quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Projeto da Embrapa melhora geneticamente o cupuaçu e deixa a cultura mais resistente a ação de doenças


O cupuaçu é uma planta nativa da região Amazônica. A poupa da fruta é bastante usada na indústria cosmética e na produção de chocolate. Brasiléia é o município acreano que apresenta maior produtividade. Mas o surgimento de fungos que atingem a plantação, como a vassoura-de-bruxa, vem comprometendo a safra em algumas regiões do Estado.
A expectativa da Embrapa é que com o melhoramento genético, a planta possa se tornar mais resistente à doença.

A pesquisa é desenvolvida por meio de uma parceria entre a Embrapa Acre e outras seis unidades da Embrapa da região Norte. Numa área de plantio de dois hectares, a fruta selecionada é colhida e armazenada num saco plástico. Os estudos de campo são coordenados pela pesquisadora da Embrapa Acre, Clideana Cabral.

Em seguida, o material é levado para o laboratório da Embrapa para ser analisado, onde é feita a caracterização da fruta, que consiste na medida do cumprimento e circunferência, além da pesagem. Depois de partir o fruto, a poupa é separada da semente e levada para experimento individual de resistência, produtividade e sabor.

O trabalho está apenas no início, mas de acordo a pesquisadora responsável pelo projeto, dentro de cinco anos será possível distribuir mudas de cupuaçu, mais resistentes à vassoura-de-bruxa, aos produtores da região.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Pesquisa da Embrapa promove aproveitamento de sementes da seringueira

A seringueira é uma planta nativa da floresta Amazônia, mas isso não garante ao Brasil a liderança na produção de látex. Atualmente os paises asiáticos são os maiores produtores de borracha do mundo. Isso causa reflexos negativos na nossa economia. Um exemplo disso, é que Só em 2007 o Brasil importou 75% de toda a borracha consumida, gerando um custo de 384 milhões de dólares. Mas, parte da Embrapa Acre a alternativa para fazer o país dobrar os seringais de cultivo. Os estudos são desenvolvidos pelo pesquisador Rivaldave Coelho e consiste no melhor aproveitamento das sementes para o plantio.

Entre o mês de janeiro e a primeira quinzena de fevereiro, a planta lança as sementes na natureza. A técnica é simples: basta o produtor limpar bem o terreno para a coleta das sementes. Depois de acondicionadas em saco plástico, o material é levado para uma sementeira onde será transformado em muda para o plantio.

A Embrapa Acre dispõe de toda orientação para o seringueiro ou produtor rural que desejar investir na produção de seringa. O que pode ser um negócio rentável, a renda bruta por hectare colhido pode chegar a R$ 1.166. Além disso, a principal função da seringueira é a produção de látex, mas isso só é possível porque a planta é capaz de fixa o gás carbônico presente na atmosfera, contribuindo para a redução do efeito estufa.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Aquecimento Global: desafio do século 21


Possíveis impactos na Amazônia

Analisando quantitativamente as prováveis alterações e redistribuições dos grandes biomas brasileiros em resposta a cenários de mudanças climáticas projetadas por seis diferentes modelos climáticos globais avaliados pelo IPCC para o final do Século XXI, temos resultados diferentes para cada projeção de modelo climático, resultado das projeções convergirem para o estudo do aumento da temperatura. Com uma media das projeções, obtemos um aumento da áreas de savana na América do sul tropical, dentre esses modelos alguns indicam diminuição das chuvas na Amazônia, outros não indicam alteração, enquanto um deles chega projetar aumento das chuvas. Alguns estudos sobre resposta das espécies da flora e da fauna Amazônica e do Cerrado indicam que para um aumento de 2 a 3 C na temperatura média até 25% das árvores do cerrado e até cerca de 40% de árvores da Amazônia poderiam desaparecer até o final deste Século.[52]

Aumento do nível médio das águas do mar

Uma outra causa de grande preocupação é o aumento do nível médio das águas do mar. O nível dos mares está aumentando em 0.01 a 0.025 metros por década o que pode fazer com que no futuro algumas ilhas de países insulares no Oceano Pacífico fiquem debaixo de água. O aquecimento global provoca subida dos mares principalmente por causa da expansão térmica da água dos oceanos. O segundo fator mais importante é o derretimento de calotas polares e camadas de gelo sobre as montanhas, que são muito mais afetados pelas mudanças climáticas do que as camadas de gelo da Gronelândia e Antártica, que não se espera que contribuam significativamente para o aumento do nível do mar nas próximas décadas, por estarem em climas frios, com baixas taxas de precipitação e derretimento. Alguns cientistas estão preocupados que no futuro, a camada de gelo polar e os glaciares derretam significativamente. Se isso acontecesse, poderia haver um aumento do nível das águas, em muitos metros. No entanto, os cientistas não esperam um maior derretimento nos próximos 100 anos e prevê-se um aumento do nível das águas entre 14 e 43 cm até o fim deste século.(Fontes: IPCC para os dados e as publicações da grande imprensa para as percepções gerais de que as mudanças climáticas).

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Corpo de Bombeiros e Semeia garantem limpeza do igarapé São Francisco

O igarapé São Francisco é o principal afluente do rio Acre, possui vinte e dois quilômetros de extensão só no perímetro urbano e corta dezessete bairros da capital. Mesmo com o trabalho de educação ambiental realizado pela Semeia junto às comunidades próximas ao igarapé, ainda é possível encontrar lixo e entulho acumulados no leito do rio.
Hoje o Corpo de Bombeiros e a Semeia iniciaram o trabalho de retirada dos troncos e galhos de árvores presos à estrutura da ponte sobre a Avenida Getúlio Vargas.
O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel João Oliveira, ressaltou que esse trabalho de limpeza e monitoramento do manancial é realizado todos os anos com objetivo de prevenir possíveis enchentes.