O índice de radiação UV (ultravioleta) atinge nível extremo (o maior de todos) em diversas localidades do país, a partir desta quinta-feira (9) até a terça-feira (14), de acordo com previsão do Cptec/Inpe (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
O Índice Ultravioleta (IUV) é uma medida da intensidade da radiação, relevante aos efeitos sobre a pele humana, incidente sobre a superfície da Terra. O IUV representa o valor máximo diário da radiação ultravioleta. Isto é, no período referente ao meio-dia solar, o horário de máxima intensidade de radiação solar.
Como a cobertura de nuvens é algo muito dinâmico e variável, o IUV é sempre apresentado para uma condição de céu claro. Isto é, para ausência de nuvens que, na maioria dos casos, representa a máxima intensidade de radiação. A partir do nível 11 é considerado extremo.
Como a cobertura de nuvens é algo muito dinâmico e variável, o IUV é sempre apresentado para uma condição de céu claro. Isto é, para ausência de nuvens que, na maioria dos casos, representa a máxima intensidade de radiação. A partir do nível 11 é considerado extremo.
No Rio de Janeiro, até sexta (10), o índice será 13, mas subirá para 14 nos próximos dias. Nesta quarta-feira (8), o IUV era moderado, nível 4, com nuvens, as 15h30. A temperatura marcada era de 35ºC, com previsão de dias um pouco menos quentes, com máxima de 34ºC.
Em São Paulo capital, Florianópolis e Belo Horizonte, o nível de radiação UV deve chegar ao ponto máximo de 14 já na sexta-feira (10). As temperaturas devem ficar entre 21º e 32ºC em SP. No Guarujá, o índice fica em 13 até domingo (12), quando sobe para 14, de acordo com a previsão do Inpe.
Em Curitiba, o nível se mantém em 14 de quinta (9) a terça (14). Já em Palmas, o índice deve ficar em 13 nesta quinta (9), mas a previsão é de queda para 12 nos dias seguintes. Em Belém e Fortaleza, a previsão é de nível de radiação 12 para toda a próxima semana.
Perigos
Os raios UV podem causar sérios danos à saúde, como o envelhecimento precoce, o câncer de pele, problemas oculares e até mesmo alterações no sistema imunológico. Eles são responsáveis também pelas queimaduras.
Para nos protegermos dos efeitos nocivos dos raios UV devemos tomar alguns cuidados. Um deles é evitar se expor ao sol entre dez da manhã e três da tarde, horário em que o sol é mais forte. Além disso, ao praticar atividades ao ar livre ou ao passar o dia na praia, devemos nos proteger com chapéus, óculos de sol e aplicar o protetor solar.
O protetor solar atua como uma barreira química que absorve os raios UV, impedindo que eles danifiquem a pele. Protetores que formam uma camada opaca sobre o corpo atuam também como uma barreira física, refletindo a luz solar.
Concentração de Ozônio
O ozônio é o principal responsável pela absorção de radiação UV. A concentração de ozônio, medida em unidades Dobson (DU), integrada na coluna atmosférica é utilizada como parâmetro de entrada no modelo computacional utilizado para o cálculo do IUV.
Essa concentração de ozônio é distribuída verticalmente de acordo com perfis atmosféricos teóricos relativos a posição geográfica da localidade. A concentração máxima de ozônio localiza-se na estratosfera (entre 20 e 40km de altitude).
Hora do dia
Cerca de 20 a 30% da quantidade de energia UV no verão chega a Terra em torno do meio-dia (entre 11h e 13h), e cerca de 70 a 80% entre as 9h e 15h. A presença de nuvens e aerossóis (partículas em suspensão na atmosfera) atenua a quantidade de radiação UV em superfície. Porém, parte dessa radiação não é absorvida ou refletida por esses elementos e atinge a superfície terrestre. Deste modo, dias nublados também podem oferecer perigo, principalmente para as pessoas de pele sensível.
A areia pode refletir até 30% da radiação ultravioleta que incide numa superfície, enquanto na neve fresca essa reflexão pode chegar a mais de 80%. Superfícies urbanas apresentam reflexão média entre 3 a 5%.
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