quinta-feira, 25 de junho de 2009

Cultivo de feijão é alternativa no Acre

Assistência técnica e mecanização viabilizam produção


As áreas destinadas ao plantio de feijão foram definidas como Zonas de Desenvolvimento Especial (Zed). São grandes áreas propicias para a agricultura familiar localizadas na região do Alto e Baixo Acre. Essas áreas foram definidas por meio do Zoneamento Ecológico Econômico do Acre. Ferramenta utilizada pelo governo do Estado que elimina a necessidade de novos desmatamentos.

Com a utilização de assistência técnica, mecanização agrícola e o acompanhamento de engenheiros agrônomos das Secretarias de Agropecuária e Produção Familiar foi possível plantar o feijão no mesmo solo que antes havia sido destinado ao cultivo de milho.

Uma parceria do governo do Estado com a Conab possibilitou a distribuição de 50 toneladas do feijão carioquinha, comum na região, aos pequenos e médios produtores. Nos municípios de Plácido de Castro, Senador Guiomard, Acrelândia, Capixaba, Brasiléia e Sena Madureira estão localizados os maiores roçados. Apesar de que Cruzeiro do Sul no Vale do Juruá produz mais de dezesseis variedades de feijão, que garante o abastecimento da região.

Nossa reportagem (TV Aldeia) visitou uma propriedade no quilômetro 67 da BR-317 onde estão plantados seis hectares de feijão. Seu José Mairton fez empréstimo junto ao FNO e comprou maquinário e equipamento para melhorar a produtividade. Ele pretende colher dentro de noventa dias três toneladas e meio por hectare.

Para o sucesso do cultivo de feijão na Amazônia é fundamental o controle de pragas e doenças. Duas em especial causam maior preocupação aos produtores: a mela e a vaquinha do feijoeiro. Nilton César é engenheiro agrônomo da Secretaria de Agropecuária.

Ele explica que a vaquinha do feijoeiro é uma praga causada por um pequeno besouro que consome a folha da planta até exterminá-la. Já a mela do feijoeiro é um fungo causado pela umidade do clima. Para o engenheiro, em ambos os casos o acompanhamento e a prevenção são fundamentais para evitar a perda da lavoura.

De acordo com o secretário de Agropecuária, Mauro Ribeiro (foto), o objetivo é fazer com que dentro de pouco tempo o feijão conquiste a auto-suficiência na produção local.



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