terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Guarda florestal flagra cobra engolindo canguru na Austrália

Da France Presse

Um guarda florestal australiano registrou o momento em que uma píton engolia trabalhosamente um canguru inteiro no parque nacional Nitmiluk (Foto: Reprodução/Facebook/Northern Territory Parks and Wildlife)Um guarda florestal australiano registrou o momento em que uma píton engolia trabalhosamente um canguru inteiro no parque nacional Nitmiluk (Foto: Reprodução/Facebook/Northern Territory Parks and Wildlife)
Um guarda florestal australiano imortalizou o momento em que uma píton engolia trabalhosamente um canguru inteiro, um alimento que ela pode levar até três meses para digerir.
Paul O'Neill, funcionário do parque nacional Nitmiluk, no Território do Norte, se converteu em espectador do banquete na segunda-feira ao ouvir os sons de alerta dos pássaros.
"Primeiro vi uma cobra, uma píton de oliva, mas ao olhar mais de perto vi que havia acabado de matar um canguru jovem e se preparava para devorá-lo", explicou O'Neill à AFP. "É a maior presa que uma serpente deste tamanho pode comer", acrescentou.
A píton media entre 2,5 e 3 metros de comprimento. Precisou de 40 minutos para engolir a presa, enquanto o guarda florestal tirava fotos da cena (Foto: Reprodução/Facebook/Northern Territory Parks and Wildlife)A píton media entre 2,5 e 3 metros de comprimento. Precisou de 40 minutos para engolir a presa, enquanto o guarda florestal tirava fotos da cena (Foto: Reprodução/Facebook/Northern Territory Parks and Wildlife)
A píton media entre 2,5 e 3 metros de comprimento. Precisou de 40 minutos para engolir a presa, enquanto o guarda florestal tirava fotos da cena.
"Realmente teve problemas para tragar a protuberância do ventre, depois o canguru deslizou", disse. "Este alimento durará entre dois e três meses", afirmou.
Segundo ele, provavelmente a píton surpreendeu o canguru enquanto ele comia ameixas caídas de uma árvore e o matou asfixiando-o.
A píton de oliva, uma cobra constritora, é uma das maiores da Austrália. Pode medir até 4,5 metros de comprimento e pesar até 20 km. Não é venenosa e tem, sobretudo, hábitos noturnos.
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Lista global põe Petrobras entre as 20 empresas que mais poluíram


Petrobras foi apontada como uma das 20 empresas do mundo que mais lançaram gases-estufa à atmosfera em 2013, de acordo com relatório que analisou as emissões das 500 maiores companhias do planeta, feito pelo grupo de comunicação e informação financeira Thomson Reuters.
O estudo divulgado nesta semana informa que, sozinha, a estatal brasileira emitiu 73,4 milhões de toneladas de CO2 equivalente (medida que soma a concentração de dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e outros gases), ficando na 20ª posição do ranking.
Somados os poluentes da Petrobras e de outras 19 corporações de países como China, Índia, Alemanha e Estados Unidos, o total emitido salta para 2,76 gigatoneladas de CO2 equivalente.
Já as 500 empresas juntas lançaram 4,96 gigatoneladas de poluentes, 13,8% do total das emissões globais de 2013, que vêm da queima de combustíveis fósseis, do desmatamento e outras atividades humanas.
O documento não apresenta o quanto de gases foi produzido pela companhia brasileira em 2010, ano-base considerado pelo relatório. Mas a Petrobras admite o acréscimo nas emissões, alegando que é resultado do uso acentuado de termelétricas, acionadas “em níveis acima da média usual” em função dos baixos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas (leia mais abaixo).
O montante de gases-estufa produzido pelo “grupo dos 500” é 3,1% maior em relação a 2010. A alta é preocupante já que, segundo o relatório, é preciso diminuir a quantidade de gases-estufa, não aumentá-la. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o ideal era que, por ano, as emissões do setor privado caíssem em média 1,4%. O que se viu, no entanto, foi uma alta anual média de 1%.
De acordo com um painel internacional de cientistas ligado à ONU, o IPCC, uma maior quantidade de gases-estufa na atmosfera pode aumentar a temperatura do planeta e causar distúrbios no clima, como secas, enchentes, degelo dos polos e aumento do nível do mar.
Os especialistas afirmam que é preciso diminuir entre 40% e 70% do total de gases lançados até 2050 e zerar essa taxa até 2100 para conter a elevação da temperatura global em 2ºC. A temperatura média da Terra já subiu 0,85ºC com relação à era pré-industrial.
A Vale S/A, mineradora do Brasil, é apresentada no documento como exemplo de redução de emissões após alterações na estrutura da companhia. A diminuição de investimentos na área de alumínio e ferro-gusa ajudaram a cortar em 23% o montante de gases-estufa produzido.222 
tiveram redução nas emissões
De acordo com Tim Nixon, diretor de sustentabilidade da Thomson Reuters e coautor do relatório, 222 empresas da lista apresentaram queda das emissões. Algumas por investir mais na inovação tecnológica e eficiência energética. Outras, por desinvestimentos ou problemas econômicos.

Segundo ele, as empresas em questão estão dispostas a “descarbonizar” a economia, ou seja, contribuir para diminuir os impactos ambientais e frear o aquecimento global. No entanto, é preciso traçar uma trajetória melhor para ter mais êxito nesta luta.
Fonte: G1natureza

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

2014 pode ser o ano mais quente desde 1850, diz agência da ONU




O ano de 2014 caminha para ser um dos mais quentes já registrados, senão o mais quente, caso as temperaturas permaneçam acima da média até o fim de dezembro. A informação preliminar foi divulgada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), na Conferência Climática das Nações Unidas, a COP 20, em Lima.

Na prévia do relatório “Status Global do Clima 2014”, a agência da ONU apontou que de janeiro a outubro deste ano a temperatura média da superfície da Terra e dos oceanos foi de 14,57 graus centígrados, 0,57ºC acima da média entre 1961 e 1990, período usado como referência pela OMM.

O recorde até então é de 0,55 grau centígrado, registrado em 2005 e 2010. Se as temperaturas de novembro e dezembro seguirem essa tendência, 2014 passará a ser considerado o ano mais quente desde 1850, quando esse tipo de medição foi iniciado.

A confirmação só deve acontecer no primeiro trimestre de 2015. Mas para a OMM, já é possível afirmar que dos 15 anos mais quentes da história, 14 foram no século 21.

“O que vimos neste ano é consistente com o que esperamos de um clima em mudança”, disse Michel Jarraud, secretário-executivo da OMM, em comunicado divulgado pela instituição. “As emissões recordes de gases-estufa associadas às concentrações de gases na atmosfera estão levando o planeta para um futuro incerto e inóspito”, complementou.

A análise é feita a partir de resultados obtidos pela Agência Americana Oceânica e Atmosférica, a NOAA, o Met Office, da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, e a agência espacial americana, a Nasa.


Impactos no Brasil
O documento da OMM cita a seca na região Sudeste do Brasil como uma das anomalias que ocorreram em consequência da temperatura global maior.

De acordo com o texto, a seca severa em áreas do leste do país e na região central “causou um déficit hídrico grave que se estende por mais de dois anos. A cidade de São Paulo tem sido particularmente afetada com a grave escassez de água e o baixo nível do reservatório Cantareira”, disse o informe.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Asfalto desmorona e BR-364 tem trecho interditado parcialmente em RO



Um trecho da BR-364, na altura do Distrito de Vista Alegre do Abunã, em Rondônia, desmoronou e a Polícia Rodoviária Federal interditou parcialmente a rodovia para a passagem de apenas um veículo por vez.

O fenômeno foi ocasionado pelas fortes chuvas que atingem a região. O nível do Rio Madeira está em 15m68cm próximo à balsa. Mas essa medida ainda está a dois metros da cota de transbordamento.


De acordo com o coordenador da Defesa Civil Estado do Acre, Coronel Gundim, não existe previsão de uma nova cheia como a ocorrida no mês de março deste ano. “Não adianta ficar assustando a população sobre esse fato. Trabalhamos em cima de informações verdadeiras”, disse.    

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Encontrado na Bolívia fósseis de animal pré-histórico


Uma reserva de gonfotérios, ou mastodontes, foi encontrada no sudeste da Bolívia, em uma rica região paleontológica, uma descoberta que pode permitir a realização de um estudo chave sobre estes animais, que viveram entre 10.000 e 12.000 anos, informou um pesquisador nesta quarta-feira. 

"A descoberta deste novo sítio se deu graças aos moradores, que relataram a existência de 'ossos de gigantescos cavalos'", contou à AFP o cientista da Sociedade Científica Universitária de Paleontologia (Sociupa) de Sucre, capital de Chuquisaca, Omar Medina.

Ele explicou que nas últimas semanas, "foram feitas visitas ao sítio 'KolpaKasa' (em Chuquisaca), com uma área de aproximadamente 1.500 metros quadrados e os restos encontrados são claramente atribuídos a gonfotérios".

Medina, que chefia pesquisas no departamento de Chuquisaca, explicou que "foram recuperadas, principalmente, vértebras e fragmentos de molares".

"É uma jazida chave para poder estudar estes animais, sua distribuição e/ou migração pelo território sul da Bolívia", disse, instando a realização de tarefas para evitar uma deterioração maior por efeito de erosão.

Em Chuquisaca foram encontradas nas últimas décadas fósseis de diferentes épocas pré-históricas, entre eles, também de mastodontes.

Nos arredores de Sucre fica a reserva Cal Orcko (morro de cal, em quéchua), uma das maiores jazidas do mundo de fósseis, com mais de 5 mil vestígios de 65 milhões de anos, ao final do Cretáceo.

Medina acredita que o sudeste da Bolívia, na cabeceira do Chaco do país, se situa como a meca da paleontologia mundial, pela variedade das peças encontradas, embora a ajuda estatal continue sendo escassa.

Fonte: UOL