Com imagens de satélite e observações em campo, eles concluíram que nos lugares onde o A. darlingi está presente, a cobertura florestal média é de 24,1%, comparado com 41% para os lugares sem a presença do inseto.
terça-feira, 30 de junho de 2009
Desmatamento favorece mosquito transmissor da malária, diz estudo
Com imagens de satélite e observações em campo, eles concluíram que nos lugares onde o A. darlingi está presente, a cobertura florestal média é de 24,1%, comparado com 41% para os lugares sem a presença do inseto.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Nuvens escondem pico do desmatamento
No entanto, este tipo de comparação pode levar a falsas conclusões. A forte presença de nuvens, que encobriram 62% da Amazônia Legal no último mês, prejudicou a visualização do desmatamento pelos satélites e pode causar surpresa desagradável nos próximos meses.
Segundo explica o coordenador do projeto Amazônia do Inpe, Dalton Valeriano, quando acaba a época chuvosa, o sistema Deter (Detecção de Desmatamento em Tempo Real) sempre apresenta uma alta. “Esse pico não é desmatamento que aconteceu naquele mês, mas sim que foi detectado e aconteceu desde a última observação [sem cobertura excessiva de nuvens], que geralmente está no meio do semestre anterior”, explica o pesquisador (veja abaixo gráfico com todos os números do Deter).
Quando estiver em funcionamento, o método vai permitir que o desflorestamento seja reprimido de forma mais efetiva durante o “inverno” amazônico (época de chuvas). “O desmatamento continua acontecendo no período chuvoso. Existem vários exemplos disso”, adverte Valeriano, contrariando a crença de que os desmatadores agem apenas na seca.
domingo, 28 de junho de 2009
ONGs pedem que consumidores saibam origem da carne que consomem
sábado, 27 de junho de 2009
Empresários se animam com integração entre o Acre e Pucallpa no Peru
Texto: Yuri Marcel
Foto: Odair Leal
A comitiva que foi à cidade peruana de Pucallpa buscando a integração entre a região e o Estado do Acre não era formada apenas por políticos. Mais de 50 empresários acreanos também participaram do evento, a maioria do Vale do Juruá, outros da capital acreana e apesar das diferenças todos concordaram em um ponto, investir no mercado pucalpino é uma alternativa viável e lucrativa.
Os empresários se reuniram com autoridades e representantes de órgãos estaduais e federais do Brasil e Peru para discutir a melhor forma de fazer essa integração. De acordo com o presidente da Federação Comercial do Acre, Adem Araújo, as duas regiões possuem produtos que interessam a ambas e devem com urgência viabilizar negócios.
Para o deputado federal Gladson Cameli (PP) não apenas Cruzeiro do Sul, mas todas as cidades que formam o Vale do Juruá iriam se beneficiar com a compra de produtos de hortifruti produzidos no Peru, já que haveria uma redução nos preços. "Hoje, quando estamos no período de inverno e a BR -364 se torna quase impossível de trafegar, o quilo dos alimentos pode chegar a R$ 8,00, um absurdo". No lado peruano, a necessidade é de carne bovina que tem produção em grande escala no lado brasileiro da fronteira.
Algumas questões que emperram a solução deste caso como a falta de uma linha aérea ou via terrestre entre as cidades e as questões de alfandegamento e fiscalização também estiveram em pauta. Representantes da empresa aérea peruana StarPeru participaram do encontro e demonstraram interesse no estabelecimento de uma linha regular de vôos entre os países, não apenas para fazer transporte de cargas, mas de passageiros criando uma nova rota turística.
O turismo, aliás, foi um ponto amplamente discutido.
De acordo com o secretário de Turismo, Cassiano Marques, a ampliação de rotas turísticas que levem acreanos para os países vizinhos ou vice-versa tem sido uma das prioridades. Ele disse que o governo do Estado do Acre tem visto como benéfico o estreitamento das relações nessa região extrema da floresta amazônica.
O secretário aproveitou ainda para convidar os produtores do Peru para participarem da ExpoJuruá, no final de agosto, com o objetivo de despertar nos acreanos um interesse maior pela cultura andina. "Temos no Acre uma grande quantidade de pessoas que viajam para outros lugares do país e queremos apresentar a elas uma alternativa mais econômica e agradável".
A empresa brasileira Expresso Araçatuba vislumbrou uma possibilidade de bons negócios no transporte de cargas e mantimentos para o Peru e vice-versa. Porém, para que tudo isso aconteça é preciso a mobilização de diversos segmentos. Nesse ponto é que entra a bancada de parlamentares federais acreanos.
Segundo a líder do bloco, Perpétua Almeida (PC do B), é consenso entre os deputados que essa integração é necessária para o desenvolvimento da área fronteiriça. "A gente percebe em todas essas reuniões que tem ocorrido nos últimos dias que precisamos dialogar com os órgãos federais, mas a bancada está unida e há esse entendimento de que se for necessário mudar a legislação aérea e o que mais for preciso para melhorar a qualidade de vida do nosso povo nós vamos lutar para fazer".
Nos próximos dias a bancada deverá marcar uma série de reuniões com a Infraero, Anvisa e a Superintendência da Receita Federal. Além disso, o governo do Estado se comprometeu a construir um terminal de cargas no aeroporto internacional de Cruzeiro do Sul para receber e enviar produtos. O Encontro Político Comercial entre Cruzeiro do Sul Pucallpa terminou na quinta-feira (25), com uma rodada de reuniões com empresários peruanos.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Aprovação da MP da Amazônia desagrada ruralistas e ambientalistas
Lula retirou do texto algumas modificações que foram feitas durante a votação no Congresso, como o dispositivo permitindo que empresas também pudessem regularizar terras. Também foi barrada a possibilidade de pessoas conseguirem terrenos ocupados por meio de empregados ou prepostos. O anúncio do veto foi feito nesta quinta-feira (25), e desagradou ruralistas e ambientalistas.
Em Palmas (TO), a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), relatora da proposta no Senado, criticou a decisão do presidente. “Esse veto significa um preconceito contra o produtor rural. Vetar a possibilidade de um mini, pequeno ou médio produtor transformar-se em pessoa jurídica, transformar-se em uma empresa no campo, não pode ser encarado como uma fraude.
4º Salão do Turismo
Uma oportunidade única para programar a viagem ideal para as férias de fim de ano ou para os feriados do segundo semestre. O 4º Salão do Turismo, Roteiros do Brasil, de 1º a 5 de julho, leva ao público um leque amplo e variado com as principais novidades das operadoras, agências de viagem, companhias aéreas e meios de hospedagem para uma viagem nacional. Ofertas capazes de agradar os mais diversos gostos. O evento fortalece e consolida o caráter comercial a cada edição.
De acordo com a Alcântara Machado Feiras de Negócios, organizadora oficial do evento, os expositores faturaram R$ 5 milhões em 2008. Para este ano a estimativa dos organizadores é manter o mesmo patamar. Aproximadamente 60 empresas já garantiram presença.
O mercado tem aprovado o retorno gerado no Salão do Turismo. Quase a totalidade(96%) dos expositores participantes da última edição, renovaram o contrato ou ampliaram o estande para este ano. Há um mês do evento, 93% da Área de Comercialização já estava reservada.
“Nossa ideia é promover os roteiros brasileiros e incentivar o turismo interno”, explica Tânia Brizolla, coordenadora geral do Salão do Turismo.
Além da negociação direta com o público, as empresas do segmento aproveitam a oportunidade para interagir. É a Rodada de Negócios, em 2 e 3 de julho, das 9h às 18h. As vagas desse módulo cresceram em 47,3% em relação ao último ano.
O comitê curador selecionou 280 empresas – 90 a mais que 2008 – de um total de 547 pré-inscritas – 329 agências de viagem e 218 meios de hospedagem. Para tornar o módulo mais proveitoso, os organizadores montaram um mix com empresas que participaram da última edição do evento e novatas na mesma proporção.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Cultivo de feijão é alternativa no Acre
Uma parceria do governo do Estado com a Conab possibilitou a distribuição de 50 toneladas do feijão carioquinha, comum na região, aos pequenos e médios produtores. Nos municípios de Plácido de Castro, Senador Guiomard, Acrelândia, Capixaba, Brasiléia e Sena Madureira estão localizados os maiores roçados. Apesar de que Cruzeiro do Sul no Vale do Juruá produz mais de dezesseis variedades de feijão, que garante o abastecimento da região.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Embrapa Acre quer intensificar controle de fungo que ataca a castanha do Brasil
terça-feira, 23 de junho de 2009
Excesso de chuva prejudica safra do amendoim em Senador Guiomard
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Ibama apreende balsa com R$ 1 milhão em madeira nos rios do Pará
A operação do Ibama, batizada de Bajara, tem como foco os madeireiros que atuam em uma região preservada de mata que fica entre Santarém e Belém, nas margens do Rio Amazonas. Segundo Podestá, a cheia dos rios torna mais fácil o transporte ilegal de madeira nos afluentes do Amazonas, pois pequenos rios podem ser usados para escoar grande quantidade de toras.
domingo, 21 de junho de 2009
Quando a política tenta mudar o tempo
Os argumentos de que a mudança traria benefícios nas áreas de transporte, comunicação e economia não podem ser levados em consideração quando se esta falando em alterar o modo de vida de milhões de pessoas. O mais intrigante é que esse senador tucano mora na Amazônia, mas com certeza não conversou com nenhum ribeirinho antes de apresentar o projeto. Se assim fosse, não teria descartado a realização de um plebiscito.
Por fim, fico com a tese do professor doutor em Ciências Físicas, Alejandro Fonseca, da Universidade Federal do Acre. Ele me disse em entrevista que o Brasil é um país continental, por isso a necessidade de se ter mais de um fuso horário.
- Se essa mudança for mesmo aprovada os estudantes, as pessoas e até mesmo os animais jamais conseguirão se adaptar. O relógio biológico das pessoas vai ser alterado e isso será irreversível-, disse o professor Alejandro Fonseca.
sábado, 20 de junho de 2009
Animal exótico vive nas florestas do Acre
Mamífero da ordem dos roedores, também conhecido como porco-espinho de cauda, o Cuandu que habita as matas da Amazônia é pouco visto pelos próprios moradores das áreas rurais. Esses animais costumam se deslocar à procura de alimentos no período noturno. Este foi visto na BR-364 entre os municípios de Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima, no Vale do Juruá.
Eles costumam se esconder durante o dia em troncos de árvores espinhosas, nos charcos de matas e capoeiras. Os espinhos do quandú não podem ser atirados como dardos contra o inimigo como muitos pensam, mas largam facilmente do corpo e causam perfurações que infeccionam com rapidez. Predadores que se arriscarem um ataque ao quandú podem morrer com os espinhos espetados na boca, como é o caso dos cães de caça.
Boicote aos ‘bois do desmatamento’ já é apoiado por 35 empresas, diz MPF
Segundo o MPF, 21 fazendas embargadas pelo Ibama têm rebanhos de gado no Pará. Elas vendem para 13 frigoríficos e curtumes da região. Todos estão sendo processados. “A partir do momento que o frigorífico compra gado de um lugar que é embargado, o frigorífico é responsável solidário por aquele dano ambiental”, disse o procurador da Daniel Cesar Avelino, um dos autores da ação, quando anunciou as medidas do MPF.
O corte nos fornecedores não é apenas uma indicação do Ministério Público. Quem não decretar o boicote corre o risco de também ser acionado judicialmente. “Foram reunidas provas suficientes da responsabilidade dos frigoríficos no desmatamento e quem não atender a recomendação e continuar comprando deles será processado como responsável solidário pela derrubada ilegal cometida em terras paraenses”, afirma Avelino em nota publicada pelo MPF.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Seaprof recupera roçados degradados e incentiva horticultura no vale do Juruá
Conforme explica Valdemir Neto, chefe do escritório local da Seaprof, o governo do estado faz a mecanização da área e fornece as sementes, enquanto o produtor fica responsável pelos tratos com a cultura da leguminosa. O projeto de recuperação de áreas degradadas está no âmbito do programa Pró-Florestania que se destina a financiar ações de produção entre as comunidades tradicionais e fortalecer a agricultura familiar.
Ainda no âmbito do programa Pró-Florestania, a Seaprof iniciou a aradagem de terras para pequenos agricultores no polo agroflorestal de Rodrigues Alves. Segundo Neto, já existe pedido de 70 pequenos produtores. No ano passado, a Seaprof atendeu pedidos de 127 produtores.
Juntamente com o Sebrae, o governo do estado vem incentivando a produção de tomates na região. Alguns produtores já obtiveram boas safras, embora ainda não tenha havido produção suficiente para baixar o preço. A Seaprof também vem incentivando a produção de outros tipos de hortaliças. Há um grupo de horticultores na comunidade Assis Brasil que está recebendo os plásticos destinados à cobertura de casas de vegetação, sementes e um micro trator para os serviços iniciais.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Marina Silva recebe importante prêmio internacional na área ambiental
A senadora foi escolhida para receber o Prêmio Sofia 2009, um dos mais importantes do mundo, concedido à pessoa ou organização que tenha contribuído para reforçar a consciência de defesa do meio ambiente e a importância de alternativas para o desenvolvimento sustentável do planeta.
A solenidade de entrega do prêmio acontece nesta quarta-feira, 17, às 16 horas, no Christiania Teater, em Oslo, Noruega.
Criado em 1997, pelo escritor norueguês Jostein Gaarder (autor do livro "O mundo de Sofia", best seller traduzido em 53 idiomas) o prêmio já foi entregue, entre outras pessoas e instituições, à Wangari Maathai, a ecologista queniana que foi Nobel da Paz em 2004.
Este é o quarto prêmio internacional que Marina Silva recebe depois que deixou o governo federal e voltou ao Senado. Há um ano ganhou a medalha Duque de Edimburgo do príncipe Philip da Inglaterra, em reconhecimento à sua luta em defesa da Amazônia brasileira (o mais importante concedido pela WWF); recebeu, também, o "World Rainforest Award", concedido pela Rainforest Action Network (RAN) como reconhecimento por seu compromisso de proteger a floresta tropical; e o XIV Prêmio N"Aitun 2009, destinado à pessoas e instituições que se destacam na defesa do meio ambiente.
A senadora venceu ainda outros dez prêmios internacionais, ganhou dezenas de prêmios e medalhas nacionais e já foi escolhida, pelo jornal britânico "The Guardian", em 2007, uma das pessoas em condições de ajudar a salvar o planeta.
(Fonte: Assessoria Fundação Sophie)
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Comissão do Senado aprova projeto de horário unificado em todo o Brasil
A unificação da hora em todo o território nacional, com base na hora de Brasília (DF), foi aprovada nesta terça-feira pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O projeto de lei (PLS/08), de autoria do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), segue para análise da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), em decisão terminativa.
Segundo Arthur Virgílio, a medida irá eliminar diferenças de fuso horário verificadas no Amazonas, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima. Estas regiões tem uma hora a menos em relação à Brasília, que está a três horas de atraso em relação à hora oficial de Greenwich. Ele explicou aos demais senadores que as variações de horário causam os mais variados transtornos.
"Obstáculo à maior integração do espaço econômico nacional; prejuízo de grande monta à integração econômica das populações e atividades realizadas na porção mais ocidental da área continental brasileira; deficiente integração dos centros comerciais e industriais de Manaus, Rio Branco, Cuiabá, Campo Grande, Porto Velho e Boa Vista nos negócios realizados nas praças do centro-sul do país e enorme descompasso no ritmo vertiginoso de progresso nas comunicações e nos transportes", discriminou Virgílio.
Ao defender a aprovação do projeto, Virgílio explicou que a hora legal brasileira foi estabelecida a partir de 1914, tendo como base a hora do meridiano de Greenwich. Na época, foi criado, no Brasil, um conjunto de quatro fusos horários, diminuídos de duas, três, quatro ou cinco horas em relação a Greenwich. Ao longo dos anos, as diferenças de horários foram sendo eliminadas, até que, em 2008, a Lei 11.662 eliminou parte do quarto fuso, mantendo somente estes seis estados com horários diferenciados em relação à Brasília.
Ao apresentar parecer favorável ao projeto, o relator, senador Gim Argello (PTB-DF), afirmou que os moradores desses seis estados com diferença de hora em relação à Brasília apoiam a proposta. "Todos os estados brasileiros afetados por essa diferença estão vibrando, pois este é um problema que os atinge diretamente", afirmou o senador pelo DF.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Imac faz operação em Sena Madureira
O Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) realiza operação para impedir o comércio de madeira sem a documentação de origem no município de Sena Madureira. Até esta sexta-feira, 12, quatro embarcações foram vistoriadas nos últimos dias pelos fiscais durante ação pelo rio Iaco, principal via de escoamento da madeira extraída nas colônias ribeirinhas
O setor madeireiro (serradores e moveleiros) está em fase de regularização com vistas ao projeto de implantação do Pólo de Moveleiro de Sena Madureira. Nesse contexto e como ação complementar, a presidente do Imac, Cleísa Cartaxo, reuniu-se com representantes do setor moveleiro daquele município para debater o cumprimento do Termo de Ajuste de Conduta firmado entre filiados da Associação das Micro e Pequenas Empresas de Moveleiros e Serradores de Madeira de Sena Madureira (Ampem-SM) e o Imac.
"O que foi acordado com o Imac será cumprido", garantiu o presidente da Ampem, Adenaldo Lima. Também participaram da reunião o presidente da Associação Comercial de Sena Madureira, José Roberto, e o vereador Adamor Pereira, ambos atuantes no ramo madeireiro.
Presidente do Imac, Cleísa Cartaxo, se reúne com representantes do setor moveleiro de Sena Madureira para debater o cumprimento do Termo de Ajuste de Conduta (Foto: Gleilson Miranda/Secom) A proposta do Governo é preparar as empresas para que possam ser incluídas no projeto do Pólo Moveleiro.
Atualmente, moveleiros e serradores não possuem todas as condições para receber o licenciamento ambiental por causa da localização das empresas, geralmente implantadas na beira no rio Iaco. "Também estamos monitorando a remoção de resíduos", informou Cleísa. O pó da madeira serrada forma montes nas margens do Iaco, o que degrada e coloca em risco o manancial.
A operação do Imac será ampliada nesta semana, quando outras ocorrências ambientais também devem ser fiscalizadas.
sábado, 13 de junho de 2009
Marcas milenares deixadas por índios no Acre podem ser vistas pela internet
Turismo
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Estudo aponta que desenvolvimento baseado em desmatamento é passageiro
Em locais com alto índice de desmatamento há uma tendência a haver piores índices de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), bem como de cada um de três seus componentes (taxa de alfabetização, expectativa de vida e renda per capita).
Os autores chamam o padrão encontrado de boom and bust (algo como “ascensão e queda”). Ele dividem os municípios em sete categorias diferentes, desde aqueles que ainda têm cobertura florestal de mais de 90% até os que possuem menos de 5% de floresta, e comparam seus indicadores sociais e econômicos.
Os municípios nas duas pontas desta escala (muito devastados e pouco devastados) apresentam números semelhantes. Aqueles no meio do caminho, com média devastação, apresentam indicadores melhores.
“Nossos resultados mostram que as pessoas em municípios que derrubaram suas florestas não estão melhores do que aquelas onde não (houve desmatamento)”, conclui o artigo.
O propósito do estudo, como explica um dos autores, Carlos Souza Jr., do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) é demonstrar com dados que o desmatamento não traz desenvolvimento econômico e social duradouro. O trabalho demorou dois anos para ser concluído.
Um dos principais motivos para este processo, aponta o cientista, é que a substituição da floresta por pecuária extensiva, por exemplo, diminui a oferta de empregos, empobrecendo a população.
Segundo Souza, os recursos da floresta, como madeira, água e o estoque de carbono que a mata representa, são um capital natural. “O consumo desse capital natural gera riqueza. Se o consumo não for sustentável, a riqueza vai durar pouco tempo”, diz.
Os autores optaram por comparar os municípios entre si para mostrar a evolução dos indicadores sociais e econômicos ao longo de diferentes estágios de desflorestamento porque não tinham dados históricos que permitissem fazer essa análise para cada local ao longo dos anos.
O texto ressalta que, ainda que haja um recuo nos indicadores após a passagem da frente de desmatamento, de uma forma geral, se analisado cada município, a Amazônia deve apresentar melhora no IDH na maioria dos muncípios nos últimos anos. Isso porque a região acompanha uma evolução que ocorre em todo o país ao longo do tempo. Isso não invalida, no entanto, a conclusão de que a devastação traz prosperidade apenas temporária à região onde ocorre.
Soluções
O artigo recomenda que, como forma de evitar empobrecimento e decadência, se invista na intensificação da pecuária onde já há pastos, e se coíbam novos desmatamentos. Sugere também o fomento à economia sustentável, como os manejos florestais (exploração planejada dos produtos da floresta, dando condições para que ela se recupere). Os cientistas alertam ainda para a necessidade de políticas para melhorar a saúde, a educação e a situação fundiária da população amazônica.
Outra forma de gerar riqueza seria o pagamento por serviços ambientais, como o sequestro de carbono. Atualmente discutem-se maneiras de países ou empresas pagarem pela conservação de florestas como forma de compensar a poluição por eles causada.
Além de Carlos Souza Jr., são autores do artigo da “Science” Adalberto Veríssimo, também do Imazon, Robert Ewers, do Imperial College de Londres, Andrew Balmford e Ana Rodrigues, da Universidade de Cambridge e Luke Parry, da University of East Anglia.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Friagem chega no Acre na noite do feriado
A chegada da massa polar traz nuvens que causarão chuvas fracas. As temperaturas mais baixas serão registradas nas madrugadas do fim de semana, tanto na sexta, quanto no sábado.
A intensidade desta frente fria se assemelha à última, ocorrida semana passada. A previsão indica mínimas de 15ºC na região de Brasiléia, 16ºC em Rio Branco, 18ºC em Cruzeiro do Sul e entre 17ºC e 19ºC nas demais áreas. A partir de domingo as temperaturas voltam a subir e a semana começa novamente quente na região. Mais friagens como essa ainda estão previstas para o estado até o mês de setembro.
Sipam e Sema convocam prefeituras acrianas para treinamento
Utilizando o programa e o banco de dados do Sipam, os técnicos municipais terão em mapas digitais detalhes de seus municípios, como relevo, tipos de solo, cursos d'água, localização de assentamentos ou unidades de conservação. Também poderão inserir dados e, assim, ter fundamentação para elaborar projetos a fim de obter recursos e financiamentos, por exemplo.
A capacitação irá abranger os 22 municípios do Acre em três etapas, cada qual em uma região do estado. A primeira edição acontece em Epitaciolândia, na sede do Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal do Alto Acre e Capixaba (Condiac), de 15 a 19 de junho. Poderão se inscrever até duas pessoas indicadas pelas administrações municipais de Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Xapuri e Capixaba. O Condiac está localizado na rua Ana de Souza Lira, 104, 1º piso.
A próxima etapa está prevista para julho e atenderá os municípios do Baixo Acre e Sena Madureira e deve ocorrer em Rio Branco. Já em agosto, Cruzeiro do Sul sediará a atividade, com abrangência para os municípios do vale do Juruá.
Para garantir sua inscrição, as autoridades municipais devem entrar em contato com a Sema pelos telefones (68) 3224-7129 e (68) 3224-8786 ou enviar mensagem para o endereço conceicao.marques@ac.gov.br.
Pesquisador inventa tijolo feito de casca de coco e de castanha do Brasil
Segundo o pesquisador Jadir Rocha, da área de recursos florestais do Inpa, o novo tijolo é mais resistente que o original, com a vantagem de oferecer mais proteção contra o calor amazônico. “Como as matérias-primas são de vegetais, proporcionam um ambiente muito agradável, faça chuva ou faça sol”, afirma.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Sipam prevê mais chuvas no Acre em junho; fenômeno vai retardar o verão
Por isso, a previsão é que o clima só volte à normalidade a partir da segunda quinzena de junho, deixando as chuvas mais escassas. Assim, o verão amazônico seco e com temperaturas elevadas durante o dia e amenas durante a noite, típico dessa época, deve chegar a partir de julho, permanecendo então dentro dos padrões climatológicos.
Queda de temperatura
Quanto à temperatura, a previsão é que para o próximo trimestre (de junho a agosto), os termômetros fiquem um pouco abaixo da média no estado. São esperados fenômenos de friagem até meados de setembro.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Fiscais apreendem mais de 550 metros cúbicos de madeira ilegal no Amazonas
Cerca de 280 toras de madeira que eram transportadas em um lago no município de Beruri (AM), a 170 quilômetros de Manaus, foram apreendidas por fiscais do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), além de soldados da Polícia Militar do Estado.
A madeira estava sendo transportada com uma técnica em que toras são amarradas umas às outras de modo que as menos densas ajudem as mais pesadas a flutuar. O resultado é uma espécie de jangada que é conduzida ao longo dos rios com barcos.
Ao todo, as toras, que foram encontradas no dia 3, têm mais de 550 metros cúbicos de madeira, o suficiente para encher mais de 20 caminhões. Os responsáveis pelo transporte ilegal não foram encontrados. De acordo com o Ibama, é comum a fiscalização encontrar jangadas de madeira ilegal abandonadas.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Ibama quer acabar com artesanato feito a partir de penas de araras
Segundo órgão ambiental, aves são mortas para a retirada de penas
O órgão ambiental informa que não são necessários animais silvestres para a confecção das peças artesanais. Podem ser utilizadas penas de animais domesticados, como pato, faisão ou pavão, ou mesmo penas artificiais, de plástico.
domingo, 7 de junho de 2009
Fogão a lenha gera eletricidade para moradores isolados na floresta
A expectativa da Funtac é que o fogão seja incluído no Programa Luz Para Todos do governo federal, o que permitiria que fosse produzido em escala, barateando seu preço.
sábado, 6 de junho de 2009
Estudantes da rede pública fazem passeata pelo uso racional da água
A escola Luiza Batista é conhecida na rede pública por promover atividades que envolvam a comunidade e conquistou o segundo lugar no prêmio de Gestão Escolar concedido pela Secretaria de Educação em 2008.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Ibama libera licença definitiva para construção da hidrelétrica de Jirau (RO)
Audiência pública discute licença ambiental para conclusão da BR-317
Mas o desafio começa na divisa entre os estados. A estrada se transforma numa trilha cheia de lama e buraco. Quem mais sofre são os taxistas que precisam fazer o percurso diariamente. Os caminhoneiros também são vitimas das más condições da Br-317 no lado amazonense. Seu José Osmar disse que chega a gastar até doze horas de viagem para concluir o trecho entre Boca do Acre e Rio Branco. Os prejuízos com a manutenção também são constantes.
Mas as esperanças dos moradores de Boca do Acre se renovam com a instalação do acampamento da construtora Colorado, empresa vencedora da licitação para a execução da obra. São máquinas pesadas e caminhões parados a espera do sinal verde para dar início aos trabalhos.
Um dos empecilhos para a construção da estrada é que um trecho de 20 km da BR-317 passa dentro da reserva dos índios Apurinã. Os líderes indígenas já declararam que querem alguma compensação para a pavimentação do trecho.
Luiz Carlos Apurinã veio representando os índios da reserva. Ele disse que o povo Apurinã apóia a pavimentação da rodovia desde que o governo federal conceda alguns benefícios à comunidade indígena como construção de escolas e demarcação do território.
O coordenador de licenciamento do Ibama, Eugênio Costa, que presidiu a audiência pública, acredita que dentro de pouco tempo será liberada uma licença provisória para o início dos trabalhos e posteriormente a licença definitiva.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Sipam anuncia redução de 70% no índice de desmatamento no território acreano
- Isso é resultado das ações de fiscalização das autoridades federal e estadual. Além da eficiência do Programa de Monitoramento de Áreas Específicas desenvolvido pelo Sipam -, declarou Neumar Silveira.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Fazendeiros invadem terras indígenas na Amazônia para expansão da pecuária
A reserva fica nos municípios de Altamira e São Félix do Xingu. O grupo que vive na área depende da caça, e eles têm sentido uma diminuição significativa no número de animais na região. Isso vem comprometendo a própria alimentação e a subsistência dos indígenas.
Pasto no lugar de floresta
Em outra região, nas proximidades de Marabá (PA), o desmatamento não ocorre em reservas indígenas, mas denúncias informam que pecuaristas transformaram a floresta em grandes fazendas de gado.
Bois ilegais
No Pará, 21 fazendas embargadas têm rebanhos de gado. Elas vendem para 13 frigoríficos e curtumes da região. Os dados são do Ministério Público Federal, que entrou com uma ação judicial contra quem cria e quem compra o boi de áreas ilegais. “A partir do momento que o frigorífico compra gado de um lugar que é embargado, o frigorífico é responsável solidário por aquele dano ambiental”, explica procurador da República Daniel Cesar Avelino.
A carne e o couro do boi criado em áreas desmatadas também abastece o mercado externo. O Greenpeace rastreou durante três anos o caminho desses produtos e descobriu: a carne chega a grandes redes de supermercados misturada àquela que é produzida em áreas regulares.O couro é beneficiado na Ásia, na Europa e na América do Norte. Vira calçados, tênis, roupas, mochilas e assentos de automóveis mundo afora.
"Nós falamos para o BNDES, que vai proceder empréstimos milionários para frigoríficos, para consultar previamente o Ibama, porque estão desmatando, entrando dentro de área indígena, de áreas de reserva. Esses não terão o crédito concedido", afirma o ministro do meio Ambiente, Carlos Minc.