuintes brasileiros não conseguiriam pagar nunca. Mas como é tudo de graça, ninguém liga para o que está ocorrendo”, complementa.

De acordo com Peres, é importante “cercar” as áreas protegidas constituindo unidades de conservação para “segurar” a degradação por prazo indeterminado. “O que não se pode fazer é reduzir os níveis de proteção em razão de interesses econômicos”, disse.

Fonte: globoamazonia

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Sinjac anuncia prêmio de Jornalismo Ambiental

Foto: Senildo Melo
O Sindicato dos Jornalistas  do Acre (Sinjac) prevê para o fim do mês de setembro ou começo de outubro  o lançamento da edição 2011 do Prêmio José Chalub Leite, que neste ano traz a categoria Jornalismo Ambiental da Amazônia, na qual poderão concorrer profissionais de todos os Estados da região  amazônica.

 “Conseguimos estabelecer parcerias que permitem a ampliação do Prêmio Chalub, com esta categoria que pretende potencializar o debate ambiental em nossa região”, disse o presidente do Sinjac, Marcos Vicentti.

Depois de consolidar o Chalub Leite como o maior prêmio do jornalismo da Amazônia - e  um dos maiores do País - o Sinjac quer agora a consolidação do prêmio às reportagens ambientais visando, também, divulgar o Congresso Nacional de Jornalismo que acontecerá em julho de 2012 em Rio Branco. Esse evento terá como tema a agenda socioambiental mundial e as mídias sociais, contando  com a participação de jornalistas da América Latina e de países de língua portuguesa, além de convidados de   outras partes do mundo. Entre outros eventos paralelos, a exposição de fotos dos índios isolados do Acre, feitas por Gleilson Miranda, trará uma pequena mostra da diversidade amazônica.a

O 12º Prêmio José Chalub Leite disponibiliza R$50 mil para os primeiros colocados nas diversas categorias do jornalismo.  Melhores informações e mais detalhes serão divulgados no lançamento do prêmio.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Xapuri: Opção de turismo regional

Estrada da Borracha, acesso a Xapuri.
Fundação Chico Mendes: Aberta a visitação pública

domingo, 11 de setembro de 2011

Descanso na Pousada Ayshawa




Aproveitei uma folga compensatória de dois dias do Amazon Sat, por ter trabalhado no feriado prolongado, para curtir com a família as belezas turísticas dos municípios de Brasiléia e Xapuri, no interior do Acre, neste final de semana. Na terra de Chico Mendes ficamos hospedados na Pousada Ayshawa, do meu amigo Victor (parceiro deste blog). 



Uma belíssima estrutura que se destaca pelo conforto e bom atendimento sem perder de vista a arquitetura regional. Além de um delicioso café da manhã, os hospedes da Pousada Ayshawa podem ainda se divertir no circuito de arvorismo. O espaço foi projetado num antigo seringal da família para promover o turismo de aventura. 


Se você ficou interessado pode fazer a sua reserva pelos telefones (68) 3452-3295/8402-3343. 


sábado, 10 de setembro de 2011

Até 25% da Amazônia pode ficar sem proteção legal

Mudança em uma expressão no projeto do novo Código Florestal pode deixar 25% da Amazônia sem proteção legal. O alerta é de uma equipe coordenada pelo Museu da Amazônia (Musa) e pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

Os cientistas solicitam que as áreas sujeitas a inundações da Amazônia e do Pantanal sejam tratadas por uma legislação específica. Em agosto, o grupo entregou um pedido de emenda no Projeto de Lei 30/2011, que trata da revisão do Código Florestal.

“A mudança no termo ‘margem média dos rios’, contida no artigo 4º da nova lei, pode deixar até 400 mil km² de floresta sem proteção”, diz Ennio Candotti, diretor do Musa e vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SPBC). “Ao todo, uma área de 1 milhão de hectares fica vulnerável em todo o país”.

“A lei, como está, pode até ser aplicada sem problemas em rios menores, mas não cabe aos grandes rios, principalmente na Amazônia”, explica Candotti. “Nossos rios têm uma variação de até 20 metros em sua profundidade entre os períodos de estiagem e cheia, e essa vazão de curso ‘médio’ previsto na lei praticamente não existe na região”.

Amazônia rio com plantas (Foto: Ana Castro - produtora de reportagem (TV Globo)) 
Área da Amazônia que ficaria sem proteção, caso a lei não seja modificada, equivale ao dobro do tamanho do estado de São Paulo, segundo cientistas (Foto: Ana Castro)

Áreas úmidas
Novas redefinições indicam que 25% da Amazônia seriam áreas úmidas e podem também ser afetadas caso o PL 30 não seja modificado. “Novos estudos revelaram que a área sujeita a inundação na Amazônia é muito maior”, diz Maria Teresa Piedade, pesquisadora do Inpa. “Só as áreas inundáveis já correspondem a 7% da floresta, sem contar outras categorias de áreas úmidas que ficaram desprotegidas”, explica.

São consideradas “áreas úmidas”, segundo o estudo, aquelas alagadas ao longo de grandes rios de diferentes qualidades de água, como águas pretas, claras, brancas; áreas alagáveis nos interflúvios, entre dois cursos de água, como campinaranas, campos úmidos, veredas e brejos; e áreas úmidas dos estuários, como mangues, banhados e lagoas costeiras.

O pedido de mudança foi encaminhado aos senadores das quatro Comissões – Agricultura, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente e Justiça - que avaliam o projeto de lei. A Academia Brasileira de Ciências, o SBPC e o governo do Amazonas também receberam a solicitação. “Outra questão é que a lei atual também contraria outras legislações, como a que estabelece o que é patrimônio da União”, conclui Candott do Musa.

Os relatórios das comissões devem ser votados até o final de setembro. Após a apresentação desses relatórios, o novo formato do Código Florestal vai ser analisado pelo Senado Federal e, se aprovado, levado à sanção da presidente Dilma Rousseff.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Pôr do sol na estrada do Pacífico


Rio Acre atinge nível crítico



De acordo com a Defesa Civil do Estado, o nível do rio Acre continua baixando e nesta quinta-feira, dia 8, atingiu sua menor cota nos últimos 40 anos: 1m e 52 cm. O fenômeno vem preocupando o presidente do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb). Eduardo Vieira informou que o baixo nível vem prejudicando a captação e o abastecimento de água da capital. No momento a produção é mantida em mil litros por segundo.

“Já instalamos duas bombas flutuantes e uma terceira está em processo de instalação. Mas a população precisa colaborar e usar o líquido de forma racional para que a cidade não entre em um colapso”, alertou o presidente do Saerb.


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Acre: Explore a floresta amazônica

Em Xapuri, terra de Chico Mendes, pousada na selva oferece trilhas ecológicas e contato com seringueiros

Por Camila Sayuri



Jannyne Barbosa
No Seringal Cachoeira, em Xapuri, turistas descobrem as belezas da Amazônia

Aqui o verde também é intenso, a água dos rios abundante e a fauna diversificada. Mas aqueles que desejam desbravar a Amazônia, espalhada por uma área de 5,5 milhões de quilômetros quadrados de floresta, mal se lembram do Acre ao planejar a viagem. Escolhem logo os hotéis de selva do Amazonas ou as áreas de preservação do Pará.

O quase desconhecido território brasileiro, na fronteira com a Bolívia e o Peru, tem cerca de 90% do território coberto por matas. É o estado mais preservado do Brasil. Uma região que, aos poucos, vem melhorando sua infraestrutura para atrair turistas ávidos por novidades.

- Leia também: Aventura por entre as árvores em Xapuri

Pousada Ecológica Seringal Cachoeira.

Camila Sayuri
Pousada na selva é administrada pela cooperativa de seringueiros do local

A pequena cidade de Xapuri, terra de Chico Mendes, é uma das portas de entrada para quem deseja colocar o pé na selva. Desde o assassinato do líder seringueiro, em dezembro de 1988, a cidade a 188 km de Rio Branco recebe visitantes do mundo inteiro interessados no legado do ambientalista.

Até pouco tempo, no Seringal Cachoeira, a 40 minutos do centro de Xapuri, aventureiros batiam nas portas das casas dos moradores em busca de pouso. Mas já é possível conhecer a mata e a vida no seringal com mais conforto. Em 2008, o governo do Acre, em parceria com a comunidade local, construiu a Pousada Ecológica Seringal Cachoeira.

À beira de um igarapé foram erguidos três chalés e dois belichários (cada um com seis beliches). As acomodações são rústicas, mas confortáveis. Uma simplicidade charmosa, contrastando com o luxo de alguns hotéis de selva do Amazonas.

Camila Sayuri
Casinha colorida de uma das 87 famílias do Seringal Cachoeira

O empreendimento é administrado pela Cooperativa Agroextrativista de Xapuri e o lucro obtido, compartilhado entre a comunidade de seringueiros. Ao todo, são 87 famílias morando no Seringal Cachoeira, uma área de 24 mil hectares de florestas. Eles vivem da extração do látex e da castanha. A pousada ajuda a complementar a renda.

Durante a sua estada, não deixe de puxar conversa com os moradores. Eles lhe contarão, por exemplo, lendas regionais e outros causos da floresta. Ou ainda, falarão dos visitantes ilustres que passaram pelo seringal, como a cantora britânica Lilly Allen e os atores da minissérie global Amazônia (2006). Amáveis e receptivos, ouvir suas histórias garantirá boas lembranças da viagem.

Trilhas na selva

Divulgação
Seringueiro Nilson Mendes, primo de Chico Mendes, guia visitantes por dentro da mata

A maior atração do local é mesmo a natureza. Na pousada, podem ser contratados guias, seringueiros capacitados da comunidade, que realizam trilhas ecológicas por entre a mata fechada. Os trajetos duram de 1h30 a 8h, dependendo da disposição de cada um. O passeio custa R$ 30 por grupo.
Um dos condutores mais populares é o simpático Nilson Mendes, primo de Chico Mendes, um dos muitos da família Mendes que ainda vivem na região. Como os outros, ele ajuda a descortinar um pouco mais desta desconhecida Amazônia.

Jannyne Barbosa
Descubra as belezas da floresta amazônica acreana em Xapuri

Autodidata, o seringueiro estudou até a quarta série, mas é capaz de não apenas identificar cada planta, como também de dizer seu nome científico, sua utilidade e outras curiosidades. Seus olhos atentos descobrem pássaros e insetos escondidos por entre o verde. Com um pouco de sorte, animais maiores se mostram, como macacos, pacas e cotias. 

Por todo o caminho, os cortes nas árvores e os copinhos de metal pendurados revelam o caminho dos seringueiros. Com a naturalidade de quem passou a vida ali, Mendes dá uma demonstração de como é extraído o látex. Mas acompanhar o dia dos trabalhadores é mais difícil. Os seringueiros saem de casa antes das 3 da manhã.

Camila Sayuri
Visitantes posam para a foto ao pé da centenária samaúma, a Rainha da Floresta

Um dos pontos altos do passeio é apreciar a centenária samaúma, também chamada de “Rainha da Floresta”. Para abraçá-la, são necessárias mais de 20 pessoas. Então, prepare a máquina fotográfica e registre sua imagem aos pés da gigante.

Apenas dois dias na pousada são suficientes para deixar o estresse da vida urbana para trás - lá não há nem sinal de celular. Antes ou depois da visita ao Seringal, aproveite para conhecer as riquezas da capital Rio Branco.

Serviço:
Pousada Ecológica Seringal Cachoeira
Preço:
Diárias nos chalés por R$ 130 para o casal, na suíte presidencial por R$ 190 para três pessoas e nos belichários por R$ 30 por pessoa.
Contato: (68) 9947-8388 (pousada) ou (68) 3901-3013 (Secretaria de Esportes, Turismo e Lazer do Acre - Setul);  promoção.turismo@ac.gov.br
Quem leva:  - Kampa Turismo; kampatur@kampatur.com.br; (68) 3223 0333
- Kampô Promoções e Eventos; (68) 3224-1999

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Rio Acre atinge seu menor nível em 40 anos: 1m55cm



Nesta terça-feira, dia 6, o nível do rio Acre atingiu a cota história de 1m55cm. É o menor nível já registrado pela Defesa Civil em 40 anos. 

Segundo Ana Cristina Strava, coordenadora de operações do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) em Porto Velho, o nível atual está ainda mais baixo do que foi registrado no mesmo período de 2005, quando houve uma seca histórica no Estado.

“Em 2005, a vazante do rio Acre teve a mínima de 1,64 metros, o que preocupa, porque já estamos em 1,55 metro e setembro é um mês ainda mais seco”, revela.

Como os menores níveis do rio são registrados em setembro e a meteorologia aponta chuvas abaixo da média para o próximo trimestre (setembro, outubro e novembro) no Acre, a situação é ainda mais alarmante.

“A região do mar do Caribe está aquecida, o que provoca uma circulação de ar que inibe as chuvas, trazendo uma massa de ar quente e seco mais forte sobre nossa região”, explica o meteorologista Luiz Alves, do Sipam. A falta de chuvas também deixará as temperaturas acima da média. 

Embora ocorram pancadas de chuva no período, somente na segunda quinzena de outubro voltará a chover com regularidade, possibilitando que o nível do rio Acre volte a subir.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Programa vai remunerar famílias da Amazônia por serviços ambientais

Foto: Cedida

A partir deste mês, 18 mil famílias que vivem em situação de extrema pobreza em diferentes áreas da Floresta Amazônica passam a integrar o programa Bolsa Verde. O projeto segue os moldes do Bolsa Família, onde os beneficiários têm que cumprir exigências para receberem o valor mensal de R$ 100.

O Bolsa Verde contempla populações ribeirinhas, famílias que morram nas florestas nacionais ou reservas de desenvolvimento sustentável. A cada trimestre, elas receberão R$ 300 por fomentar a preservação do meio ambiente e evitar crimes como o desmatamento ilegal e a caça predatória. O primeiro pagamento está previsto para dezembro deste ano.

Segundo o ministério do Meio Ambiente, a intenção é atingir todas as 310 unidades de conservação federais, administradas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O programa é braço do projeto “Brasil Sem miséria”, lançado pela presidente Dilma Rousseff, voltado para a questão ambiental.

Segundo Roberto Vizentin, secretario de Extrativismo e do desenvolvimento rural sustentável do MMA, a primeira experiência do programa será na Amazônia. “Neste primeiro momento, ao menos 80 mil pessoas serão contempladas, desde que já tenham se cadastrado no CAD-Único (sistema do governo e da Caixa Econômica Federal responsável pela administração dos pagamentos) e tenham renda per capita de R$ 70/mês”, disse.

Vizentin afirma que o benefício reconhece o papel importante dessas populações na preservação da floresta e da zona costeira do país. “É um incentivo para que seja feito o uso sustentável dos recursos naturais. Não queremos transformar as famílias em jardineiras da floresta. Elas têm o direito de usar a biodiversidade, mas de forma sustentável”, complementa.
Monitoramento
Para coibir ações ilegais cometidas por beneficiários do Bolsa Verde, o governo vai utilizar o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) para monitorar os locais onde estão as famílias contempladas.

“Anualmente, será feito o monitoramento por satélite das áreas onde estão as famílias. Vamos verificar se houve desmatamento, queimadas e outros tipos de crime ambiental. A partir destas informações, cruzaremos dados para saber se aquela comunidade receberá uma punição, como o corte do benefício”, disse Vizentin.

Para Manoel Cunha, presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas da Amazônia, o antigo Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), ao menos 200 mil famílias na Amazônia devem receber o benefício. “Nós somos guardiões da floresta, mas isso só acontecerá se ela permanecer em pé. A iniciativa é importante porque encontramos um valor econômico para a natureza. É como se fosse uma recompensa pela conservação”, disse.
 

sábado, 3 de setembro de 2011

Dia da Amazônia

Ações isoladas e descaso de autoridades mundiais ameaçam a sobrevivência da maior floresta tropical do planeta



Nesta segunda-feira, dia 5, é comemorado em todo o mundo o Dia da Amazônia. A data simbólica foi uma maneira encontrada para buscar alternativas de preservação da maior floresta tropical do planeta e conhecida como pulmão do mundo. O Brasil detém a maior parte dela, com cerca de 70% da floresta pertencente ao território brasileiro. 
Foto: Sérgio Vale

Biopirataria

Devido às mudanças climáticas e a devastação das florestas nativas pelos países ricos em busca do desenvolvimento, o mundo passou a cobiçar a floresta amazônica como se pertencesse a eles. Devido à ausência de fiscalização, por ano estimasse que milhares de espécies animais e vetais sejam contrabandeados para abastecer o comércio ilegal. Essa rica biodiversidade também é roubada e até patenteada por grandes laboratórios dos Estados Unidos, Japão e Europa para a produção de remédios e cosméticos extraídos da floresta.


Foto: Cedida

Crédito de carbono

Alguns estrangeiros também roubam o conhecimento dos povos tradicionais da Amazônia, como indígenas e caboclos, deixando desamparados os moradores que sobrevivem única e exclusivamente da floresta. Enquanto a legislação brasileira não se adequar a nova realidade, do crédito de carbono e do pagamento por serviços ambientais, a floresta amazônica continuará sendo alvo de grileiros de terras, exploradores e contrabandistas de plantão.




Foto: Cedida

Segurança na fronteira
Que o Dia da Amazônia serva de reflexão para que os governos do Brasil e do mundo passem a adotar medidas mais sérias de controle do desmatamento e das queimadas e passe a fiscalizar as fronteiras da Amazônia com mais segurança para evitar o contrabando de espécies vegetais e animais ameaçados de extinção. Precisamos sair do discurso para a prática.


Foto: Sérgio Vale


Saneamento básico

Outro problema grave também é uma contradição. É exatamente entre os estados da Amazônia Legal onde se registra a menor taxa de esgotamento sanitário e tratamento de resíduos sólidos. Ou seja, as grandes capitais e cidades menores estabelecidas às margens dos rios da região despejam o esgoto in-natura nos mananciais, causando sérios danos ambientais e comprometendo a saúde de diversos amazônidas.



Comentários

Apesar de tudo isso não ser novidade para autoridades e ambientalistas de plantão fica registrado aqui o posicionamento deste blog como um canal de debate sobre o meio ambiente. Quem desejar contribuir com sugestões de artigos ou comentários envie as informações para o e-mail senildomelo@gmail.com

  

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Americano retrata espécies ameaçadas de extinção



O americano Joel Satore fotografou em estúdio animais ameaçados de extinção, como parte de um projeto para aumentar a conscientização sobre a preservação da vida selvagem. 

Satore, 49, retratou a maior parte dos animais contra fundos brancos ou pretos para dar mais destaque à aparência impressionante das espécies.
 
Para ele, as fotos de estúdio fazem com que todos os animais tenham o mesmo tamanho proporcional e sejam tratados com a mesma importância.

O americano é fotógrafo da National Geographic Society há 20 anos e planeja registrar espécies em extinção no mundo todo. "As pessoas não vão tentar salvar os animais se não souberem que eles existem."

Satore reuniu algumas das imagens no livro "Rare - America's Endangered Species" ("Raros - As Espécies Ameaçadas da América).