terça-feira, 10 de junho de 2008

Estrada do Pacífico é o prinicpal meio de integração e desenvolvimento sustentável entre Brasil e Peru


Avaliar os benefícios associados à abertura de novas rotas comerciais e pólos de desenvolvimento regional sustentáveis foram os temas principais do Seminário Internacional "Saída para o Pacífico e Áreas de Livre Comércio – Oportunidades de Integração e Desenvolvimento". Durante o evento, realizado nos dias 6 e 7 deste mês, em Rio Branco e Puerto Maldonado, no Peru.
Uma avaliação da perspectiva de crescimento no comércio entre os dois países, a necessidade de
estruturação das Áreas de Livre Comércio na região Norte e as oportunidades que
podem surgir com a abertura de uma rota terrestre e outra aérea de acesso ao Pacífico .

A conclusão da rodovia Interoceânica, que ligará o Brasil aos
portos peruanos de Ilo, Matarani e San Juan pelo estado do Acre poderá reduzir
em aproximadamente 6 mil quilômetros a distância comercial entre o Brasil e
os países asiáticos. Por essa rota, poderá ser escoada parte da produção
industrial e agropecuária nacional. Somente no ano passado, as exportações para
a Ásia representaram 14,7% do volume de embarques de produtos brasileiros para o
exterior. Um mercado que deve ser ampliado nos próximos anos.

A provável demanda por mais investimentos no aparato estatal de vigilância, policiamento e controle aduaneiro na região de fronteira também foram alvo de exposições e debates
por membros de órgãos como Ministério da Defesa, Receita Federal do Brasil,
Polícia Federal e Rodoviária Federal.

O Seminário foi promovido pelo Sindicato Nacional dos
Analistas - Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita) e conta com o
apoio da Comissão da Amazônia e Integração Nacional da Câmara dos Deputados,
Embaixada do Peru no Brasil, Sebrae e Governo do Estado do Acre.

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