segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Seja inteligente: ajude a salvar o meio ambiente

Para muitos o tema não desperta interesse. Quando se fala em desenvolvimento sustentável e preservação da biodiversidade, logo associam o problema a interesses particulares. Enquanto esse pensamento norteia grande parte da sociedade, o planeta azul (ou seria preto de gases poluentes e queimadas) pede socorro.
Há cerca de dois anos comecei a me interessar por reportagens sobre meio ambiente. São matérias sempre mais difíceis de serem produzidas (pela logística e deslocamento), porém são também as mais preferidas do público. Mas não se tornou um interesse meramente profissional. Lendo o livro Mundo Sustentável, do jornalista André Trigueiro, percebi o quanto posso contribuir para um futuro menos catastrófico para as minhas futuras gerações. Gestos simples e atitudes inteligentes podem fazer a diferença.

Numa hera onde é comum encontrarmos a figura do ‘Zé Sujão’ e suas garrafas plásticas, a iniciativa pela preservação do meio ambiente parece ser o único caminho. Essa semana estive na Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMEIA), onde apanhei quinze mudas de diversas árvores como Ipê e Açaí. Seguindo os conselhos do meu bom amigo, professor Claudemir Mesquita (um estudioso das questões ambientais), resolvi reflorestar a margem do igarapé Fundo, no curso onde ele passa ao lado da minha residência, no Conjunto Esperança.

Se todas as mudas ‘vingarem’, dentro de cinco anos o bairro terá quinze belas arvores para evitar a erosão do barranco e embelezar uma área ainda pouco valorizada.
Meio Ambiente: depende de mim, depende de nós!

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Técnicos do IMAC tentam descobrir causas da contaminação do rio Acre

Na manhã de terça-feira (18), uma equipe de técnicos do IMAC saiu da Gameleira num barco do Corpo de Bombeiros para analisar o tamanho do dano ambiental causado pela morte de peixes. Os técnicos colheram várias amostras da água do rio num raio de cinco quilômetros. No igarapé São Francisco, a cor da água denunciava o nível de contaminação. Com o auxílio de material especializado, é possível saber o grau de oxigenação e a turbidez da água.

Um aparelho de GPS ajuda a definir a posição geográfica dos igarapés que estavam contaminados. Todo material recolhido durante a atividade será analisado em laboratório. Mas de acordo com os técnicos do IMAC, um relatório preliminar aponta para o aumento da temperatura da água e para a baixa oxigenação como os prováveis motivos para o fenômeno.

Os animais mortos deixam um rastro de poluição ao longo do rio. Vários peixes em decomposição agora servem de alimento para os urubus. Até mesmo uma arraia de um metro de comprimento não resistiu à contaminação.

Poluição no rio Acre mata centenas de peixes

Ribeirinhos da região do Belo Jardim capturam os peixes que apareceram mortos na manhã de segunda-feira (17) no rio Acre. A contaminação atingiu várias espécies num raio de cinco quilômetros. A espécie mais atingida com a mortandade de peixes é o mandi. Só na comunidade do catuaba, um cardume inteiro foi contaminado.

Outras espécies como arraia, caranguejo e jundiá também foram atingidas. A quantidade de lixo no leito do rio Acre preocupa os ribeirinhos. O produtor rural Cícero Medeiros, afirma que a morte dos peixes é resultado da contaminação de igarapés da região.

sábado, 15 de setembro de 2007

Chuva prejudica tráfego na BR-364

Reaberta pelo governo do estado em maio desse ano, a BR-364 é o principal meio de ligação entre os municípios do vale do Juruá e à capital Rio Branco. Mesmo com o trabalho de manutenção permanente do Deracre, as chuvas que atingem a região têm sido o maior obstáculo
para os motoristas que trafegam pela rodovia mais importante do estado.
Máquinas trabalham na construção de galerias para tentar garantir o tráfego de veículos no trecho mais complicado da rodovia: entre os municípios de Feijó e Manoel urbano. A cada chuva, a pista fica molhada e escorregadia desafiando quem tenta seguir viagem.
Um percurso de 400 quilômetros entre Feijó e Rio Branco, que em condições normais é feito em quatro horas, com a estrada assim a viagem chega a demorar até nove horas.



quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Balsa: transporte indispensável na região

Com o tráfego na BR-364 liberado no período de verão, é grande o número de veículos circulando entre os vales do Acre e Juruá. Integração que também conta com uma colaboração muito especial: as balsas que ajudam no transporte dos carros pelos rios da região.
Ao logo dos quase 700 quilômetros da estrada entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul são quatro balsas distribuídas nos rios Purus, Envira, Tarauacá e Juruá. O serviço é mantido pelo Deracre, mas a disposição de bem servir os motoristas, que precisam utilizar o meio de transporte, só pode ser realizado por uma mão-de-obra genuinamente acreana.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Acidente na BR-364 deixa cinco feridos

Um ônibus da empresa Real Norte tombou, nessa quarta-feira, na altura do quilômetro 50 da BR-364, entre os municípios de Sena Madureira e Manuel Urbano. 15 passageiros estavam no veículo e cinco ficaram feridos. Uma mulher sofreu uma fratura no pé e teve de ser levada de táxi para receber atendimento médico no hospital em Manuel Urbano. De acordo com o motorista da Real Norte, Waldir Nascimento, um problema no freio teria ocasionado o acidente.




sexta-feira, 7 de setembro de 2007

IMAC intensifica fiscalização no feriadão


A Operação Linha Fria envolve 85 agentes do IMAC, IBAMA, Corpo de Bombeiros, Exército e Pelotão Florestal. 17 veículos são utilizados na operação. As ações foram intensificadas nos 22 municípios do Estado. Na zona rural de Capixaba, um roçado de cinco hectares pegou fogo e destruiu toda a plantação de milho. Os fiscais do IMAC aproveitam para dar orientações de caráter preventivo aos produtores rurais. Um caminhão que transportava madeira beneficiada pela BR-317 foi parado pela fiscalização mais a mercadoria estava de acordo com a legislação ambiental.
De acordo com a presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre, Cleisa Cartaxo (foto), os focos de queimadas neste mês são até 200 vezes menor do que se comparado com o mesmo período do ano passado. A operação faz parte das ações do Plano Estadual de Combate às Queimas e prossegue até domingo (9).