quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Produção de alimentos causam aumento de quase 30% de emissões do efeito estufa, diz novo estudo



A produção de alimentos responde por quase um terço das emissões humanas de gases do efeito estufa, o dobro da estimativa da ONU (Organização das Nações Unidas), segundo estudo publicado nesta quarta-feira (31).

O relatório, intitulado Mudança Climática e Sistemas Alimentares, estima que a produção de alimentos gere de 19% a 29% de todas as emissões humanas. A previsão da ONU era de até 14%. A diferença ocorre porque a ONU avaliou apenas as emissões decorrentes da agricultura, ao passo que a entidade de pesquisas agrícolas CGIAR levou em conta também o desmatamento, a produção de fertilizantes e o transporte dos produtos agrícolas.

"Do ponto de vista alimentar, [a abordagem da ONU] não faz sentido", disse Bruce Campbell, diretor do programa de pesquisas da CGIAR sobre mudança climática, agricultura e segurança alimentar.
Para Campbell, muitos países poderiam fazer uma economia significativa se reduzissem suas emissões. "Há boas razões econômicas para melhorar a eficiência na agricultura, não só para reduzir as emissões de gases do efeito estufa."

A China, por exemplo, poderia diminuir fortemente suas emissões se melhorasse a eficiência na fabricação de fertilizantes. No Reino Unido, seria mais vantajoso consumir carne de cordeiro importada de fazendas mais eficientes na Nova Zelândia, em vez de criar seus próprios animais.

Outra recomendação do relatório é para que o mundo altere sua dieta, dando preferência ao vegetarianismo. O cultivo de alimentos para vacas, porcos e ovelhas ocupa muito mais terras e emite mais gases do efeito estufa do que a manutenção de lavouras para consumo humano.
 
Produção agrícola
Outro relatório da entidade indica que a mudança climática deve reduzir nas próximas décadas a produtividade de três produtos agrícolas que mais fornecem calorias à humanidade nos países em desenvolvimento: milho, trigo e arroz .

Isso obrigaria alguns agricultores a optarem por cultivos mais tolerantes a calor, inundações e secas, segundo o segundo relatório, intitulado Recalibrando a Produção Alimentar no Mundo em Desenvolvimento. Cultivos mais resistentes, como inhame, cevada, feijão-fradinho, milheto, lentilha, mandioca e banana, podem preencher o espaço deixado por produtos mais sensíveis.

"Os sistemas agrícolas mundiais enfrentam uma árdua luta para alimentar projetados 9 a 10 bilhões de pessoas em 2050. A mudança climática introduz um obstáculo significativo pra essa luta", disse o texto. A população mundial atualmente está um pouco acima dos 7 bilhões.

O estudo diz também que o aquecimento global, atribuído por cientistas da ONU à atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis, implica riscos para a produção alimentar além das lavouras, por gerar problemas também no armazenamento e transporte.

Fonte: Reuters

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Seleção natural: Zebra é atacada por crocodilo durante migração anual no Quênia

Uma zebra adulta foi flagrada no Quênia, leste da África, sendo atacada por um crocodilo faminto enquanto cruzava o Rio Mara, durante a migração anual desses mamíferos e de gnus.

Seguindo as chuvas, os animais vieram de uma região chamada Serengeti, que vai do sudoeste do Quênia até o norte da Tanzânia.


A foto abaixo foi feita pela alemã Gabriela Staebler, vencedora de vários prêmios de vida selvagem. O réptil conseguiu quebrar a mandíbula da zebra, que acabou escapando. Em seguida, porém, outros três crocodilos grandes se aproximaram da presa e a puxaram para baixo d’água, afogando e dilacerando o bicho.

Jacaré e zebra Quênia (Foto: Gabriela Staebler/Caters)Crocodilo quebra mandíbula de zebra no Rio Mara, no Quênia, leste da África (Foto: Gabriela Staebler/Caters)
Após alguns minutos, uma dúzia de crocodilos já se alimentava da carcaça da zebra. Em meia hora, sobrou apenas a pele do animal.


Outras imagens clicadas pela fotógrafa alemã mostram o rebanho com centenas desses mamíferos tentando atravessar as águas e escapar das garras vorazes dos predadores.


 Segundo Gabriela, os enormes crocodilos estavam esperando as zebras cruzarem o rio, que não é muito profundo. Quando os mamíferos entraram na água com desconfiança, os répteis logo se aproximaram.

Fonte: G1

segunda-feira, 29 de outubro de 2012


Morre estudante acreana que cursava medicina na Bolívia

Colegas reclamam da falta de apoio do Consulado Brasileiro


A estudante do 5º ano de Medicina em Cochabamba na Bolívia, Itala Matos, natural de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, faleceu neste domingo, dia 28, vitima de uma ulcera perfurada, que teve refluxo e se asfixiou com o sangue, causando falta de oxigenação cerebral.

Colegas e amigos de curso, compostos em sua maioria por brasileiros, tiveram de realizar uma arrecadação entre os próprios estudantes para conseguir cerca de 3 mil dólares para cobrir os custos com a autópsia  funeral e o translado do corpo até a cidade de Cobija, fronteira com o município de Brasiléia, no Acre, onde a família de Itala Matos aguarda para depois seguirem para Cruzeiro do Sul.

Mas o que vem revoltando mesmo os colegas da estudante morta é a falta de apoio do Consulado Brasileiro, que segundo declaração dos próprios estudantes, não disponibilizou nenhuma ajuda financeira, apenas burocrática (documentação para liberação do corpo).

A comunidade acadêmica, representada pelos brasileiros que moram e estudam na Bolívia, aguarda um posicionamento do Itamarati no sentido de solucionar o impasse.

Leia na íntegra o e-mail da estudante Danielle Batista Bezerra, colega de Itala Matos, enviada para este blog. 

Boa Tarde Senildo...me chamo Danielle Batista sou estudante de medicina na Bolivia, ontem tivemos uma colega de faculdade que veio a falecer por conta de uma ulcera gástrica, e em consequencia um Shock Hipovolemico, amigos ao encontra-la morta a levaram para afazer autopsia, porém os custos foram muito elevados para retirarmos o corpo da moça que se chama Itala Matos, Brasileira residente em Cruzeiro do Sul, Acre. O valor total foi de 3000 mil dólares, creio eu que sua familia não tinha condições para arcar com a despesa então nós estudantes Brasileiros, conseguimos arrecadar a quantia, antes disso um grupo foi a consulado Brasileiro pedir por ajuda, financeira e burocratica, ajudaram em alguns papeis mas o que mais nós revolta é ver o mínimo de esforço que essas pessoas fizeram para levar o corpo dessa moça para o Brasil, então venho por meio deste pedir uma reportagem para que este caso possa ter o minimo de repercussão, e evitar uma próxima ocasião parecida. Até porque nós aqui contamos com o apoio do nosso povo, não estamos pedindo apoio de nenhum Boliviano mas sim dos nossos patriotas e representantes na Bolivia que estão nós virando as costas em momentos delicados, então o que eles fazem aqui ? Nós combram taxas ? porque é a única função que´o consulado tem aqui cobrar-nos taxas e atrasar nossos papeis..
 
 
Grata pelo seu tempo e Compreenção,
  
Danielle Batista Bezerra

Plantio de soja em áreas recém-desmatadas da Amazônia aumenta 57%, aponta Governo Federal



O Ministério do Meio Ambiente e representantes de setores da sociedade civil anunciaram nesta segunda-feira, dia 29, os resultados do último ano (período 2011/12) da chamada moratória da soja, um acordo de empresas de agronegócios para evitar o desmatamento da Amazônia para a produção dessa commodity.

O monitoramento das áreas desmatadas nos estados de MT, PA e RO apontou um aumento de 57% das plantações de soja em áreas desmatadas depois de outubro de 2006. Na safra passada (2010/2011), haviam sido detectados 11.698 hectares (116,6 km²) plantados, contra 18.410 hectares (184,1 km²) deste ano. O aumento entre o dado deste ano e o do anterior, no entanto, foi menor que entre 2009/2010 e 2010/2011, quando chegou a 85%.

Durante o anúncio de hoje, a moratória foi renovada por mais um ano. Pelo acordo, as empresas de agronegócio se comprometem a não comprar a soja que tenha origem em áreas que tiveram a floresta reitrada após 2006.

Carlo Lovatelli, Presidente da Associação Brasileira das Indústrias do óleos vegetais (Abiove) afirma que, apesar do aumento, a soja não está entre os principais causadores do desmatamento na Amazônia, mas é um fator que merece sempre atenção. "Ela não é o principal motivo do desmatamento, mesmo assim, nos incomodamos com o aumento," afirmou.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que a moratória demonstrou que é possível aumentar a produção de soja, sem degradar a floresta. "Em cinco anos, tivemos a menor taxa de desmatamento da Amazônia e a maior produção de soja. O que precisamos agora é eliminar dessa base aqueles que não querem cumprir a lei", disse.

A ministra também frisou a importância da criação do Cadastro Ambiental Rural, que permirá conhecer quantos e quais são as propriedades rurais no Brasil. "Com ele poderemos ter o controle de todas as propriedades, levando ao aperfeiçoamento da gestão da informação de produção de alimentos no Brasi," afirmou.

Fonte: Portal G1

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Antártica: Buraco na camada de ozônio sofre redução


A área média do buraco na camada de ozônio sobre a Antártica, no polo sul do planeta, recuou em 2012 ao segundo menor tamanho registrado em duas décadas, segundo informações da agência espacial americana (Nasa) e da Administração Nacional dos Oceanos e da Atmosfera nos Estados Unidos (NOAA).
A camada de ozônio funciona como uma proteção natural da Terra contra a radiação ultravioleta, um dos agentes causadores do câncer de pele, de acordo com a Nasa. O tamanho médio do furo em 2012 foi de 17,9 milhões de km², 27,5% menor que o buraco ocorrido no ano passado, que atingiu 24,7 milhões de km², o equivalente ao território do Brasil, do Canadá e dos EUA somados.
Cientistas da Nasa e do NOAA atribuem o fenômeno a flutuações naturais no padrão do clima da região, que elevaram as temperaturas na estratosfera sobre a Antártica neste ano.
Imagem mostra buraco na camada de ozônio, em lilás, no dia de maior pico do orifício neste ano (Foto: Divulgação/Nasa)Imagem mostra, em lilás, o buraco na camada de ozônio na Antártica, segundo registro do dia de pico no tamanho do orifício, em 22 de setembro deste ano (Foto: Divulgação/Nasa)
O menor buraco na camada de ozônio nos últimos 20 anos foi registrado em 2002, com 12 milhões de km², de acordo com a agência espacial americana. Já o maior ocorreu em 2006, quando chegou a 26,6 milhões de km², tamanho 32,7% maior do que o ocorrido neste ano.
O buraco na camada de ozônio começou a ser constatado por cientistas na década de 1980. A agência americana prevê que o ozônio não voltará ao seu estado anterior a esta década antes do ano 2065.
Mais quente
O tamanho menor neste ano ocorreu devido a temperaturas mais altas na estratosfera da Antártica, mais do que pela redução de poluentes lançados no ar, ponderou o cientista atmosférico Paul Newman, da Nasa, para o site da agência.

"O orifício é causado principalmente por produtos químicos lançados na atmosfera pelos seres humanos, e estes produtos ainda podem ser medidos na estratosfera da Antártica", disse Newman. O buraco é uma região com concentração baixíssima de ozônio situada na estratosfera da Antártica, fenômeno que acontece todos os anos na primavera, entre agosto e outubro, de acordo com a Nasa.
"Aconteceu de estar mais quente neste ano na atmosfera sobre a Antártica, e nós não enxergamos mais tanta destruição do ozônio quanto ocorreu no ano passado, quando estava mais frio", disse o cientista Jim Butler, da NOAA. Ele não descarta que a redução na emissão de poluentes esteja ajudando a preservar o ozônio.
Há 25 anos, um acordo internacional conhecido como Protocolo de Montreal foi assinado por vários países para controlar a emissão de gases que atacam a camada de ozônio, como os CFC (clorofluorcarbono).
Fonte: G1

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Concurso de fotos traz olhar infantil sobre questões ambientais

Acaba de ser concluída a primeira edição do concurso Children's Eyes on Earth International Youth Photography, criado para destacar o olhar das crianças e adolescentes sobre questões ambientais ao redor do mundo. A vencedora foi a menina russa Anastasya Vorobko, de oito anos, com um retrato de um pássaro diante da poluição de uma chaminé de fábrica.

Foto 4 de 12 - Por "Campos Verdes", a menina romena Bianca Stan, de 14 anos, também ficou em terceiro, dividindo o prêmio com Theodric Chidlren's Eyes on Earth 2012/Divulgação

"(O concurso) realmente me inspirou a continuar tirando fotos para contar histórias. Eu queria mostrar a todos o quão ruim é o ar em nossa cidade. Eu vejo o pássaro nesta foto como se carregasse uma mensagem ao redor do mundo, com a esperança de que os adultos de todos os lugares comecem a cuidar do ar que nós respiramos", diz a garota de São Petersburgo.

A foto dela, de título "SOS", foi selecionada dentre mais de 4.000 outras tiradas por jovens de até 17 anos de mais de 90 países. Na visão dos jurados, a imagem mostra uma maturidade artística muito além dos oito anos de idade da fotógrafa.

No júri convidado para avaliar os competidores estavam membros de agências de notícias como Reuters e Associated Press e da revista National Geographic, entre outros.

Saiba mais sobre o concurso no site oficial: www.childrenseyesonearth.org

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Pesticidas agrícolas matam abelhas e prejudicam polinização, aponta estudo


Pesticidas agrícolas estão matando zangões e prejudicando a habilidade deles para se alimentar. Assim, colônias vitais para a polinização das plantas podem vir a não desempenhar as suas tarefas, de acordo com estudo publicado hoje na revista científica "Nature".
A pesquisa feita por cientistas da Universidade de Londres, no Reino Unido, expôs colônias de 40 zangões, abelhas maiores do que as mais comuns, aos pesticidas neonicotinoide e piretroide durante quatro semanas, em níveis semelhantes aos que se dão nos campos.

Os neonicotinoides são produtos químicos semelhantes à nicotina usados para proteger uma série de culturas de gafanhotos, pulgões e outras pragas. Análise feita pelos pesquisadores afirma que a exposição aumentou a mortalidade e reduziu o desenvolvimento e o sucesso da colônia. Além disso, o estudo diz que a exposição a uma combinação de dois pesticidas "aumenta as chances da colônia fracassar".

Zangões formam colônias de algumas dúzias, enquanto outras abelhas formam colônias de milhares. "Efeitos em uma abelha podem ter uma importante repercussão na colônia. Essa é a novidade do estudo", declarou o principal autor da pesquisa, Richard Gill.

Zangão (Foto: Reprodução/Nature)Efeitos dos pesticidas em zangões podem impactar toda uma colônia, de acordo com estudo publicado na "Nature" (Foto: Reprodução/Nature)
Estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU) é que um terço de toda a alimentação baseada em vegetais depende da polinização das abelhas. Porém, a redução da quantidade de abelhas, principalmente na América do Norte e na Europa, tem assustado os cientistas.
Relatório feito pela ONU em 2011 estimou que as abelhas e outros polinizadores, como besouros e pássaros, realizam um trabalho que valeria 153 bilhões de euros por ano. "Acho que o declínio das abelhas é como um quebra-cabeças, com provavelmente um monte de peças para serem encaixadas. Essa é provavelmente uma peça muito importante", disse Gill.
Parasitas
Em comentário sobre a pesquisa feito pela pesquisadora Juliet Osborne, da Universidade britânica Exeter, afirma que o estudo apontou a necessidade de se entender todos os fatores que podem contribuir para prejudicar as abelhas e suas colônias.

Ela usa como exemplo a falta de uma demonstração convincente dos efeitos relativos dos pesticidas nas colônias em comparação com os efeitos dos parasitas.
Richard Gill apoiou a recomendação da autoridade europeia de segurança alimentar para a realização de mais testes em diferentes espécies. De acordo com ele, estudos anteriores examinaram o impacto de pesticidas nas abelhas em si, e não nas colônias.
Fonte: Da Reuters

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Duas espécies típicas do Brasil integram lista global dos 25 primatas ameaçados

Relatório divulgado hoje pela organização União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) apontou duas espécies de macacos do Brasil que integram a lista dos 25 primatas mais ameaçados de extinção do mundo.

Segundo o documento, o macaco-caiarara (Cebus kaapori) e o bugio-marrom (Alouatta guariba guariba) correm risco de desaparecer da natureza em breve devido ao impacto do desmatamento, caça e outras ameaças (confira o relatório, em inglês).

O caiarara foi descoberto no país em 1992 e a maioria da população desses animais podia ser encontrada na região da Amazônia Oriental, principalmente nas regiões leste do Pará, no Maranhão e nas proximidades do Rio Tocantins.

Já o bugio-marrom, descrito pela primeira vez em 1812, tem como habitat uma área restrita próxima ao Rio Jequitinhonha, na região de Minas Gerais.

Os dados foram apresentados durante evento realizado na COP-11 da Biodiversidade, conferência da ONU sobre Diversidade Biológica, que acontece em Hyderabad, na Índia.

Segundo a IUCN, primatas da Ásia e da África também estão gravemente ameaçados, sendo que seis vivem apenas na Ilha de Madagascar. A organização cobrou esforços globais de conservação para que esses animais saiam da lista de ameaçados de extinção.


À esquerda, ilustração mostra exemplar de macaco-caiarara; à direita, um espécime de bugio-marrom. Ambas espécies brasileiras estão na lista dos 25 primatas mais ameaçados do mundo. (Foto: Reprodução/Relatório IUCN)esquerda, ilustração mostra exemplar de macaco-caiarara; à direita, desenho de espécime de bugio-marrom. Animais brasileiros estão em lista dos 25 primatas mais ameaçados do mundo (Foto: Reprodução/Relatório IUCN)
 
Fonte: G1

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Pará é o campeão de desmatamento na Amazônia no mês de setembro, aponta Imazon

O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), organização que faz um levantamento paralelo ao oficial sobre a devastação na região amazônica, registrou em setembro desmatamento de 431 km² de floresta, um aumento de 153% na comparação com o mesmo período do ano passado. O total de vegetação perdida equivale a 269 vezes o tamanho do Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

Segundo o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), que usa imagens de satélite para detectar áreas devastadas, o Pará concentrou mais da metade da degradação florestal (68%), com 295 km², seguido de Mato Grosso, 62 km², e Rondônia, 53 km². O Amazonas teve perda de 11 km², seguido do Tocantins, com 10 km², e Acre, com 1 km². Não há dados sobre o Maranhão e o Amapá.

Somados, os dados de agosto e setembro fornecidos pelo Imazon apontam uma perda de 663 km² de vegetação, quantidade 62% maior em relação ao mesmo período de 2011.
 
Geografia do desmate
O levantamento do Imazon revela ainda que a maior parte do desmate (68%) observada em setembro ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. Além disso, a perda somada em terras Indígenas, unidades de conservação e assentamentos de reforma agrária foi de 138 km².

Ainda segundo o sistema da ONG, das oito cidades que mais desmataram a floresta amazônica, oito estão no Pará. Altamira foi a principal responsável, com 126,3 km² de cobertura vegetal perdida.

Desmatamento em Porto Velho, Rondônia (Foto: Divulgação/Greenpeace/Marizilda Cruppe/EVE)Desmatamento registrado em Porto Velho, Rondônia (Foto: Divulgação/Greenpeace/Marizilda Cruppe/EVE)
 
Governo usa dados do Inpe
A quantidade de floresta amazônica perdida no bimestre agosto e setembro, segundo o Imazon, é menor que a área registrada pelo sistema de detecção do Desmatamento em Tempo Real, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Essa é a informação usada pelo governo federal para organizar ações de combate e fiscalização na Amazônia Legal.

De acordo com o levantamento utilizado pelo Ministério do Meio Ambiente, entre agosto e setembro houve perda de 804 km² de floresta, com pico em agosto. Segundo o governo, a alta no desmatamento estaria ligada à seca forte e atípica deste ano, que favoreceu queimadas, à exploração ilegal de madeira, ao plantio de soja e, em alguns casos, à extração de ouro.

Fonte: Portal G1

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Embrapa estuda clonar lobo ameaçado de extinção


Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estudam clonar animais silvestres da fauna brasileira, em uma iniciativa inédita no Brasil, segundo eles. A previsão é que o primeiro clone, ainda sem prazo para ser feito, seja de uma espécie ameaçada de extinção, de acordo com o pesquisador Carlos Frederico Martins, da Embrapa Cerrados.
A primeira fase da pesquisa de clonagem foi a formação de um banco de germoplasma (com células de animais, para conservar seu material genético), que inclui espécies em risco, como o mico-leão-preto, e outras fora de perigo. A ideia inicial era trabalhar com mamíferos silvestres do Cerrado, diz Martins. O projeto, no entanto, foi ampliado e passou a incluir animais de outros biomas, como a Mata Atlântica. Agora o projeto entra na segunda etapa, que é estudar técnicas para fazer clones, afirma o pesquisador.
Ully, uma lobo-guará fêmea do Zoológico de Brasília que pode fornecer óvulos para clonagem no futuro (Foto: Divulgação/Fundação Jardim Zoológico de Brasília)Ully, uma lobo-guará fêmea do Zoológico de Brasília que pode vir a fornecer óvulos para clonagem no futuro (Foto: Divulgação/Zoológico de Brasília)
Uma das técnicas cogitadas é semelhante à usada para fazer a ovelha Dolly, aponta Martins. Dolly foi o primeiro mamífero clonado a partir de células adultas. O procedimento consiste em transferir o material genético de uma célula adulta do animal para um óvulo da mesma espécie. Nesse processo, o núcleo original do óvulo é retirado. O óvulo é "reprogramado" e passa a agir como célula embrionária, com potencial para dar origem a um novo indivíduo, explica o cientista.
Estabelecido em parceria com o Jardim Zoológico de Brasília, o projeto da Embrapa já tem 420 amostras de células de oito espécies diferentes no banco de germoplasma, ressalta Martins. "Temos, no banco, de dois a três animais de cada espécie", afirma. Entre os bichos estão lobos-guará, onças-pintadas e cachorros-do-mato, todos considerados vulneráveis na lista das espécies ameaçadas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. A coleta de material genético para o banco de germoplasma vai continuar na nova etapa do estudo, aponta o cientista.
Convênio
Para dar o próximo passo, a Embrapa vai assinar um novo convênio com o zoo, que amplia os estudos e permite que seja feita a clonagem no futuro. O acordo deve ser assinado nesta semana. "A parte técnica está resolvida, só falta acertar os últimos detalhes", diz a diretora de pesquisa do zoológico, Carolina Lobo.

"O convênio que a gente está fazendo é para fornecer os materiais para tentar fazer isso. O objetivo final é tentar fazer a clonagem de um animal ameaçado de extinção, principalmente os animais mais ameaçados, visando a conservação", aponta Carolina.
Para o primeiro clone, uma das hipóteses é o lobo-guará, afirma o pesquisador da Embrapa. "É um animal que está em risco", diz ele. "A população tem diminuído bastante". A clonagem deste animal deve ser mais simples porque é possível fazer um procedimento inter-espécie, caso não haja óvulos disponíveis de lobo-guará, segundo o pesquisador. Neste caso, a técnica usada seria similar à da Dolly, mas com o óvulo de uma cadela, que é uma espécie compatível, aponta Martins. O clone, diz ele, teria 99% do DNA do doador.
O projeto de clonagem de animal silvestre é pioneiro no país, diz o pesquisador da Embrapa. "No Brasil, eu não conheço outras pessoas que estão estudando. No exterior tem alguns grupos, que eu saiba", diz ele. "Sendo autorizada a compra dos materiais, com certeza é possível ter início logo em seguida", diz Carolina, ressaltando que o que deve começar são os estudos, não a produção de um clone finalizado. Ela espera que em 2013 a pesquisa já esteja encaminhada.
O acordo com a Embrapa para o projeto é sem fins lucrativos e não envolve repasse de verbas entre as instituições, diz a diretora. Por enquanto, o zoológico ajuda na coleta de materiais que vão para o banco de germoplasma, entre outras funções. No futuro, óvulos dos animais em cativeiro poderão servir para estudos com clones. "Além de tudo, estamos tentando comprar o equipamento para a clonagem", diz Carolina.
O pesquisador da Embrapa ressalta que a pesquisa tem sido realizada com autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). "Neste novo convênio, nós estamos solicitando de novo a autorização para um período de dois anos", afirma Martins. Coordenadora de fauna do Ibama, Maria Izabel Soares da Silva disse que em princípio não vê entraves jurídicos para a continuação da pesquisa. "Mas o projeto vai ser analisado quando chegar. Um analista vai emitir um parecer técnico" necessário para a continuidade dos estudos, afirmou ela.
Onça-pintada do Zoológico de Brasília; células de animal similar fazem parte de banco mantido pela Embrapa (Foto: Divulgação/Jardim Zoológico de Brasília)Onça-pintada do Zoológico de Brasília; células da espécie fazem parte de banco mantido pela Embrapa (Foto: Divulgação/Jardim Zoológico de Brasília)
Último recurso
Para o pesquisador da Embrapa, a clonagem pode ser um instrumento para ajudar na preservação de espécies criticamente ameaçadas, mas deve ser vista como um último recurso. É muito importante que haja consciência ambiental e que o habitat dos animais seja preservado, diz ele.

"A gente recebe críticas dizendo que estamos esquecendo da preservação do ambiente. Mas o que eu digo é que esta [a clonagem] é uma das ferramentas científicas que a gente está colocando à disposição. Lembrando que o ideal é a preservação da fauna onde ela está. A preservação do ambiente, estratégias de conservação dos animais, são fundamentais", pondera Martins.
Conservação
O Conselho Federal de Biologia enviou um parecer sobre o tema, elaborado pelo professor de genética e evolução da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fabrício Rodrigues dos Santos. Para ele, a pesquisa de clonagem é válida e não há problemas éticos em fazê-la. "Não há mais problemas éticos do que fazer clone de qualquer outro animal doméstico", diz.

O professor avalia que as vantagens da pesquisa são manter animais ameaçados de extinção que possam ser criados em cativeiro e até restabelecer uma população semi-selvagem com risco de desaparecer. Ele pondera, no entanto, que a utilidade em termos de conservação ambiental deve ser muito limitada. "Em toda a biologia da conservação, a meta é preservar populações viáveis e não indivíduos. Para isto é preciso preservar habitats, e não indivíduos de cativeiro", afirma.
Para Santos, a clonagem "nunca poderá reconstituir uma população natural". "A maioria dos animais tem de aprender alguma coisa com seus pais selvagens, e isso não vai acontecer com os clones." Outra questão é a variabilidade genética, que é pouca ou inexistente nos clones. "Por várias razões, os clones ficarão nos zoos e outros tipos de criatórios", avalia o professor.
Lobo-guará e tamanduá-mirim do Zoológico de Brasília; pesquisador considera clonagem 'último recurso' (Foto: Divulgação/Jardim Zoológico de Brasília)Lobo-guará e tamanduá-mirim do Zoológico de Brasília; pesquisador considera clonagem 'último recurso' (Foto: Divulgação/Jardim Zoológico de Brasília)Fonte: g1.globo.com/natureza

sábado, 13 de outubro de 2012

Pesquisa com animais em reserva do Acre ajuda a combater caça predatória na região


Armadilhas fotográficas instaladas no interior da reserva extrativista Alto Tarauacá, no Acre, registraram mais de 1.500 animais que vivem na floresta amazônica, sendo que 908 são mamíferos de médio e grande porte de 22 diferentes espécies – algumas ameaçadas de extinção.
As fotos fazem parte do primeiro censo de animais que pesquisadores da Universidade Federal do Acre (UFAC) e do grupo de pesquisa sobre comunidades tradicionais do Instituto Chico Mendes (ICMBio) realizam no local, com o objetivo de avaliar a criação de uma área protegida de ações como desmatamento e caça predatória, que ameaçam a biodiversidade da região.
De acordo com Rosenil Dias de Oliveira, coordenadora do projeto "Caça de subsistência", na reserva é possível encontrar espécies como o veado-vermelho, a onça-vermelha, além da anta, o tamanduá-bandeira e a onça-pintada (os três últimos correm risco de desaparecer da natureza).
Exemplar de onça-vermelha (Puma concolor) é fotografado por armadilha instalada em reserva na floresta amazônica (Foto: Divulgação/André Botelho)Exemplar de onça-vermelha (Puma concolor) é fotografado por armadilha instalada em reserva na floresta amazônica (Foto: Divulgação/André Botelho)
A investigação científica, que ainda está em andamento, analisa o impacto da caça para subsistência de 348 famílias que vivem no interior da reserva, e quer conhecer melhor como essas pessoas utilizam os animais amazônicos para fins medicinais.
Ela afirma que moradores da área caçam também para extrair dentes de bichos como a queixada e o veado. “A presa da queixada é utilizada para a produção de chás que, segundo a cultura tradicional, curam pneumonia. Já o dente do veado serve para produzir um chá que fortalece o dente de bebês”, explica a pesquisadora.
“Queremos descrever toda essa função cultural, além de mapear a área que funcionará como refúgio das espécies silvestres, colocando restrições para as famílias e aumentando a fiscalização contra a caça predatória”, explica.
A reserva, que tem 1.600 km² (área pouco maior que o tamanho do município de São Paulo), e sofre constantes invasões de moradores da região em busca dos recursos da floresta.

Rosenil afirma que muitos animais são capturados e vendidos, prejudicando o equilíbrio das espécies. Segundo ela, o estudo vai traçar alternativas de como gerir melhor a reserva e quais são as principais áreas que devem receber uma maior fiscalização.
No período noturno, as câmeras registraram um bicho-preguiça se arrastando pelo chão (Foto: Divulgação/André Botelho)No período noturno, as câmeras registraram um bicho-preguiça se arrastando pelo chão (Foto: Divulgação/André Botelho)
Fonte: Eduardo Carvalho (Portal Globo Natureza)

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Em 30 anos catástrofes ambientais já custaram aos governos mundiais mais de US$ 3,5 trilhões

O custo financeiro das catástrofes naturais nos últimos 30 anos alcançou o montante de US$ 3,5 trilhões, sendo que apenas no ano passado os gastos foram de US$ 380 bilhões, segundo relatório publicado nesta semana pelo Banco Mundial, durante encontro realizado no Japão.

Em 2011, o mundo sofreu com tragédias naturais como o terremoto e tsunami no Japão, uma série de tornados que atingiu estados dos Estados Unidos, além das chuvas que mataram centenas de pessoas na Região Serrana do Rio de Janeiro.

De acordo com o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, é necessário criar uma "cultura de prevenção". Em comunicado divulgado pela instituição em conjunto com o governo japonês, Kim afirma ainda que apesar de "nenhum país ter como evitar o risco de uma catástrofe natural, todos podem reduzir sua vulnerabilidade".

"A prevenção pode ser muito menos custosa que a resposta a uma catástrofe natural", acrescentou Jim em Tóquio, onde esta semana se realiza a assembleia anual do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional.

Nos últimos dez anos, o Banco Mundial financiou atividades relacionadas com catástrofes naturais que permitiram salvar vidas em 92 países distintos por um valor próximo dos US$ 18 bilhões. Todos os governos têm interesse em integrar a gestão de riscos naturais em seu planejamento e em seus programas de investimento, segundo os autores do comunicado conjunto.

chuvas na região serrana JN (Foto: TV Globo)Chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro mataram centenas de pessoas devido aos deslizamentos de terra (Foto: TV Globo)

Ásia concentra países mais vulneráveis
Os países mais vulneráveis a catástrofes naturais ficam na Ásia, segundo um ranking feito por cientistas da Maplecroft, uma empresa britânica de análise de riscos.

Eles avaliaram 197 países, que classificaram em função do impacto dos desastres naturais na sua economia. A ideia é avaliar como um terremoto ou uma inundação afetam a população do país.
O estudo expõe a limitada preparação e a pequena capacidade de reação dos países asiáticos. Bangladesh aparece como o país mais vulnerável, seguido das Filipinas, da República Dominicana e de Mianmar, que são todos "de risco extremo".
A lista dos mais vulneráveis inclui Índia, Vietnã e Laos, todos na Ásia. Em seguida, no ranking, estão Haiti e Nicarágua, situados na América Central.

O "atlas" dos riscos que podem surgir de acidentes naturais mostra que, à medida em que a infraestrutura de um país é ruim e seu governo é frágil, maior será o impacto de uma catástrofe ambiental.

A empresa indica que os danos econômicos mundiais provocados por catástrofes naturais alcançaram em 2011 um recorde calculado em US$ 380 bilhões, devido especialmente ao terremoto seguido de tsunami ocorrido no Japão, que representou 55% da conta.


*Com informações da France Presse

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Pesquisadores 'instalam' GPS em tubarões durante programa de preservação da espécie

Pesquisadores da Universidade de Miami, no estado americano da Flórida, fizeram um estudo para descobrir como o ecoturismo afeta o comportamento dos tubarões. Há um debate entre os especialistas em conservação sobre se as empresas que oferecem pacotes de mergulho para observação de tubarões podem estar prejudicando esses animais.

O estudo usou um dispositivo de rastreamento por satélite, instalado nas barbatanas de tubarões que habitam áreas de mergulho. Uma das áreas pesquisadas é a Tiger Beach, nas Bahamas, onde turistas interessados em tubarões - amados e temidos por tantos - podem chegar perto dos animais.

Foto: O estudo usou um dispositivo de rastreamento por satélite, instalado nas barbatanas de tubarões que habitam áreas de mergulho. A área turística de Tiger Beach, nas Bahamas, foi escolhida para a pesquisa J. Abernethy/BBC

Para efeito de comparação, os pesquisadores instalaram o GPS em tubarões da Tiger Beach, que têm contato constante com seres humanos, e também na Flórida, onde não existe esse contato.

"Isso requer uma coordenação tremenda e confiança entre a equipe para que seja mantida a segurança dos homens e dos tubarões", disse Neil Hammerschlag, um dos ambientalistas envolvidos no estudo. "A coisa mais importante é instalar o dispositivo no tubarão e, depois, que ele nade feliz e saudável."

Os pesquisadores acreditavam que os movimentos dos tubarões de Tiger Beach seriam restritos por eles serem atraídos "artificialmente" a áreas pequenas de ecoturismo com iscas. No entanto, eles ficaram surpresos ao saber que os animais ocupavam uma área de cerca de 8.500 quilômetros quadrados, cinco vezes maior do que a ocupada pelos tubarões da Flórida pesquisados.

Os pesquisadores também descobriram novas informações sobre os tubarões: "Nós descobrimos que os tubarões-tigre fazem migrações de longa distância, até então desconhecidas, de até 3.500 quilômetros no Oceano Atlântico aberto", disse Hammerschlag, que sugere que os tubarões estejam nadando nas águas ricas da Corrente do Golfo em busca de alimentos.

"Embora os mergulhadores usem artifícios para atrair tubarões, nossos resultados sugerem que isso não afeta seus movimentos em grande escala e no longo prazo", disse Hammerschlag, concluindo que o ecoturismo com tubarões na região pesquisada traz benefícios e deve ser incentivado.

Fonte: UOL

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Meteorologista alerta para a ocorrência de fortes temporais no Acre nesta quinta-feira




Se a previsão do meteorologista Davi Friale se confirmar,  esta quinta-feira (11) sofrerá uma mudança brusca na temperatura. O fenômeno chega ao Acre trazendo também uma frente subtropical.

O choque entre a frente subtropical vinda do Sul do país e o ar quente e úmido da Amazônia, que está sobre o Acre, deverá causar temporais com muita chuva, raios, ventos fortes e, inclusive, com a possibilidade de queda de granizo.
    
A probabilidade maior de ocorrerem temporais mais violentos, em pontos isolados, será nos municípios de Manuel Urbano, Feijó, Tarauacá, Santa Rosa do Purus, Jordão e Marechal Thaumaturgo.

 A partir de sexta-feira, em Rio Branco e no leste acreano, e, a partir de sábado, no oeste do estado, o sol voltará a brilhar forte com alta radiação ultravioleta, sem chuvas. Na capital acreana.

O feriado de sexta-feira, dia 12, e o sábado serão de muito sol, sem chuvas, baixa umidade do ar e vento de sudeste. A temperatura ficará agradável, durante a noite, com mínima entre 18 e 20 graus, Porém, durante o dia, a máxima ficará entre 32 e 34 graus.

Com informações de otempoaqui