segunda-feira, 31 de março de 2014

DEFESA CIVIL DIZ QUE CHEIA ATINGE SEIS CIDADES E AFETA MAIS DE 20 MIL PESSOAS DIRETAMENTE EM (RO)

3132014-144001-cheia_familias.jpg
Um relatório da Defesa Civil Estadual divulgado na manhã desta segunda-feira (31), atualizou os dados referentes a enchente no estado, e revela que a população de seis cidades sofre com o desastre natural, com maior incidência sobre a capital, Porto Velho.

No interior, cinco municípios registram famílias desabrigadas e desalojadas e já pediram auxilio da Defesa Civil.

Em Guajará Mirim e Nova Mamoré, cidades que sofrem com o isolamento terrestre, subiu o numero de desabrigados, e desde a semana passada, o governo deslocou para a região homens da Força Nacional de Segurança e da Saúde.

Guajará registra atualmente 59 famílias desabrigadas e 554 desalojadas. Em Nova Mamoré, a enchente expulsou de casa 17 famílias e desalojou outras 77.

Em Candeias do Jamari, a Defesa Civil informou que subiu para 25 0 número de famílias desabrigadas e 45 estão desalojadas.

Na cidade de Jaru, onde o nível do rio também subiu, 25 famílias foram atingidas. Outras 19 estão em abrigos públicos em Pimenta Bueno e 350 foram afetadas indiretamente.

Já em Costa Marques apenas uma família está desabrigadas e 30 desalojadas. Em Porto Velho 1.384 famílias espalhadas nos 75 abrigos públicos e 3.464 desalojadas, o que totaliza 4.800 famílias afetadas, num total aproximado de vinte mil pessoas vítimas da enchente.
Fonte: RONDONIAGORA

sexta-feira, 28 de março de 2014

Cheia do rio Madeira: Acre continua isolado por terra do restante do país






Como medida de segurança, o Dnit anunciou a suspensão temporária do tráfego pela BR-364, nos trechos entre os quilômetros 868 e 862 da rodovia, localizados em Rondônia. Nos referidos trechos a lâmina d’água que cobre a pista está com 1,40 metro de profundidade. O Estado do Acre continua isolado do restante do país por terra. (Foto: Pedro Devan).

segunda-feira, 24 de março de 2014

Novo porto na BR-364 contará com três balsas ligando o AC a RO

O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) informou que o novo porto para atracamento de balsas sobre o Rio Madeira, em Rondônia, ficaria pronto ainda neste domingo, 23. Homens do Exército, Polícia Rodoviária Federal e do DNIT realizam ações de desobstrução desde a última quinta-feira.
unnamed (4)
Para chegar ao novo local de atracagem das balsas, os caminhoneiros terão de percorrer um caminho um pouco maior, formado por muita vegetação submersa. Eles também vão trilhar um caminho entre copas de árvores e pontos de extremo alagamento. Em alguns trechos a água já chega a cobrir a rodovia em mais de 1,50m, tornando o trânsito arriscado e prejudicando a viagem dos condutores e produtos transportados.
O novo ponto de encontro dos caminhões será liberado a cerca de 150 quilômetros da capital rondoniense.  Da última vez que se improvisou um porto na região bastou menos de cinco horas de atividade do espaço para o surgimento de novos problemas. A situação era bem menos preocupante.
O novo porto, feito na região de Nova Mutum, tinha solo extremamente úmido, e ocasionou o atolamento de três caminhões. À época, a travessia de veículos precisou ser interrompida.
No início do mês, o inspetor João Bosco Ribeiro, da PRF, reafirmou a presença de equipes e o continuo trabalho dos profissionais para resolver o problema. Ele também ressaltou preocupação, afirmando o seguinte: “Eu não vejo uma luz no fim do túnel, pelo contrário, fica mais escuro a cada dia. Hoje o rio atingiu 18,87, e vai a 19 metros. A situação está crítica. Quando a gente encontra uma alternativa, surge outro problema”, relatou o inspetor.
E a situação só se complica no dia a dia. O Rio Madeira, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), já ultrapassa os 19,40m. O nível só era esperado para o início de abril.
Fonte: AC24horas

sexta-feira, 21 de março de 2014

CHEIA DO RIO MADEIRA: TRÁFEGO ENTRE RONDÔNIA E ACRE PELA 364 ESTÁ SUSPENSO


2132014-115508-rjacy.jpg
Sem condições de segurança para o tráfego nos trechos inundados da BR-364 entre Porto Velho e Rio Branco, o DNIT e PRF suspenderam o trafego nos trechos inundados, que só deve ser retomado na próxima segunda-feira, quando os dois órgãos esperam ter concluído a construção de um ponto provisório para atracamento das balsas.
Na manhã desta sexta-feira, o superintendente do DNIT, Fabiano Cunha e o inspetor da PRF João Bosco Ribeiro anunciaram o bloqueio na rodovia.
Duas balsas serão recuadas em um trecho de 16 km pelo Rio Madeira, numa travessia que vai demorar cerca de doze horas.
Pelo local somente caminhões e carretas transportando alimentos, combustíveis e medicamentos terão autorização para seguir viagem.
Fonte: RONDONIAGORA

quinta-feira, 20 de março de 2014

Tráfego na BR-364 para o Acre será restrito a caminhões com alimentos e combustível

2032014-124327-m_br364.jpg
Com a lâmina d’água subindo a cada dia sobre quatro pontos da BR 364, entre Porto Velho e Rio Branco, a Polícia Rodoviária Federal e o Departamento Nacional de Infra Estrutura e Transporte (DNIT), decidiram que a partir desta sexta-feira (21), a travessia nos trechos inundados será permitida apenas para caminhões transportando alimentos e combustível para o Acre e as regiões atingidas pela cheia em Rondônia.

A medida foi confirmada nesta quinta-feira (20), pelo inspetor João Bosco Ribeiro da PRF, durante reunião entre os governadores Tião Viana (PT) do Acre e Confúcio Moura (PMDB), de Rondônia. “Iremos checar as notas das mercadorias e se elas indicarem como destino uma localidade que não seja o Acre ou a região de Guajará Mirim e Abunã, iremos pedir para o motorista retornar. Os trechos inundados estão a cada dias mais críticos e nós e o DNIT só estamos mantendo a passagem dos veículos de carga, devido a necessidade de abastecer o estado do Acre”, disse Ribeiro aos dois governadores.

Segundo a PRF, com a rodovia em condições normais, cerca de quinhentas carretas seguiam para o Acre diariamente. Com o aumento do nível do Madeira, esse fluxo caiu quase que 90%. Caso o Acre alugue balsas para transportar os caminhões a travessia vai durar cerca de quatorze horas até a margem do rio Abunã.

Tião Viana agradeceu o apoio que seu Estado vem recebendo dos órgãos federais e do governo de Rondônia e seguiu para visitar Jacy Paraná e a região da Antiga Mutum-Paraná.
Fonte: RONDONIAGORA

quarta-feira, 19 de março de 2014

PRF CONFIRMA BURACO DE GRANDES PROPORÇÕES EM TRECHO INUNDADO DA BR-364

1932014-102512-pedras.jpg












Uma inspeção de rotina da Polícia Rodoviária Federal em um dos trechos inundados da BR 364, na comunidade da Antiga Vila Mutum Paraná, distante 180 km de Porto Velho, detectou a abertura de um buraco de grandes proporções em um longo trecho submerso da rodovia, próximo ao ponto provisório de atracamento das balsas.

A informação foi confirmada pelo inspetor João Bosco Ribeiro, da PRF, que esteve ontem no local e na manhã desta quarta-feira (19), retornou novamente para o trecho. Ribeiro informou que desde ontem, operários de uma empresa contratada pelo DNIT estão transportando grande quantidade de pedras para a região. A obra emergencial no local será a mesma realizada em Jacy Paraná, onde foram colocadas pedras nas laterais e sobre a pista. Ele negou, porém o rompimento da rodovia, boato espalhado ontem nas redes sociais. “A situação é crítica, mas não houve o rompimento de nenhum trecho. Estou retornando agora pra lá para acompanhar os serviços. A cada dia fica mais complicada a travessia, mas enquanto houver condições para atravessar, iremos controlar a passagem”, informou o inspetor.
Fonte: RONDONIAGORA

terça-feira, 11 de março de 2014

Cheia do rio Madeira: caminhoneiros se recusam a transportar cargas para o Acre


1132014-104930-caminhoes_fid.jpg
Um grupo de dezessete caminhoneiros está parado em um posto de combustível na cidade de Candeias do Jamari, distante 25 km de Porto Velho, aguardando orientações das empresas para as quais prestam serviços, para definirem o destino das cargas que transportam.

Todos estão transportando mercadorias que já deveriam ter sido descarregadas em Rio Branco no último sábado, mas se recusam a seguir viagem alegando falta de segurança para trafegar na rodovia que liga Rondônia ao Acre. "A gente vem acompanhando pela imprensa e conversando com outras colegas sobre os perigos que a estrada oferece por causa da enchente. Já houve caso de caminhões abandonados no meio do trecho porque apresentaram problemas devido à agua e a gente não vai arriscar. Vamos aguardar para saber o que os contratantes vão definir", disse Fredson Caetano, um dos motoristas.
Caetano transporta uma carga de 39 toneladas de açúcar, remessa que tinja como previsão de entrega o ultimo dia 8, mas até agora cumpriu apenas metade da viagem.

A PRF disse que não vai obrigar nenhum caminhoneiro a trafegar pelos trechos inundados, mas afirmou que garante a segurança necessária para a travessia de carros de grande porte.

Fonte: RONDONIAGORA