quinta-feira, 28 de junho de 2007

Acre vive processo de industrialização



Tudo começou ainda durante a gestão do ex-governador Jorge Viana. Graças à parceria com o governo federal e empréstimos junto ao BNDES, foi possível a completa reestruturação do Distrito Industrial de Rio Branco e construção do novo Parque Industrial, localizado na BR-364, sentido Porto Velho. Os investimentos aqueceram também o setor moveleiro, que hoje exporta produtos para o mercado asiático e europeu, valorizando a mão-de-obra local.

Mas, os principais investimentos do governo acreano estão concentrados no chamado corredor do Pacífico. Ao longo da BR-317. Onde esta estabelecida a Indústria de Álcool (a Álcool Verde), que fica no município de Capixaba, a Indústria de Pisos e a de Preservativos, localizada em Xapuri. Embora a atividade já registre a geração de emprego e renda, todos esses empreendimentos têm uma característica muito curiosa: ainda não entraram em funcionamento pra valer, ou seja, a caldeira ainda não começou a ferver.

No caso da Álcool Verde, o grupo que administra a indústria, disse que no momento os trabalhos estão concentrados no plantio do viveiro de cinco mil hectares de cana-de-açúcar para dar início à produção de álcool no primeiro semestre de 2008. Já à Indústria de Pisos foi arredada pelo governo para um consórcio de empresas, que ainda não tem uma data definitiva para o seu funcionamento. No caso da Indústria de Preservativos de Xapuri, o governo do Acre confirma que o empreendimento será inaugurado ainda no mês de julho pelo presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva. Vale ressaltar que a fábrica de camisinha terá como matéria prima principal, a produção de látex dos seringueiros da região de Xapuri.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Queda do dólar aquece turismo na fronteira do Acre

Com o dólar cotado abaixo de dois reais, o comércio não pára de crescer na zona franca de Cobija, na Bolívia. Consumidores de todas as partes do estado e de diferentes regiões do país vão à capital do departamento de Pando para comprar. Durante uma viagem de uma semana ao lugar, que fiz de férias com a família, conversei com turistas do nordeste e até da Espanha. Todos fizeram questão de destacar os baixos preços e a qualidade dos produtos comercializados em Cobija.

Mas, apesar de ainda não serem zona livre de comércio, Brasiléia e Epitaciolândia também se beneficiam diretamente com a presença dos turistas. Com uma boa rede hoteleira, e restaurantes que oferecem o melhor da culinária regional, às duas cidades são endereço certo para quem visita a região do Vale do Acre.

Como bom acreano, visitar o interior do Acre para mim é sempre motivo de orgulho. Porque as cidades estão cada vez mais belas, onde prevalece a tranqüilidade e a auto-estima de seus moradores




domingo, 17 de junho de 2007

Cuzco: rota mundial do turismo

Cuzco é a segunda cidade mais importante do Peru e possui 500 mil habitantes. Sua principal atividade econômica é o turismo. Por ano o lugar recebe mais de 1 milhão de turistas de várias partes do mundo. Na América Latina, a cidade só perde em número de visitantes para Rio de Janeiro e Buenos Ayres.
Entre as principais atrações turísticas, destaque para as ruínas históricas de Machupicchu, que fica a quatro horas de trem saindo do centro de Cuzco. Cada viagem não sai por menos de 120 dólares. Os restaurantes são sofisticados e possuem uma culinária bastante diversificada. O alto das cordilheiras também é bastante visitado pelos turistas, assim como o mirante, o centro arqueológico e o Coliseum Salsayhuama, palco das batalhas medievais do início do século passado.
Com a criação de uma rota aérea Rio Branco/Cuzco, os empresários da capital acreditam na consolidação dos negócios e do turismo entre os dois países. Mas, a viagem também pode ser feita pela estrada Interoceânica (rodovia do pacífico). Saindo da capital acreana são 1200 quilômetros até Cuzco. A rodovia está sendo pavimentada por um consórcio de empresas liderado pela Odebrecht. A obra tem um custo total de 600 milhões de dólares e o governo brasileiro tem participação no negócio por meio do BNDES. De acordo com Mário Cordino, engenheiro da Odebrecht, a previsão é que a estrada seja concluída em meados de 2009.









quarta-feira, 13 de junho de 2007

Acre é referência de desenvolvimento sustentável para a Amazônia









Uma das boas experiências de desenvolvimento sustentável em execução no estado do Acre vem do município de Brasiléia, a 240 km de Rio Branco, na fronteira com Cobija, na Bolívia. A Cooperativa de Extrativistas do Acre, Cooperacre, em parceria com o governo do estado investe em tecnologia de ponta, garante a geração de emprego e renda e coloca a castanha do Acre entre as melhores do Brasil.

Durante reportagem especial produzida pelos repórteres Senildo Melo e Gil Melo (TV Aldeia), a indústria de beneficiamento de castanha de Brasiléia se notabilizou como uma das mais bem sucedidas experiências de cooperativismo da região. Reativada em janeiro desse ano, a indústria passou por uma completa reestruturação. Em parceria com o governo do Acre foi investido R$ 1,5 milhão na estrutura física e na compra de maquinário. Agora, todo equipamento é automatizado melhorando a qualidade do produto.

A cooperativa investe ainda em fontes de energia renovável. Um bom exemplo disso vem do reaproveitamento dos resíduos da castanha, que serve de combustível para o funcionamento da caldeira. A indústria também gera emprego e renda. São 35 postos de trabalho só no município de Brasiléia. Isso sem contar os empregos gerados em Xapuri, Rio Branco e com os extrativistas na compra da produção.

Uma fiscal do ministério da agricultura acompanha periodicamente todo o processo de beneficiamento da castanha O objetivo é identificar uma possível presença do fungo causador da aflatoxina. A castanha produzida aqui é embalada a vácuo, encaixotada e exportada para as regiões sul, sudeste e centro-oeste do país. Mas, a meta da direção da Cooperacre é conquistar também o disputado mercado internacional.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Especial BR-364: uma aventura para poucos



Mesmo depois de caminhar por quatro dias no trecho da BR-364 entre Manuel Urbano e Feijó, a equipe de profissionais de imprensa não se abateu com o cansaço e continuou a missão até Cruzeiro do Sul.

No click do fotógrafo Sérgio Vale, a beleza do por do sol no vale do Juruá.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Especial BR-364: Deracre quer reabrir estrada no dia 30


As máquinas do Deracre quebram o silêncio da floresta durante a reabertura do trecho entre os municípios de Manoel Urbano e Feijó. À frente, a comitiva de animais tocada por seu Francisco Buneco. Tudo devidamente registrado pelo repórter cinematográfico Joseni Melo.

A previsão do Deracre é que a BR-364 esteja liberada para tráfego até 30 de junho.