segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Lagos do planeta ficaram 2° C mais quentes em 25 anos, diz Nasa

Segunda-feira, 29 de novembro de 2010

 Os lagos de todo o mundo ficaram, em média, 2ºC mais quentes desde 1985, o que representa aumento de temperatura duas vezes mais rápido que o da atmosfera global, segundo um estudo da Nasa.

A agência espacial americana chegou à conclusão após medir a temperatura superficial da água em 167 lagos de todo o mundo através da tecnologia de satélite do seu Jet Propulsion Laboratory.

O estudo, que será publicado nesta quarta-feira na revista Geophysical Research Letters, revela que os lagos se aqueceram em média 0,45ºC por década, e alguns chegaram ao ritmo de 1ºC por década.

Os lagos que registraram os maiores aumentos de temperatura são os do hemisfério norte, especialmente os situados em latitudes médias e altas.

O que mais se aqueceu foi o Ladoga, na Rússia, cuja temperatura aumentou 4ºC desde 1985, seguido de perto pelo Tahoe, situado entre Califórnia e Nevada (Estados Unidos), que subiu 3ºC no mesmo período, segundo o coautor do estudo, Simon Hook.

Por zonas, o norte da Europa é onde se registra um aquecimento mais consistente, enquanto no sudeste do continente, na região dos mares Negro e Cáspio, as temperaturas da água aumentam de forma mais suave.

Ao leste do Cazaquistão, na Sibéria, Mongólia e no norte da China a tendência de reaquecimento volta a se fortalecer, segundo indica o estudo.

Na América do Norte, os lagos que mais se aquecem são os do sudoeste dos Estados Unidos, a um ritmo ligeiramente superior ao dos Grandes Lagos do norte.

O aumento de temperatura é muito menor nos trópicos e no hemisfério sul, especialmente nas latitudes médias.

Para avaliar a temperatura, os pesquisadores da Nasa utilizaram tecnologia de infravermelhos da Administração Atmosférica e Oceânica Nacional dos EUA (NOAA, pela sigla em inglês) e da Agência Espacial Europeia (ESA).
Fonte: UOL

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Mais de 200 empresas e organizações debatem futuro da Amazônia

Sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Empresários, ambientalistas e lideranças políticas e ambientais debatem na quinta-feira (25) em Belém os principais desafios para a gestão sustentável do bioma amazônico na próxima década. Organizadores do Fórum Amazônia Sustentável, que ocorre até esta sexta-feira (26) na capital do Pará, acreditam que a economia da região começa a entrar em uma nova fase no século 21.

"Estamos entrando em um novo ciclo de desenvolvimento da Amazônia", disse Adalberto Veríssimo, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), uma das organizações que participam do evento. Na opinião de Adriana Ramos, do Instituto Socioambiental (ISA), os empresários precisam estudar mais a região para não repetirem modelos de exploração aplicados em outras áreas do Brasil. "Para o desenvolvimento da Amazônia ser de fato sustentável, os questionamentos têm de ser diferentes", disse ela.

Em sua 4ª edição, o Fórum Amazônia Sustentável é formado por cerca de 230 organizações. Os apoiadores do encontro defendem um novo enfoque para o desenvolvimento da região, que possui a maior biodiversidade do mundo e maior potencial de exploração de recursos naturais do país. Nesta quarta-feira (24), dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que o valor da produção florestal subiu de 30,7% em 2008 para 33,6% em 2009, totalizando R$ 4,6 bilhões.


Beto Veríssimo (Imazon) abre debate com vice-governador eleito do Pará, Helenilson Pontes (PPS-PA) e o senador eleito pelo Acre, Jorge Viana (PT-AC). (Foto: Lucas Frasão/ Globo Amazônia) saiba mais

Novo Código Florestal deixaria área maior que Minas sem reserva legal Expedição encontra fóssil de tabaco de 2,5 milhões de anos na selva do Peru Mangas com 'chifres' viram atração em município no interior de Rondônia Sérvio percorre Rio Amazonas a nado, da nascente à foz Pesquisa identifica 5 novas espécies de lagartos no Pará Fiscais apreendem tratores e madeira ilegal em terra indígena de MT Seca revela desenhos ancestrais em rocha no Encontro das Águas Fotos aéreas mostram extração ilegal de madeira em terra indígena no MA
O ex-governador do Acre e senador eleito Jorge Viana (PT-AC), defende que o Brasil começou a estabelecer políticas para romper com um modelo de gestão da Amazônia aplicado sobretudo nas últimas 3 décadas do século 20.

"Nesse período, o país resolveu expandir o uso da terra vindo para a Amazônia e, para isso, teve de tirar os 'obstáculos' do caminho. Criou-se um problema gravíssimo e alguns governos locais ainda pensam assim", disse ele. "A grande vantagem comparativa da região está em cima da terra, e não embaixo dela, sem esquecer da mineração".

Vice-governador eleito no Pará, Helenilson Pontes (PPS-PA) também defendeu mudanças na ocupação do território amazônico. "É preciso diminuir a visão que o setor agropecuário tem do uso da terra, que é de pecuária extensiva", disse ele. Segundo Veríssimo, do Imazon, o Pará tem uma área desmatada de cerca de 25 milhões de hectares, próxima ao tamanho do estado de São Paulo, dos quais 10 milhões de hectares estão abandonados ou não são aproveitados.

Pontes ainda lembrou que o Pará tem cerca de 2,8 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza, apesar dos altos recursos que gera a partir da exploração energética emineral. "Quando se fala em Belo Monte, em mineração, não se fala nestas pessoas", disse.

Fonte: Globo Amazônia

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Planeta passa longe de meta climática para limitar aquecimento global a 2ºC

Rio Branco, 24 de novembro de 2010

Se tudo der certo e todos os países fizerem o máximo para conter emissões de carbono nos próximos anos, o mundo ainda estará longe de cumprir a meta de limitar o aquecimento global a 2ºC.
O quão longe acaba de ser calculado por um grupo internacional de cientistas: 5 bilhões de toneladas de gás carbônico estarão "sobrando" na atmosfera em 2020.
Ou seja, para cumprir o que se comprometeram a fazer na conferência do clima de Copenhague e evitar um possível aquecimento descontrolado da Terra, os países não apenas teriam de endurecer suas metas de corte de emissão como ainda precisariam desligar todo o sistema de transporte do globo.

O recado foi dado hoje pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), num relatório intitulado "The Emissions Gap" ("A Lacuna das Emissões"). 

O documento será entregue em Helsinque à chefe da Convenção do Clima da ONU, Cristiana Figueres. 

Fonte: UOL

sábado, 20 de novembro de 2010

Ponte sobre o Rio Purus




Localizada na BR-364, próxima ao município de Manuel Urbano, a ponte sobre o Rio Purus está em fase de conclusão. A previsão é que a obra fique pronta até 31 de dezembro de 2010. Com 407 metros de comprimento, a ponte é a segunda maior do Acre. A maior em extensão é erguida sobre o Rio Juruá com 500 metros.   


domingo, 14 de novembro de 2010

Parque Estadual Chandless




Com 600 mil hectares, o Parque Estadual Chandless na fronteira com o Peru  (próximo ao município de Santa Rosa) é um modelo de preservação ambiental na modalidade de proteção integral. Estive na região em fevereiro e produzi uma série de três reportagens que estão inscritas no Prêmio Chalub Leite de 2010, cujo resultado será divulgado dia 12 de dezembro (assista a série completa nos arquivos do blog).  

O local é de difícil acesso. Só é possível chegar de barco ou avião
Nesta segunda-feira (15) embarco novamente pela TV Aldeia com a equipe da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e uma equipe da Ufac para uma semana de estudos e pesquisas dentro do Parque Chandless. Até lá o blog ficará sem atualização, pois a região não possui sinal de internet.


Profissão perigo

Domingo, 14 de novembro de 2010


Os tiradores de açaí é uma profissão típica da região amazônica. Eles ganham a vida extraindo o fruto do açaizeiro.  De grande risco, a atividade é uma alternativa de renda para muitas famílias que vivem no interior do Acre.  Principalmente no município de Feijó, maior produtor de açaí do Estado. Só que esse rapaz aí na foto está retirando o fruto do açaizeiro nos fundos do meu quintal. Com o desmatamento das palmeiras, as cidades passaram a ser uma boa opção para a extração do açaí.








sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Aquecimento global há milhões de anos não destruiu floresta tropical, diz estudo

Sexta-feira, 12 de novembro de 2010


A ideia de que o aquecimento global pode ser fatal para as florestas tropicais é questionável, segundo apontam evidências de pesquisa publicada na revista "Science" que mostra que, num outro período de aquecimento ocorrido há 56,3 milhões de anos, selvas da Colômbia e da Venezuela não foram prejudicadas – pelo contrário, cresceram de forma ainda mais exuberante.

Aumenta emissão de fuligem de queimadas no ar da Amazônia, diz Inpe Aquecimento global há milhões de anos não destruiu floresta tropical, diz estudo Operação no Pará destrói garimpo ilegal dentro de terra indígena kaiapó BNDES lança fundo de R$1 bi para reduzir emissões na agricultura Peixe amazônico 'amamenta' filhote com muco similar ao leite, mostra pesquisa Cento e oitenta mil filhotes de tartaruga são soltos em rio no Amazonas Filhote de onça resgatado no PA receberá treinamento para voltar à vida selvagem Ritual indígena de MT é declarado patrimônio cultural brasileiro

Os cientistas analisaram pólen retido em rochas antes, durante e depois desse aquecimento global primordial. Naquela ocasião, as temperaturas do globo aumentaram entre 3 e 5 graus e o nível de dióxido de carbono dobrou em 10 mil anos. A temperatura elevada seguiu por um período de 200 mil anos.

Nesse tempo, a floresta apresentou um aumento no número de espécies muito maior que o número de extinções. Entre os fósseis da fase aquecida, foi encontrado pela primeira vez pólen de plantas da família do maracujá e do chocolate, entre outros.

Detalhe importante: essa fase mais aquecida foi também úmida. Por isso, é possível que o atual aquecimento global não seja prejudicial às florestas se o clima não ficar também mais seco. Os modelos que tentam prever o futuro climático do planeta prevêem tanto que a umidade pode cair como crescer – no caso específico da Amazônia, no entanto, predomina a teoria de que a floresta ficará mais seca.

Fonte: Globo Amazônia



quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Chuva deve derrubar preço da carne bovina, diz Federação da Agricultura



Com a chegada do inverno amazônico e a oferta de pastagem deve contribuir para uma redução no preço do carne bovina nos próximos meses. A afirmação é do presidente da Federação da Agricultura, Assuero Veronez. Segundo ele, somente esse ano o produto teve um aumento de 30%.

Nos açougues da cidade é grande a reclamação pelos sucessivos aumentos no preço da carne. Para os consumidores, o melhor é substituir a carne de primeira pela carne de segunda. O frango e o peixe também são boas alternativas para quem quer economizar.  

Ainda segundo o presidente da Federação da Agricultura, a arroba do boi vem se desvalorizando nos últimos três anos atingindo atualmente o preço de R$ 87,00.  Enquanto que em São Paulo a arroba é vendida por R$ 115,00.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Sema realiza curso para capacitar técnicos sobre a Lei de Serviços Ambientais

Rio Branco, 9 de novembro de 2010

A Lei do Sistema Estadual de Serviços Ambientais foi aprovada há duas semanas pela Assembleia Legislativa e será sancionada pelo governador Binho marques na próxima quinta-feira (11). O Acre é o primeiro Estado da América Latina a aprovar uma lei específica para incentivar a proteção dos recursos naturais. 

Na prática a lei vai garantir o pagamento por serviços ambientais aos produtores rurais, ribeirinhos, indígenas e pecuaristas pela preservação do meio ambiente.

A lei prevê o pagamento de benefício para o controle de carbono, biodiversidade, recursos hídricos, beleza cênica, regulação climática e conhecimento tradicional. 

Para capacitar os servidores de nível técnicos, uma ONG especializada em serviços ambientais foi contratada pela Secretaria de Meio Ambiente para ministrar um curso durante quatro dias na Escola da Floresta.


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Caminhões com carga de madeira irregular são apreendidos pela PF

Segunda-feira, 8 de novembro de 2010


Cruzeiro do Sul/AC - Em um desdobramento do flagrante de desmatamento realizado na semana passada, quando cinco homens foram presos, na manhã de sexta-feira, dia 5, a Polícia Federal deteve dois caminhões transportando madeira de forma irregular. Os motoristas não possuíam a guia de trânsito fornecida pelo Instituto do Meio Ambiente do Acre (IMAC). Os dois caminhões e a carga de madeira, com volume avaliado em mais de 23 metros cúbicos foram apreendidos.


Fonte: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO - POLÍCIA FEDERAL - ACRE

domingo, 7 de novembro de 2010

Índios vão criar capivaras em cativeiro em reserva no Acre

Domingo, 7 de novembro de 2010
Couro, carne e gordura do animal serão aproveitados.

Foto: Divulgação

 

Um grupo de dez capivaras foi enviado à Terra Indígena Katukina do Campinas, no Acre, para que os índios que ali habitam possam criá-las em cativeiro. O criatório é o primeiro em terra indígena, informa o governo do Estado, que participa da iniciativa junto com a Universidade Federal do Acre. A carne dos animais será usada como alimento e seu couro servirá como matéria-prima em artesanato. O óleo extraído dos animais servirá para fins medicinais. As capivaras estão legalizadas junto ao Ibama.  (Foto: Divulgação)



sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Iphan tomba encontro do Rio Negro com o Solimões

Sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) aprovou nesta sexta-feira (5) o tombamento do Encontro das Águas do Rio Negro com o Solimões, em Manaus, no Amazonas. Na mesma audiência, foi tombado o Monumento aos Mortos da 2ª Guerra Mundial, no Rio de Janeiro.

Segundo a assessoria do instituto, 2 escritórios jurídicos com sede no Rio entraram no dia 27 com duas impugnações contra o processo de tombamento do Encontro das Águas, pois representavam empresas que pretendiam construir portos no local. A impugnação foi considerada improcedente pelo Iphan.

Foto: Reprodução/ TV Globo

Águas barrentas do Solimões e escuras do Rio Negro levam quilômetros para se misturarem. (Foto: Reprodução/ TV Globo)

A decisão foi tomada pelo Conselho Consultivo do instituto, formado por 22 integrantes além do presidente, Luiz Fernando de Almeida. Fazem parte do conselho integrantes do Ministério do Turismo, Instituto dos Arquitetos do Brasil, Sociedade de Arqueologia Brasileira, Ministério da Educação, Sociedade Brasileira de Antropologia e Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), além de representantes da sociedade civil.

Segundo a decisão, ficam protegidos os 10 quilômetros contínuos do encontro das águas pretas do Rio Negro e das barrentas do Solimões, além de 30 km² em seu entorno. O fenômeno forma o Rio Amazonas.

A empresa que estava construindo o Porto das Lajes, projeto orçado em R$ 22 milhões a 2,4 quilômetros do local do encontro dos rios, questionou a decisão,  mas as impugnações foram rejeitadas. A obra está parada desde junho por falta de licenciamento ambiental do órgão estadual.

O tombamento, contudo, não inviabiliza a obra, mas faz com que qualquer construção na área tombada seja obrigatoriamente autorizada pelo Iphan, além do já necessário aval de órgãos ambientais.

Conforme o texto do tombamento, "toda nova intervenção que possa interferir nos valores arqueológicos, etnográficos e paisagísticos do bem deverão passar pela avaliação prévia do Iphan". A área delimitada pelo tombamento abrange a Ilha de Xiborena, a comunidade Terra Nova, além dos bairros Mauazinho e Colônia Antonio Aleixo, o Lago do Aleixo e matas próximas.

Serão avaliadas as propostas de tombamento do Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro, que envolve 22 etnias indígenas do Rio Negro, e o ritual Yaokwa do povo indígena Enawene Nawe, em Mato Grosso.

Fonte: Da Agência Estado

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Arraias e peixes ornamentais são apreendidos no Pará


Fiscais do Ibama apreenderam 980 arraias no ParáFiscais do Ibama apreenderam 980 peixes ornamentais e 27 arraias no Pará (Foto: Nelson Feitosa/Ibama/Divulgação)

Um carregamento de 27 arraias e 980 peixes ornamentais amazônicos foi apreendido nesta quinta-feira (4) por fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em São Félix do Xingu, no Pará.

Os animais estavam dentro de caixas de isopor e eram levados para Belém, de onde seriam enviados para a Europa. Segundo o Ibama, empresa de exportação responsável pela carga foi multada em R$ 30,1 mil.

Ainda de acordo com o Ibama, a empresa tem sede em Altamira e comprou os animais há três dias. Apesar de possuir licença ambiental da Secretaria Meio Ambiente do Pará (Sema) para comercializar arraias e peixes, a exportadora não comprovou a origem dos animais apreendidos.

Os peixes ornamentais e as arraias já foram devolvidos à natureza em um trecho isolado do rio Xingu, no Pará.

Fonte: Globo Amazônia

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Hidrelétricas em RO ameaçam espécies de botos, diz pesquisadores

Quarta-feira, 3 de novmbro de 2010

 Suspeita é de que barragens de Santo Antônio e Jirau aprisionem espécies.

Lucas Frasão  
Do Globo Amazônia
 
A partir da análise do DNA de botos do Rio Madeira, pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) tentam responder se a construção das usinas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, deverá separar duas espécies distintas do animal.


As novas hidrelétricas podem ser finalizadas já no fim de 2012, cerca de 3 anos antes do prazo inicial previsto. Segundo a pesquisadora Waleska Gravena, que coordena o estudo como sua tese de doutorado, é importante o resultado sair antes do fim das obras porque ele indicará se as barragens podem separar definitivamente as espécies Inia boliviensis e Inia geoffrensis.

Foto: Divulgação

Pesquisadores acreditam que espécies vivem separadas de modo natural no Rio Madeira. (Foto: Divulgação/ Inpa)

Os pesquisadores acreditam que as duas espécies são separadas geograficamente de modo natural por um conjunto de 16 cachoeiras no Madeira. Mas, em expedições desde 2004, encontraram animais entre as quedas também.

A principal barreira natural no rio, segundo Waleska, será transformada em lago com a finalização das usinas. "Os bichos devem ficar presos, sem descer nem subir o rio, e isso pode resultar em queda de população se as espécies não puderem se reproduzir", diz ela.

A análise do DNA dos botos é necessária porque, segundo a pesquisadora, morfologicamente as espécies são idênticas. "Só conseguimos diferenciar pela medida do crânio e pela genética", diz ela, responsável pela expedição que capturou 16 botos no Rio Madeira para a retirada de amostras. Os primeiros resultados devem sair em dezembro, segundo Waleska.

Foto: divulgação

Para coleta de amostras, pesquisa capturou 16 animais no rio. (Foto: Divulgação/ Inpa)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Férias na pousada

Terça-feira, 2 de novembro de 2010



Aproveitei a ocasião do feriado prolongado e o finalzinho das minhas férias para curtir com a família as belezas turísticas dos municípios de Brasiléia e Xapuri, no Acre. Na terra de Chico Mendes ficamos hospedados na Pousada Ayshawa, do meu amigo Victor (parceiro deste blog).
Uma belíssima estrutura que se destaca pelo conforto e bom atendimento sem perder de vista a arquitetura regional. Além de um delicioso café da manhã, os hospedes da Pousada Ayshawa podem ainda se divertir no circuito de arvorismo. O espaço foi projetado num antigo seringal da família, as margens do Rio Acre, para promover o turismo de aventura.
Se você ficou interessado pode fazer a sua reserva pelos telefones (68) 3452-3295/8402-3343.