terça-feira, 23 de outubro de 2007

Cuzco: rota mundial do turismo

Cuzco é conhecida como a capital do antigo império Inca. Sendo a segunda cidade mais importante do Peru com 500 mil habitantes. Sua principal atividade econômica é o turismo. Por ano o lugar chega a receber 1 milhão de turistas de várias partes do mundo. Na América Latina, a cidade só perde em número de visitantes para Rio de Janeiro e Buenos Ayres.

Entre as principais atrações turísticas, destaque para as ruínas históricas de Machupicchu, que fica a quatro horas de trem saindo do centro de Cuzco. Cada viagem não sai por menos de 120 dólares. Os restaurantes são sofisticados e possuem uma culinária bastante diversificada. O alto das cordilheiras também é bastante visitado pelos turistas, assim como o mirante, o centro arqueológico e o Coliseum Salsayhuama, palco das batalhas medievais do início do século passado.

Com a criação de uma rota aérea Rio Branco/Cuzco, os empresários da capital acreditam na consolidação dos negócios e do turismo entre os dois países. Mas, a viagem também pode ser feita pela estrada Interoceânica (rodovia do pacífico). Saindo da capital acreana são 1200 quilômetros até Cuzco. A rodovia está sendo pavimentada por um consórcio de empresas liderado pela Odebrecht. A obra tem um custo total de 600 milhões de dólares e o governo brasileiro tem participação no negócio por meio do BNDES. De acordo com Mário Cordino, engenheiro da Odebrecht, a previsão é que a estrada seja concluída em meados de 2009.

sábado, 20 de outubro de 2007

Porto Acre se firma como o maior produtor de melancia do Estado

O período de colheita da melancia já está terminando, mas 2007 não será esquecido tão facilmente pelos produtores rurais de Porto Acre. O município registrou a melhor safra de melancia dos últimos anos. No entanto, os agricultores reclamam da ausência de transporte para entrega das frutas nos mercados da capital.

- Tiramos o produto da colônia e viajamos por até 10 horas em batelão particular pelo rio Acre para chegar à cidade de Porto Acre. Até o mercado Elias Mansour em Rio Branco é outra maratona. Pagamos um frete que faria de R$ 100 a R$ 200, para o caminhoneiro -, conta o produtor rural Raimundo Fé em Deus (foto).

A expectativa é que essa realidade mude com a construção do Ceasa (Central de Abastecimento) pelo prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim. Um ramal saindo da estrada de Porto Acre até a margem do rio também é aberto pelo governo do Estado. A obra vai permitir o escoamento da produção durante o verão.

domingo, 14 de outubro de 2007


Fortaleza do Abunã: refúgio dos acreanos

Distante 280 quilômetros de Rio Branco, o balneário de Fortaleza do Abunã (RO) com belas praias e opções de lazer se consolidou como o principal poente do acreano.
De acordo com empresários do setor hoteleiro, 90% dos turistas que freqüentam a praia de Fortaleza do Abunã são oriundas do Acre. Muita gente já fixou moradia no local. Para eles, o balneário é a única opção de lazer da região.
“Venho aqui há 15 anos na companhia de meu pai. No início vinha para pescar. Em Rio Branco não temos nenhum ambiente parecido. Nos fins de semana e feriados viajo à Fortaleza do Abunã acompanhado da esposa e um grupo de amigos”, disse o policial militar Marcos Ruck.

Paraíso pode desaparecer com a hidrelétrica do Madeira

Os cerca de 500 habitantes que residem em Fortaleza do Abunã lamentam a possibilidade do balneário vir a deixar de existir após a construção do complexo hidrelétrico do Rio Madeira. A obra de mais de R$ 20 bilhões, prevista para iniciar no próximo ano, segundo especialistas, afetaria a bacia do rio Abunã, exatamente onde está situado o balneário. O administrador da cidade, Cláudio Torres, no entanto afirma que o lugar não será afetado pela hidrelétrica. “Fui em todas as audiências públicas e os engenheiros de Furnas e Odebrecht me garantiram que a praia de Fortaleza do Abunã não iria desaparecer”, disse o administrador