terça-feira, 26 de agosto de 2014

Homem acelerou em mil vezes a taxa de extinção de espécies, diz estudo

30/05/2014 11h50 - Atualizado em 30/05/2014 11h57

Homem acelerou em mil vezes a taxa de extinção de espécies, diz estudo

Pesquisa foi publicada na edição impressa da revista 'Science'.
Apesar do alarme, tecnologia dá esperança para preservar biodiversidade.

Do G1, em São Paulo
Mapa mostra distribuição de espécies de aves ameaçadas de extinção nas Américas, com grandes concentração nas florestas costeiras do Brasil e no Norte dos Andes (Foto: Divulgação/Clinton Jenkins/Science)Mapa mostra distribuição de espécies de aves ameaçadas de extinção nas Américas, com grandes concentração nas florestas costeiras do Brasil e no Norte dos Andes (Foto: Divulgação/Clinton 
Um novo estudo publicado nesta sexta-feira (30) na edição impressa da revista “Science” afirma que as ação humana acelerou em mil vezes a taxa de extinção das espécies de plantas e animais do planeta, em comparação com a taxa natural.
Os dados levantados pelo biólogo Stuart Pimm, da Universidade Duke, dos Estados Unidos, apontam que antes dos humanos, o ritmo de extinção era de uma espécie a cada 10 milhões por ano. Atualmente, essas cifras são de 100 a cada 1.000 por ano.
Apesar dos números alarmantes, o investigador afirma que está otimista porque novas tecnologias permitem aos ambientalistas intensificar esforços para manter a biodiversidade.
O dodó, tipo de ave que foi extinto da natureza devido à ação humana (Foto: Jacob Hoefnagel/Wikimedia Commons)O dodó, tipo de ave que foi extinto da natureza
devido à ação humana (Foto: Jacob Hoefnagel/
Wikimedia Commons)
Entre eles está a criação de um mapa, desenvolvido pelo cientista Clinton Jenkins, do Instituto de Pesquisas Ecológicas, localizado no Brasil, que mostra onde as espécies mais vulneráveis vivem.
O método ajuda a definir prioridades de conservação desses locais e, desta forma, evitar o desaparecimento de animais ou plantas.
Historicamente, a Terra passou por cinco grandes extinções, que aniquilaram mais da metade da vida do planeta.
Atualmente, há um debate entre os cientistas que se perguntam se a humanidade será a causadora da próxima destruição massiva de espécies.
No entanto, já está na “conta de culpa” do ser humano o desaparecimento do pássaro Dodó (Raphus cucullatus), do lobo-da-Tasmânia (Thylacinus cynocephalus) e do lobo-das-Malvinas (Dusicyon australis).

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Onça que comeu mais de 15 cabeças de gado é abatida em Manoel Urbano (AC)



Por Aldejane Pinto

Produtores rurais de uma propriedade próxima da cidade de Manoel urbano, alegam que foram obrigados a matarem a tiros de espingarda, uma enorme onça pintada, que vinha causando um prejuízo considerável na criação de gado da região.

Depois de notarem o sumiço de pelo menos 15 cabeças de bovinos, os moradores de uma região à margem do rio Purus, decidiram investigar o desparecimento da criação.


Só então descobriram que uma onça pintada estava abocanhando a criação. Um caçador montou uma tocaia e conseguiu ficar frente a frente com o felino que foi abatido com pelo menos dois tiros na cabeça.
Depois de abatida, a onça teve fotos divulgadas com exclusividade a este repórter, mediante a garantia de manter em sigilo o nome dos moradores, que apesar do prejuízo, temem represália por parte dos órgãos ambientais.
"Nos vimos obrigados a matá-la para evitar mais prejuízo", disse um morador. O abate da onça pintada ocorreu no início deste mês.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Índios yawanawa dançam durante festival no Acre



Índios yawanawa dançam durante o festival Mariri, na aldeia de Mutum, na floresta amazônica, no Estado do Acre. Durante cinco dias de agosto, o povo yawanawa, que vive em uma reserva no Norte do Brasil, demarcada em 1933, celebra seu estilo de vida através da dança, arte e outras expressões culturais.  


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Brasil: taxa de desmatamento e emissões de gases-estufa sofre redução



A Noruega, país rico por seu petróleo e gás, pagou 10,3 bilhões de coroas (US$ 1,7 bilhão) para combater o desmatamento tropical de 2008 a 2013 no Brasil e em outros lugares, de acordo com um relatório feito pela Agência Norueguesa de Cooperação para o Desenvolvimento (Norad, na sigla em inglês), financiada pelo governo.

“A taxa de desmatamento do Brasil e as correspondentes emissões de gases-estufa caíram fortemente”, disse o relatório sobre o progresso da proteção na Amazônia, a maior floresta tropical do mundo. 
Projetos financiados com dinheiro norueguês no Brasil estão “traçando o caminho para futuras reduções”, disse o documento. 
A Noruega destinou ao Brasil US$ 720 milhões para ajudar a apoiar programas no país, informou o relatório. A Noruega prometeu ao Brasil, em 2008, até US$ 1 bilhão para ajudar a desacelerar o desmatamento, dependendo do desempenho brasileiro.
Sob um acordo semelhante em 2010, a Noruega se comprometeu em destinar até US$ 1 bilhão para a Indonésia, a qual tem a terceira maior floresta tropical, atrás apenas da Amazônia e de uma floresta no Congo, afetada por desmatamento de grandes áreas para dar espaço para plantações.
Florestas absorvem dióxido de carbono quando crescem e o liberam quando apodrecem ou queimam. O desmatamento, feito principalmente para abrir espaço para plantação, responde por um quinto das emissões humanas dos gases do efeito estufa, de acordo com estimativa da ONU.
Fonte: G1

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Em 16 anos, poluição do ar pode matar até 256 mil em SP, diz pesquisa


A poluição atmosférica pode matar até 256 mil pessoas nos próximos 16 anos no Estado. Nesse período, a concentração de material particulado no ar ainda provocará a internação de 1 milhão de pessoas, e um gasto público estimado em mais de R$ 1,5 bilhão, de acordo com projeção inédita do Instituto Saúde e Sustentabilidade, realizada por pesquisadores da USP. A estimativa prevê que ao menos 25% das mortes, ou 59 mil, ocorram na capital paulista.
Os resultados indicam que, no atual cenário, a poluição pode matar até seis vezes mais do que a Aids ou três vezes mais do que acidentes de trânsito e câncer de mama. A população de risco, ou seja, as pessoas que já sofrem com doenças circulatórias, respiratórias e do coração, serão as mais afetadas, assim como crianças com menos de 5 anos que têm infecção nas vias aéreas ou pneumonia.
Entre as causas mais prováveis de mortes provocadas pela poluição, o câncer poderá ser o responsável por quase 30 mil casos até 2030 em todos os municípios de São Paulo. Asma, bronquite e outras doenças respiratórias extremamente agravadas pela poluição podem representar outros 93 mil óbitos, já contando a estimativa de crianças atingidas no período.
Doutora em Patologia pela Faculdade de Medicina da USP e uma das autoras da pesquisa, Evangelina Vormittag afirma que a magnitude dos resultados obtidos pela projeção, que tem como base dados de 2011, comprova a necessidade de o poder público implementar medidas mais rigorosas para o controle da poluição do ar.
Nessa lista estão formas alternativas de energia, incentivo ao transporte não poluente, como bicicleta e ônibus elétrico, redução do número de carros em circulação e obrigatoriedade de veículos a diesel utilizarem filtros em seus escapamentos. O programa de instalação de faixas exclusivas de ônibus e de ciclovias na capital, desenvolvido pelo prefeito Fernando Haddad (PT), é indicado como bom exemplo, ainda que os resultados para a saúde pública não estejam mensurados. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Fonte: Portal UOL

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Indústria de preservativos vira atração turística no Acre



Na cidade de Xapuri, no Acre, uma indústria sustentável de camisinhas virou atração turística. A Natex, que utiliza látex de seringal nativo, produz 100 milhões de preservativos por ano, segundo o governo do Acre.

As atividades para os turistas que visitam a região começam com a possibilidade de assistir à retirada da borracha no meio da mata. E, depois de ouvir as histórias da vida nos seringais nativos, o visitante pode ver o látex ser transformado em preservativo.

Segundo a Secretaria de Turismo do Acre, Rachel Moreira, o leite retirado das seringueiras da Reserva Extrativista Chico Mendes garante o sustento de mais de 400 famílias envolvidas direta e indiretamente na produção das camisinhas.

Criada em 2002 e operando desde 2007, a Natex é uma iniciativa do Governo do Acre em parceria com os ministérios da Saúde, Integração Nacional, Superintendência da Zona Franca de Manaus e Banco Interamericano de Desenvolvimento. Toda a produção é direcionada para o Programa DST/Aids do Ministério da Saúde.