sexta-feira, 28 de junho de 2013

Frente fria chega ao Acre nesta segunda-feira, 1º de julho

Nesta segunda-feira,1º, uma frente fria moderada chega ao Acre, caracterizando a segunda "friagem" de 2013. 



 Inicialmente, a previsão era de uma forte frente fria. No entanto, um bloqueio atmosférico formado por ventos fortes de oeste para leste irão fazer a forte massa de ar polar, que se deslocaria para o Acre, desviar para o oceano Atlântico.

 Mesmo, assim, o Acre, principalmente, as regiões de Rio Branco e de Brasileia, serão atingidos por frio leve, cujas temperaturas mínimas, ao amanhecer de terça-feira e de quarta-feira, deverão ficar situadas entre 15 e 18ºC, com razoável ventilação. Durante o dia, as máximas deverão oscilar entre 25 e 28ºC, no leste do estado. 


Fonte: www.otempoaqui.com.br

terça-feira, 25 de junho de 2013

Florestas urbanas reduzem efeito da poluição e salvam vidas, diz estudo


Congestionamento na Avenida Mário Ribeiro, no sentido Túnel Rebouças, às 11h (Foto: Matheus Giffoni / G1)Estudo mostra que árvores urbanas ajudam na redução da poluição da cidade e evitam mortes por doenças (Foto: Matheus Giffoni / G1)
 
As árvores urbanas e florestas salvam, em média, uma vida por cidade a cada ano ao ajudar a retirar do ar partículas finas de poluição. As informações são de um estudo feito pelo Serviço Florestal dos Estados Unidos em parceria com o Instituto Davey.

Os pesquisadores ressaltaram que em Nova York, por exemplo, as árvores chegam a "economizar" uma média de oito vidas a cada ano. A pesquisa tem o objetivo de estimar e se aprofundar no impacto global que as florestas urbanas têm sobre as concentrações de partículas finas de poluição.

Em uma pesquisa publicada no periódico "Environmental Pollution", os cientistas estimaram quanto de material particulado fino é removido por árvores em dez cidades, seu impacto sobre as concentrações de PM2.5 (que mede partículas com um diâmetro de 2,5 micrômetros) e valores associados aos impactos sobre a saúde humana.

Essas partículas têm efeitos graves para a saúde e podem causar mortes prematuras, inflamações pulmonares, além de alterações cardíacas.
As cidades incluídas no estudo foram Atlanta, Baltimore, Boston, Chicago, Los Angeles, Minneapolis, Nova York, Filadélfia, San Francisco e Nova York.

"As árvores podem tornar as cidades mais saudáveis. Enquanto nós precisamos de mais pesquisas para gerar melhores estimativas, este estudo sugere que as árvores são uma ferramenta eficaz na redução da poluição do ar e criação de ambientes urbanos saudáveis", ressaltou David Nowak, um dos autores da investigação científica.

Fonte: Do G1, em São Paulo

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Equador avalia impacto de derrame de petróleo que pode atingir o Brasil

Da France Presse
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Imagem aérea de 1º de junho divulgada pela Petroecuador mostra mancha de petróleo no Rio Napo após um gasoduto ter se rompido no dia 31 de maio (Foto: Petroecuador/AFP)Imagem aérea de 1º de junho divulgada pela Petroecuador mostra grande mancha de petróleo no Rio Napo após um gasoduto ter se rompido no dia 31 de maio (Foto: Petroecuador/AFP)
Autoridades equatorianas avaliam desde terça-feira (11), por via aérea, o impacto de um vazamento de 11.480 barris de petróleo na selva amazônica, que teria atingido o Brasil e o Peru pelos rios, informou a empresa pública Petroecuador.
Membros de uma comissão internacional partiram a bordo de dois helicópteros militares do povoado amazônico de El Coca, no leste do país, para observar "a magnitude da mancha de petróleo" que poderia causar danos nas fronteiras com o Brasil e o Peru, destacou a empresa em comunicado.
"O sobrevoo das aeronaves será realizado até a região limítrofe (amazônica) com Peru e Brasil e vai durar até a próxima quinta-feira", acrescentou.
A Petroecuador destacou que os helicópteros obtiveram a permissão do Peru para cruzar sua fronteira e, inclusive, aterrissar e reabastecer no aeroporto da cidade de Iquitos.
O americano Elmer Americ, técnico da empresa Oil Spill Response, informou que o setor mais afetado até agora é a região sul do Rio Coca, na província de Orellana, no leste do país, e que se conecta com o Rio Napo, que avança para o Peru e é afluente do Rio Amazonas.
A delegação inclui membros do Ministério do Meio Ambiente, da Petroecuador, da Promotoria, da Secretaria de Gestão de Riscos (Defesa Civil) e o especialista da Oil Spill Response.
Em 31 de maio, um desmoronamento desecadeado pelo vulcão ativo Reventador provocou a ruptura do oleoduto estatal Transecuatoriano, deixando a população sem água potável. O petróleo caiu em uma ribanceira, que o levou até o Rio Coca e de lá ao Napo, e continua seu trajeto para a fronteira com o Peru, segundo a Petroecuador.
No sábado (8), o presidente do Equador, Rafael Correa, pediu "desculpas ao Peru pelos problemas causados".
O ministro de Recursos Naturais Não Renováveis, Pedro Merizalde, disse que 90% dos 11.480 barris derramados foram parar no Rio Coca. Ele acrescentou que a Marinha peruana presta ajuda ao Equador com embarcações na Amazônia para "recuperar (o petróleo) e limpar as margens do rio".
O Equador, que é o menor membro da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), explorou 504 mil barris por dia em 2012, dos quais exportou 70% para receber cerca de US$ 12,715 bilhões (R$ 27,2 bilhões), segundo o Banco Central do país.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Desmatamento na Mata Atlântica é o maior desde 2008, aponta levantamento

Floresta de Mata Atlântica no Brasil (Foto: Image courtesy of Pedro Jordano/Science)Espécies de floresta nativas da Mata Atlântica brasileira (Foto: Image courtesy of Pedro Jordano/Science)












O desmatamento na Mata Atlântica entre os anos de 2011 e 2012 causou a perda de uma área de 235 km² de floresta (que inclui mangues e restingas), taxa anual considerada a maior desde 2008. As informações fazem parte do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, divulgado na manhã desta terça-feira (4) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela organização não-governamental (ONG) SOS Mata Atlântica.

Na comparação dos dez estados avaliados em todos os períodos do atlas (feito desde 1985 e que incluiu BA, ES, GO, MG, MS, PR, RJ, RS, SC e SP desde o início), o aumento foi de 29% em relação a medição feita em 2010-2011.
No período que vai de 2008 a 2010, a taxa média anual de desflorestamento foi de 151 km². No levantamento de 2010 a 2011, a taxa anual ficou em 140 km².
Segundo o atlas, os estados de Minas Gerais, Bahia, Piauí e Paraná são os que têm situação mais crítica, já que nesses locais foi constatado um avanço na derrubada da vegetação nativa.
Minas foi o estado que mais desmatou, responsável por derrubar 107 km² de floresta. De acordo com o atlas, o aumento na taxa de desmate no estado foi 70% maior que no período anterior.
Em seguida, vem a Bahia, que perdeu 45 km² de floresta no período. O Piauí, monitorado pela primeira vez , perdeu 26 km² de área e já é considerado o terceiro estado que mais desmatou o bioma no período de 2011-2012.
Com os dados atualizados, sabe-se que restam apenas 8,5% da vegetação original da Mata Atlântica, que alcança 17 estados brasileiros e é considerado o bioma mais ameaçado do país.
Essa paisagem natural é uma das mais ricas em biodiversidade, e até 60% de suas espécies de plantas são endêmicas, ou seja, só existem naquela região.
Ainda segundo o atlas do Inpe e da SOS Mata Atlântica, nos últimos 27 anos, o bioma perdeu 18.269 km² de vegetação nativa, uma área equivalente a 12 cidades de São Paulo.

Perda de restingas e manguezais
Pernambuco foi o único estado que perdeu área de manguezal, ecossistema que funciona como berçários marinhos e são áreas importantes para atividades como a pesca.
Já o maior desmatamento na vegetação de restinga, ocorreu no estado do Rio de Janeiro, na região de São João da Barra.
Nos dois casos, segundo a SOS Mata Atlântica, o impacto ambiental foi causado por obras de infraestrutura, como a construção dos portos de Suape (em PE) e do Açú (no RJ).
Intervenção do Ministério Público em MG
De acordo com o levantamento é a quarta vez consecutiva que Minas Gerais lidera o ranking do desmatamento na Mata Atlântica. Segundo Marcia Hirota, coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica, o estado, que tem a maior cobertura nativa de floresta (10,4% de seu território ainda é coberto por vegetação), é o que mais abriga áreas de supressão.

Para o Ministério Público Estadual, os cortes foram feitos para dar lugar a carvoarias, que abastecem a indústria siderúrgica, e a plantações de eucalipto. As imagens de satélite captaram ilegalidades principalmente no noroeste do estado, na região do Vale do Jequitinhonha.

A situação, considerada grave pelo promotor de Justiça Carlos Eduardo Ferreira Pinto, forçou a instauração de 18 inquéritos contra siderúrgicas instaladas nas proximidades de Sete Lagoas e Divinópolis. O objetivo é saber se insumos que abastecem o setor são extraídos ilegalmente da floresta.
Além disso, foram ajuizados três processos criminais contra proprietários de fazendas que, segundo o MP, burlaram a lei ao conseguir autorizações para desmatamento de áreas da Mata Atlântica. "As medidas concretas foram tomadas com base em denúncias feitas no ano passado", explicou Ferreira Pinto.

“Estamos protocolando um ofício na próxima semana, pedindo uma moratória para que o governo do estado não conceda mais nenhuma autorização para supressão da vegetação nativa, para qualquer finalidade. Além disso, queremos que seja feita a revisão de todas as autorizações concedidas”, disse Marcia.
Fonte: globonatureza

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Nível do rio Acre atinge 3 metros e governo do Estado decreta situação de emergência

O governador Tião Viana decretou situação de emergência nos municípios de Rio Branco, Xapuri, Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil em decorrência da estiagem. O decreto foi publicado na edição do Diário Oficial do Estado desta segunda-feira, 3.

O decreto vem após monitoramento da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil aferir irregular a distribuição temporal e espacial das chuvas neste ano, sendo que a partir do mês de abril em diante constatou-se a ocorrência de poucas e irregulares chuvas no Estado.

Levantamento realizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) apontou que o Rio Acre, no mês de abril deste ano, apresentou, para o período, a menor cota dos últimos quarenta anos e, por consequência, afirma que poderá ter ocorrência de extrema seca entre o mês de agosto e meados de outubro, situação historicamente não registrada.

O relatório da situação volumétrica do Rio Acre, realizado pela SEMA e pela Defesa Civil constatou faticamente a redução do volume d’água de alguns reservatórios, ocasionados pela estiagem, causando racionamento de água potável.

Com o decreto, os órgãos do Sistema Nacional de Defesa Civil no Acre ficam autorizados a prestar apoio suplementar aos municípios.

Com informações de agazeta.net