quinta-feira, 31 de março de 2011

A imagem fala por si

Amanhecer na BR-317, estrada do Pacífico

terça-feira, 29 de março de 2011

Estudo diz que falta de água pode atingir mais de 1 bilhão em 2050

 
Mais de 1 bilhão de pessoas enfrentarão uma grave escassez de água em 2050 na medida em que o aquecimento global piorar os efeitos da urbanização, indicou um estudo nesta segunda-feira.

A escassez ameaça o saneamento em algumas das cidades de mais rápido crescimento no mundo, particularmente na Índia, mas também representa riscos para a vida silvestre caso as cidades bombeiem água de fora, afirma o artigo publicado nas Atas da Academia Nacional de Ciências (PNAS).

O estudo concluiu que, se continuarem as atuais tendências de urbanização, em meados deste século em torno de 990 milhões de moradores de cidades viverão com menos de 100 litros diários de água cada um - mais ou menos a quantidade necessária para encher uma banheira -, quantidade que segundo os autores é a mínima necessária.

Além disso, mais 100 milhões de pessoas não terão água para beber, cozinhar, limpar, tomar banho e ir ao banheiro.

"Não tomem os números como um destino. São o sinal de um desafio", disse o principal autor do estudo, Rob McDonald, do grupo privado ambiental The Nature Conservancy (conservação de recursos naturais), com sede em Washington.

Atualmente, cerca de 150 milhões de pessoas estão abaixo do patamar dos 100 litros de uso diário. A casa de um americano médio gasta 376 litros por dia por pessoa, apesar de o uso real variar dependendo da região, disse McDonald.

Mas o mundo está experimentando mudanças sem precedentes no nível urbano, à medida que as populações rurais de Índia, China e outras nações em desenvolvimento mudam-se para as cidades.
As seis maiores cidades da Índia - Mumbai, Delhi, Kolkata, Bangalore, Chennai e Hyderabad - estão entre as cidades mais afetadas pela escassez de água. O estudo prevê que 119 milhões de pessoas não terão água suficiente até 2050 apenas nas planícies e no delta do rio Ganges.

A África Ocidental também enfrentará escassez em cidades como Lagos, na Nigéria, e Cotonu, em Benin, segundo o estudo. Outras cidades que sofrerão o impacto são Manila (Filipinas), Pequim (China), Lahore (Paquistão) e Teerã (Irã).

Fonte: globonatureza

sábado, 26 de março de 2011

Monumentos brasileiros ficarão às escuras neste sábado

As cidades brasileiras que participam da campanha ambiental Hora do Planeta vão apagar as luzes de seus monumentos mais famosos na noite deste sábado.

Durante uma hora, das 20h30 às 21h30, marcos como o Cristo Redentor (RJ), o Jardim Botânico (PR) e o estádio Pacaembu (SP) ficarão às escuras.

No Brasil, o primeiro minuto da Hora do Planeta será de silêncio, em homenagem às vítimas do terremoto e do tsunami que atingiram o Japão e às famílias atingidas pelas enchentes no Rio de Janeiro e em outros estados.

Drina Thurston/AFP
Ópera House, na Austrália, com as luzes apagadas durante a Hora do Planeta; no Brasil, cerca de 80 cidades vão aderir
Ópera House, na Austrália, com as luzes apagadas durante a Hora do Planeta; no Brasil, cerca de 80 cidades vão aderir

O Rio, que participa pela terceira vez consecutiva, é a sede do evento no Brasil e vai apagar as luzes, além do Cristo Redentor, dos Arcos da Lapa, da orla da praia de Copacabana.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, estarão presentes na festa que acontece no Arcos da Lapa, que passa por restauração, e terá a participação de escolas de samba cariocas.

Na Bahia, participarão o Tribunal de Justiça do estado, o palácio Thomé de Souza, o Elevador Lacerda, as estátuas dos Orixás no Dique do Tororó, a praça Castro Alves, a estátua do Cristo e o farol da Barra.
Já em Brasília, ficarão no escuro na noite deste sábado o palácio do Buriti e Anexo, o Memorial JK, o Teatro Nacional, a Catedral, o Museu do Índio, o Complexo Cultural da República e a Ponte JK.
A ação é uma mobilização mundial para conscientizar a população sobre o aquecimento global e a necessidade de se preservar o ambiente.

A Nova Zelândia, pela diferença do fuso horário, se tornou o primeiro país a apagar suas luzes, dando início ao movimento.

A organização ambientalista WWF (sigla em inglês de World Wildlife Fund), responsável pela iniciativa, estima que serão mais de 4.000 cidades de 130 países do mundo a apoiar a Hora do Planeta

sexta-feira, 25 de março de 2011

Rio Juruá transborda e já desabriga 20 famílias em Cruzeiro do Sul


enchente_lagoa_3.jpg 













O nível das águas do Rio Juruá em Cruzeiro do Sul atingiu 13.32m nesta sexta-feira (25), provocando a inundação de várias casas. 

Pelo menos 75 pessoas foram retiradas pelo Corpo de Bombeiros e levadas para um abrigo público onde recebem assistência da Prefeitura.  
 
As famílias foram retiradas dos bairros Lagoa e Boca do Môa, os mais atingidos pela cheia do Juruá. Todos os desabrigados foram encaminhados ao Ginásio de Esportes Alailton Negreiros que funciona como abrigo. A Prefeitura afirma que está fornecendo toda assistência necessária como colchonetes, comida, água e assistência médica, além de transporte escolar para as crianças.
 
Entre os desabrigados, estão seis mulheres grávidas e vários recém-nascidos. O Corpo de Bombeiros continua monitorando as áreas de risco e mais famílias podem ser resgatadas.

Texto: Genival Moura(tribunadojurua)

terça-feira, 22 de março de 2011

Mais da metade dos municípios pode enfrentar falta de água, diz agência

Um atlas a ser lançado nesta terça-feira (22) pelo governo federal aponta que mais da metade dos municípios brasileiros pode ter problemas de abastecimento de água até 2015.

De acordo com a obra, produzida pela Agência Nacional de Águas, subordinada ao Ministério do Meio Ambiente, 55% dos 5.565 municípios do país podem sofrer desabastecimento nos próximos quatro anos.  O número equivale a 73% da demanda de água no país.

Represa em Nazaré Paulista, estado de São Paulo (Foto: Divulgação/ Odair Farias - Sabesp)
Represa em Nazaré Paulista, estado de São Paulo. (Foto: Divulgação/ Odair Farias - Sabesp)
Ainda segundo a publicação, “a maior parte dos problemas de abastecimento urbano no país está relacionada com a capacidade dos sistemas de produção” - 84% das sedes urbanas necessitam investimentos para adequação de seus sistemas produtores de água e 16% apresentam déficits decorrentes dos mananciais utilizados.

O atlas usa uma projeção de que o país terá um incremento demográfico de aproximadamente 45 milhões de habitantes entre 2005 e 2025. Isso implica num considerável aumento da demanda de abastecimento urbano, exigindo aportes adicionais de 137 mil litros por segundo de água nesses 20 anos, conclui a ANA.
Para contornar essa dificuldade, seriam necessários investimentos de R$ 22,2 bilhões até 2025 na ampliação e adequação de sistemas produtores ou no aproveitamento de novos mananciais, calcula a agência.

"A maioria dos municípios brasileiros apresenta algum grau de comprometimento da qualidade
das águas dos mananciais, exigindo aportes de investimentos na proteção das captações. Desse modo, foram recomendados  no atlas R$ 47,8 bilhões de investimentos em coleta e tratamento de esgotos nos municípios localizados à montante (rio acima) das captações com indicativosde poluição hídrica", diz o livro.
O total de investimentos propostos em ampliação e melhoria dos sistemas de água e esgotos é de R$ 70,0 bilhões.

Estado atual
A capacidade total dos sistemas produtores de água em operação no país é de
aproximadamente 587 mil litros por segundo, bastante próxima às demandas máximas atuais, que gira em torno de 543 mil litros por segundo. Isso implica que grande parte das unidades está no limite de sua capacidade operacional. A região Sudeste apresenta 51% da capacidade instalada de produção de água, seguida das regiões Nordeste (21%), Sul (15%), Norte (7%) e Centro-Oeste (6%);

As Regiões Norte e Nordeste são as que possuem, proporcionalmente, as maiores necessidades de investimentos em sistemas produtores de água - mais de 59% das sedes urbanas. Entre os problemas dessas regiões destacam-se a precariedade dos pequenos sistemas de abastecimento de água do Norte, a escassez da porção semiárida e a baixa disponibilidade de água das bacias hidrográficas litorâneas do Nordeste.

Na Região Sudeste, muitos problemas de abastecimento decorrem da elevada concentração urbana. A agência vai colocar o atlas à disposição do público no endereço www.ana.gov.br/atlas

Fonte: globonatureza

segunda-feira, 21 de março de 2011

Inpe lança concurso de fotos e vídeos de raios no Brasil

raios20032011aEscrito por FÁBIO MANTEZI
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP – O Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) está abrindo pela primeira vez um concurso de fotos e vídeos de raios no Brasil, país campeão mundial em incidência do fenômeno com cerca de 60 milhões de descargas por ano. Apesar da grande incidência ainda são poucas as imagens de raios disponíveis no Brasil.
Com intuito de documentar o fenômeno, que é diferente nas diversas regiões do país, o Elat está recebendo a partir do dia 15 de março fotos e vídeos de raios para o concurso “Momento Único – A Melhor Foto e Vídeo de Raios no Brasil”.Poderão se inscrever fotógrafos e cinegrafistas amadores ou profissionais de todo o país. O regulamento está disponível na página do Elat (www.inpe.br/elat) no link notícias – concurso.
Os ganhadores do melhor vídeo e melhor foto serão anunciados na solenidade de abertura da XIV Conferência Internacional de Eletricidade Atmosférica (ICAE 2011), a maior conferência mundial sobre o tema, que acontece desde 1954 e que será realizada pela primeira vez no hemisfério sul, na cidade do Rio de Janeiro, de 7 a 12 de agosto.

Os vencedores receberão uma passagem de ida e volta para o Rio e participarão do coquetel e solenidade de abertura. O banco de imagens do concurso irá compor cenas do primeiro filme documentário sobre os raios no Brasil. O filme “Fragmentos de Paixão – Que Raio de História”, que está sendo realizado pelo Elat e será lançado em fevereiro de 2012.

As gravações começam em agosto deste ano e irão contemplar os raios, no contexto da história, cultura e ciência nacional. A equipe deverá viajar por mais de 10 cidades de todas as regiões do Brasil.
As primeiras fotografias de relâmpagos foram obtidas em torno de 1880. Após mais de um século, fotografar relâmpagos continua sendo uma tarefa difícil. “O fato de nunca saber onde o raio vai acontecer dificulta a captura de imagem e, por isso, fotografar relâmpagos requer paciência. Contudo, se você for persistente, terá sucesso”, afirma o coordenador do Elat, Osmar Pinto Júnior.

“O fato de nunca saber onde o raio vai acontecer dificulta a captura de imagem, e por isso fotografar relâmpagos requer paciência. Contudo, se você for persistente terá sucesso”, lembra Pinto Júnior
 
Uma dica que pode fazer a diferença é tentar controlar o tempo de exposição, que para uma boa foto ficaria em torno de 30 segundos (isto depende de alguns fatores como a luminosidade do local, por exemplo).“Um erro comum é ficar movendo a câmera para diversas direções. Foque na tempestade e em uma direção. Aguarde, não desista, e observe também o que está ao fundo da imagem, pois isto ajudará a realçar a beleza intrínseca de um relâmpago”, complementa o coordenador, que inclusive já fotografou muitos raios ao longo de sua atuação no Elat.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Hora do Planeta acontece em 26 de março, das 20h30 às 21h30


26 cidades do Brasil aderiram ao movimento que deixa as luzes apagadas por uma hora
 
Hora do Planeta acontece em 26 de março, das 20h30 às 21h30

A Hora do Planeta é um evento simbólico, promovido no mundo pelo WWF, em que empresas e residências apagam suas luzes por uma hora. Neste ano, será realizado no dia 26 de março, um sábado, das 20h30 às 21h30. A intenção é que a ação possa chamar a atenção das pessoas para uma reflexão sobre questões ambientais e os desafios do aquecimento global.
Ao todo, 26 cidades do país já aderiram à ação, entre elas as capitais Aracaju (SE), Goiânia (GO), Rio Branco (AC), Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES)(a lista completa das cidades podem ser vistas no site oficial). Empresas e shoppings também já aderiram ao movimento, que é apoiado pelo Banco do Brasil, Coca-Cola e a Tim.
Se você quer aderir ao movimento, vejas as dicas que o próprio WWF disponibiliza:
1. Faça a inscrição (gratuita) no site (www.horadoplaneta.org.br). Você pode receber informações regularmente sobre o evento.
2. Monte equipes para a Hora do Planeta, tentando fazer com que familiares e amigos participem da ação com você. Você também pode tentar conscientizar comerciantes e até empresários da cidade sobre a importância do momento.
3. Repasse a informação. No site da Hora do Planeta, estão disponíveis informações e até vídeos sobre os anos anteriores. Tente mostrar para pessoas e disseminar a informação nas redes sociais.
4. Seja criativo para passar uma hora do seu dia sem energia elétrica. O WWF indica jogos de tabuleiro, jantares românticos, festas com música acústica e até a observação das estrelas, que deve ser melhor nas cidades que apagarem suas luzes.
5. A partir dessa hora, tente ver como consegue diminuir o uso da energia em outros momentos também. Reflita também como pode reduzir o consumo de outras fontes, como água ou combustíveis.
Além disso, vale também fazer um planejamento de ações, para que você não precisa acender as luzes no meio da Hora do Planeta. Deixar alimentos preparados e arrumar as coisas que você vai precisar usar durante a hora (como velas) facilita a dinâmica do grupo.
História
A Hora do Planeta foi realizada pela primeira vez em 2007 e contou com a participação de 2,2 milhões de moradores de Sidney, na Austrália. Em 2008, o movimento mobilizou 50 milhões de pessoas, de 400 cidades em 25 países e vários ícones mundiais (como o Coliseu ou o Golden Gate) tiveram as luzes apagadas simultâneamente).
A primeira vez em que aconteceu no Brasil foi 2009, com a adesão de 113 cidades. Monumentos como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar ficaram no escuto por uma hora completa. Já em 2010, a Hora do Planeta reuniu mais de um bilhão de pessoas em 4200 cidades do mundo.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Fiscais de RO apreendem mais de mil metros cúbicos de madeira ilegal


madeira (Foto: Ibama RO/ Divulgação)Madeira estava em área de cerca de 26 hectares no sudeste do estado. (Foto: Ibama RO/ Divulgação)
Rondônia continua sendo porta de entrada para o crime ambiental. Uma operação realizada no início deste mês e divulgada nesta quirta-feira (17) pelo Ibama de Rondônia apreendeu mais de mil metros cúbicos de madeira extraída ilegalmente no município de Chupinguaia, na região sudeste do estado.
 
Um total de 1.011 metros cúbicos de madeira serrada estava em uma área de cerca de 26 hectares. Agentes do órgão ambiental viram o produto durante um sobrevoo no local. "Quando a equipe chegou, as pessoas fugiram e esconderam trator e caminhão dentro da mata", diz Regina Marta Nascimento, chefe do escritório regional do Ibama no município de Vilhena. 

Segundo Regina, a madeira foi cortada de forma seletiva e havia cerejeiras, garapas e maracatiaras entre as árvores exploradas. "São madeiras de lei. Não há proibição de corte, mas a área tinha de ser autorizada", diz ela.
O proprietário do local em que a madeira foi encontrada negou envolvimento na exploração de madeira, de acordo com Regina. A derrubada teria sido feita por "invasores". O Ibama multou o proprietário em R$ 126 mil e a Polícia Federal investiga a origem da extração ilegal.

De acordo com o órgão ambiental, a área foi embargada e a madeira doada ao município de Vilhena, que retirou o produto durante o carnaval. Após a apreensão, fiscais do Ibama encontraram mais 161 metros cúbicos de madeira clandestina na região. O órgão continua a sobrevoar o local em busca de outras irregulares.
madeira (Foto: Ibama RO/ Divulgação)Material foi recolhido e doado ao município de Vilhena. (Foto: Ibama RO/ Divulgação)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Governo Federal lança cartilhas para estimular redução no uso de sacolas plásticas

Banner da campanha Saco é um Saco mostra danos causados por sacolas plásticas à natureza O Ministério do Meio Ambiente lançou, em São Paulo (SP), três cartilhas para orientar gestores, consumidores, instituições públicas e empresas privadas a atingirem metas de redução no uso de sacolas.
A iniciativa faz parte da campanha Saco é um Saco, em parceria com instituições como a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que segundo a pasta fez com que a indústria brasileira tenha deixado de produzir 5 bilhões de sacolas plásticas entre 2009 e 2010.

Estudos indicam que em 2007 foram usadas 17,9 milhões de sacolas no país e, em 2010, o número chegou a 14 milhões.
A meta do pacto setorial firmado em dezembro com o Ministério é ampliar os percentuais de redução em 30%, até 2013, e 40% até 2015, com referência ao uso em 2010.

Além das metas gerais da campanha, algumas redes de supermercados estabeleceram objetivos próprios, como o Walmart, que pretende reduzir em 50% o uso das sacolas, até 2013, e o Carrefour, que deseja bani-las de suas lojas até 2014.
Riscos
As sacolas plásticas causam grandes impactos no meio ambiente, poluindo mares, rios e se acumulando nas cidades e na natureza. Uns dos mais graves danos são causados aos animais que habitam os oceanos: eles as ingerem, confundido-as com algas. Assim, acabam sufocados ou deixam de se alimentar devido à sensação de estômago cheio que o material causa.

Um estudo realizado pelo Projeto Tamar mostra que é crescente o percentual do material em mortes de tartarugas. Nos meses de janeiro a agosto de 2009, entre 192 tartarugas mortas coletadas no litoral dos estados do Ceará, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, São Paulo e Santa Catarina, 80 tinham sido vítimas da ingestão de objetos descartados que chegaram ao ambiente marinho. Em 2008, de 266 necropsiadas, o lixo foi encontrado no organismo de 65. E, em 2007, de 156 analisadas, 60 tinham lixo no aparelho digestivo. E o mais evidente era o plástico.

Segundo o Ministério, as cartilhas estarão disponíveis em meio eletrônico (PDF) nos sites das entidades e no blog da campanha Saco é um Saco (www.sacoeumsaco.com.br/blog). 

terça-feira, 15 de março de 2011

AIEA confirma que usina nuclear no Japão emitiu radiação na atmosfera

Governo japonês admite que nível de radiação está 'perigoso' para saúde.

Ventos podem levar nuvem radioativa para Tóquio.



Criança passa por teste de contaminação por radioatividade no Japão. (Foto: Reuters) 
Criança passa por teste de contaminação por
radioatividade no Japão. (Foto: Reuters)
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou nesta terça-feira (15) que a explosão provocada por um incêndio no reator 2 da usina nuclear de Fukushima, no Japão, afetada pelo potente terremoto de sexta-feira (11), seguido por um devastador tsunami, liberou radiação diretamente na atmosfera.
Em comunicado, a AIEA detalhou que obteve a informação das autoridades japonesas.
De acordo com a AIEA, ainda há fogo no depósito de armazenamento de combustível usado no reator 4, na mesma usina atômica, e que o complexo está seriamente danificado pelos fenômenos naturais que provocaram destruição e mortes em parte do país.
No local, foi registrado nível de radioatividade de até 400 microsievert por hora, diz a AIEA.
Além disso, alta na temperatura foi registrada nos reatores 5 e 6 da central nuclear, informou Yukio Edano, porta-voz do primeiro-ministro japonês. “Observamos uma leve elevação de temperatura nos reatores 5 e 6”, afirmou. Segundo ele, o problema é o mesmo que afetou outros reatores do complexo: falha no sistema de refrigeração.
Nocivo à saúde
No meio da tarde (15 horas local), Edano admitiu que o nível de radiação na área da usina nuclear de Fukushima estava "perigoso" para a saúde da população.
Pouco antes, o premiê japonês, Naoto Kan, já havia informado que um incêndio que atingiu o reator 4 fez a radiação subir "consideravelmente". Ele ampliou a área de isolamento radioativo na região da usina para 30 km.

Nuvem radioativa em Tóquio
A prefeitura de Tóquio registrou na manhã desta terça um nível de radioatividade levemente superior ao normal. Mas de acordo com as autoridades locais, a elevação no índice não oferece risco. "Registramos um nível de radiação superior ao normal esta manhã em Tóquio", declarou o responsável da prefeitura da capital japonesa, Sairi Koga, acrescentando que "não se trata de um índice suficiente para afetar a saúde humana".
A capital japonesa vive um dia de expectativa pela eminente possibilidade de ventos estarem soprando da região da usina nuclear danificada radiação à cidade. Os ventos, que podem estar carregados de componentes radioativos, se movem a uma velocidade de 2 a 3 metros por segundo, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão. A previsão é de que a velocidade do vento aumente na quarta-feira (16), soprando de 3 a 5 metros por segundo em direção ao Oceano Pacífico.
Mais cedo, a embaixada francesa no Japão alertou que uma nuvem radioativa poderia atingir Tóquio no prazo de 10 horas, levando em consideração a velocidade atual dos ventos. O comunicado pede que os cidadãos franceses na cidade não entrem em pânico e fiquem dentro de suas residências, com as janelas fechadas.
 
Explosão
Por volta das 6h20 (horário local), uma explosão atingiu o reator 2. Ela pode ter danificado o reservatório de supressão, informou a Agência de Segurança Nuclear e Industrial, citando relatório da Tokyo Electric Power Co., operadora da usina. O teto do prédio do reator foi danificado, e havia vapor saindo dele.
A Tokio Eletric Power informou após a explosão que níveis de radiação quatro vezes mais altos foram medidos na província de Ibaraki, ao sul da usina, entre as províncias de Fukushima e de Tóquio.
O operador da central nuclear de Fukushima 1 anunciou a retirada de seu pessoal da área do reator 2, exceto pelos funcionários encarregados de bombear água para refrigerar o sistema em colapso.
SMS
O premiê Naoto Kan enviou mensagens para todos os celulares do país, um meio de atingir o maior número de pessoas possíveis. No SMS, o premiê pede à população para economizar energia.VALE ESTE MAGNITUDE REVISADO - Entenda o terremoto no Japão (Foto: Arte/G1)(Foto: Arte/G1)
(*) Com informações das agências de notícias EFE, France Presse e Reuters

segunda-feira, 14 de março de 2011

Haitianos conseguem emprego em Porto Velho


Texto: Renata Pimentel (diário da Amazônia)

Eles abandonaram a família e seu país de origem, grande parte da cidade de Limbé, a segunda maior depois da capital Porto Príncipe, à procura de melhores perspectivas, espaço no mercado de trabalho e concretização de sonhos. Os 98 haitianos que atravessaram a fronteira da Bolívia e migraram para o Brasil enfrentaram três dias de viagem passando pelo Panamá, Equador, seguindo de ônibus pelo Peru, Bolívia até chegar ao Acre e posteriormente a Porto Velho. O destino escolhido é justificado pelos números que indicam que no ano passado o Brasil abriu mais de 2,5 milhões de postos de trabalho, grande parte em Rondônia com a construção de duas usinas hidrelétricas, a chegada de empreendimentos de grandes marcas nacionais e internacionais e o incremento da construção civil.

Oriundo de um povo que sobrevive e se recupera de tragédias de repercussão internacional, como o terremoto do ano passado e a epidemia de cólera, o grupo que veio aventurar a sorte em um País para eles desconhecido, em uma semana não apresentou qualquer enfermidade, apenas o desejo de conquistar um lugar ao sol e poder manter a família financeiramente. Além desses 98, as fronteiras do Amazonas e Acre estão cheias de migrantes, que estão barrados à espera da liberação do Conselho Nacional de Imigração para ingressar no Brasil, após a suspensão do protocolo de pedido de refúgio, documento que permite aos estrangeiros regularizar sua situação no País, podendo tirar a carteira de trabalho e identidade de estrangeiro.

A expectativa de conseguir emprego e ajudar sua esposa e o filho de apenas quatro anos, que ficaram no Haiti, foi o que motivou o jovem pintor e chofer, Paul Ghedlet, 22, a vir para Porto Velho. Ele é um dos poucos que já tiveram a porta do emprego aberta, como motorista. “Soube pela internet que aqui tinha emprego e vim junto com o grupo.
 Lá é muito difícil conseguir emprego, aqui já consegui como chofer e por isso estou muito feliz”, disse sorrindo com a certeza de que agora terá condições de adquirir um telefone para obter notícias da família.


Empresários vão ao ginásio Conhecer perfil de haitianos

Para realizar o sonho dos migrantes, o governo do Estado, em parceria com a prefeitura, está oferecendo abrigo no ginásio Cláudio Coutinho, alimentação, exames e vacinas. Com a proposta de inseri-los no mercado de trabalho, as Secretarias de Assistência Social do Estado (Seas) e município (Semas) e o Sistema Nacional de Emprego (Sine) fizeram cadastro para identificar a habilidade de cada um e indicá-los para as vagas. A maioria do grupo é pedreiro, ajudante de obras, pintor, costureiro e de serviços gerais. Mas há também professor, bioquímico e economista.

 “Todos têm cursos profissionalizantes”, afirmou a assistente social, Elenilda Torres, ressaltando que contatos estão sendo feitos com empresas que possuam alojamentos para abrigá-los. Pelo menos, segundo ela, até sexta-feira muitos empresários estavam indo ao ginásio verificar se há pessoas com o perfil que procuram para contratação.

A empresária Binha Rios Castro é uma dos que compareceram ao ginásio com a intenção de contratar pelo menos seis para trabalhar em um restaurante e pizzaria, em Nova Mutum, na região da usina hidrelétrica de Jirau. “Eles têm imensa vontade de trabalhar, por isso mesmo se não tivessem qualificação eu faria um teste para avaliar em que área posso aproveitá-los”.

sábado, 12 de março de 2011

"Veneza brasileira", Recife faz 474 anos



Neste sábado (12), Recife, a capital do Estado de Pernambuco, faz aniversário. A metrópole, uma das mais importantes do Nordeste, completa 474 anos.

Conhecida como "Veneza brasileira" - apelido dado por suas inúmeras pontes, construídas sobre os rios Capeberibe e Beberibe -, Recife é berço também de nomes importantes da cultura brasileira. É lá que nasceu, por exemplo, o intelectual Gilberto Freyre, autor de "Casa Grande e Senzala".

Recife também foi berço de movimentos culturais. O "mangue beat", que teve seu ápice nos anos 1990 ao unir ritmos regionais à música eletrônica, teve a capital de Pernambuco como seu palco inicial.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Novo estudo alerta para possibilidade de uma extinção em massa na Terra

A raça humana pode ter provocado a sexta onda de extinções em massa na Terra, de acordo com um estudo divulgado nesta quarta-feira pela revista Nature.

Ao longo dos últimos 540 milhões de anos, cinco extinções em massa de espécies foram causadas por fenômenos naturais.

As novas ameaças, entretanto, são fruto da ação humana: a redução dos habitats, a caça e pesca excessivas, a disseminação de germes e vírus, a introdução de espécies e as mudanças climáticas provocadas pela emissão de gases causadores do efeito estufa.

Evidências coletadas em fósseis sugerem que, nas cinco grandes extinções anteriores, 75% de todas as espécies animais simplesmente desapareceram.

Paleobiólogos da Universidade da Califórnia em Berkeley estudaram a situação da biodiversidade nos dias de hoje, utilizando como barômetro as espécies de mamíferos.

Até a grande expansão da humanidade, há cerca de 500 anos, a extinção de mamíferos era muito rara: em média, apenas duas espécies pereciam a cada milhão de anos.

Nos últimos cinco séculos, entretanto, pelo menos 80 das 5.570 espécies conhecidas de mamíferos foram extintas, um claro sinal de alarme para os riscos à biodiversidade.

"Parece que os níveis modernos de extinção se assemelham ao patamar registrado pelas extinções em massa, mesmo depois do nível mínimo para definir uma extinção em massa ter sido ampliado", disse o pesquisador Anthony Barnosky.

Este cenário torna-se ainda mais assustador com a quantidade de mamíferos incluídos nas categorias "risco crítico" e "ameaça" da Lista Vermelha da biodiversidade, atualizada pela União Internacional pela Preservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).

Na hipótese de todas estas espécies terminarem extintas sem que a redução da biodiversidade seja combatida, "a sexta extinção em massa pode chegar dentro de pouco tempo, daqui a entre três e 22 séculos", afirmou Barnosky.

Comparada às outras cinco grandes, esta seria a mais rápida extinção em massa já documentada.

Quatro destas ondas de extinção ocorreram num lapso estimado de centenas de milhares e até milhões de anos, e foram causadas principalmente por aquecimento ou resfriamento global provocados naturalmente.

A extinção mais abrupta já estudada pela ciência aconteceu no fim do período Cretáceo, há cerca de 65 milhões de anos, quando um cometa ou asteróide caiu sobre a península de Yucatán, no atual México, provocando tempestades de fogo cujas cinzas resfriaram o planeta.

Os cientistas estimam que este evento tenha sido responsável pela extinção de 76% das espécies que habitavam a terra, incluindo os dinossauros.

Os autores do estudo, entretanto, admitem algumas fraquezas de seu trabalho. Eles reconhecem, por exemplo, que os registros fósseis disponíveis são pouco completos, e que os mamíferos são um marco referencial imperfeito para medir a biodiversidade da Terra. Além disso, estimam que serão necessários estudos mais profundos para confirmar sua hipótese.

Por outro lado, os próprios pesquisadores indicam que suas estimativas são conservadoras, e alertam que uma extinção em grande escala teria um impacto inimaginável sobre a vida humana.

"A recuperação da biodiversidade (após uma extinção em massa) não ocorrerá dentro de um período de tempo familiar às pessoas", afirma o estudo.

"A evolução de novas espécies geralmente leva pelo menos centenas de milhares de anos, e a recuperação de episódios de extinção em massa provavelmente acontece em uma escala de tempo que engloba milhões de anos".

Mesmo assim, destacam os pesquisadores, ainda é possível ter esperança.

"Até agora, apenas 1 ou 2% de todas as espécies foram extintas nos grupos que conhecemos claramente, então estes números indicam que não estamos tão avançados assim na estrada para a extinção. Ainda temos muita biodiversidade para salvar", indicou Barnosky.

Mesmo assim, "é muito importante que dediquemos recursos e adotemos leis e normas para proteger as espécies, se não quisermos ser a espécie cujas atividades provocou uma extinção em massa".

Até hoje, 1,9 milhão de espécies foram identificadas e documentadas pela ciência, entre 16.000 e 18.000 - a maioria, seres microscópicos - são descobertas a cada ano.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Custos de Jirau sobem e obra já atinge R$ 13 bi

Canteiro de obras da hidrelétrica de Jirau

Desafios continuam rondando a usina hidrelétrica de Jirau em seu terceiro ano de construção. O volume de escavação da obra foi muito maior que o previsto, o que fez a construtora Camargo Corrêa pedir um valor adicional de R$ 900 milhões no contrato de obras civis. O pedido eleva mais uma vez o investimento, que hoje chega perto dos R$ 13 bilhões, ante os R$ 9 bilhões previstos.

Fonte: valor econômico

quarta-feira, 9 de março de 2011

Rio Tarauacá transborda e deixa famílias desabrigadas no interior

Fotos: Tribuna do Juruá
De acordo com a coordenção da Defesa Civil Estadual cerca de 80 famílias se encontram desabrigadas pela cheia do rio no município de Tarauacá. Chuvas intensas nas cabeçeiras e nos afluentes culminaram na alagação. O governo  já colocou a estrutura do estado a disposição dos desabrigados. 



Em Cruzeiro do Sul a situação também é preocupante. O Rio Juruá já atingiu o nível de 12m82. Alguns ribeirinhos já começam a deixar as suas casas em busca de abrigo.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Amazônia e Nordeste devem ter menos chuvas até 2100, diz pesquisa



Relatório finalizado recentemente pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) para Mudanças Climáticas, vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aponta que o bioma amazônico e o Nordeste do país deverão ter menos chuvas e mais secas no século 21. O relatório considera análises feitas durante 2009 e 2010 e integra dados de 26 projetos distintos.

De acordo com o instituto, que reúne diversas entidades de pesquisa e ajuda a embasar programas de implementação do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, a quantidade de chuvas na Amazônia e no Nordesde brasileiro terão redução de até 40% até 2100.
No mesmo período, as chuvas deverão aumentar cerca de 30% em áreas do sudeste da América do Sul, inclundo a bacia Paraná La Plata, segundo o relatório.

Parte do aquecimento na Amazônia, por exemplo, pode ser explicada por uma das pesquisas anexas, segundo a qual 30% da radiação solar em áreas de Manaus (AM) e Porto Velho (RO) é absorvida por partículas atmosféricas provenientes de emissões de queimadas. Agora, cientistas avaliam os efeitos dos aerossóis sobre a saúde das populações.

A prevalência de males como a leptospiroses, a dengue, doenças respiratórias e cardiovasculares também foi analisada por estudos vinculados ao relatório. Um dos exemplos mais preocupantes diz respeito à incidência de dengue em municípios amazônicos.

Em Manaus, a doença estaria associada a outras transmitidas pela água, por exemplo. Segundo o relatório, atividades humanas pelo uso da terra e o avanço do desmatamento poderiam colaborar com o aumenta da incidência da dengue em áreas próximas a capital do Amazonas.
 

sábado, 5 de março de 2011

Integração


Estrada Interoceânica

Foto: Sérgio Vale
 Prevista para ser inaugurada dentro de dois meses, a estrada do Pacífico ou Interoceânica será o principal corredor econômico e turístico entre Brasil e Peru. Uma grande rede de supermercados da capital já fechou o primeiro carregamento de cebola vinda de Lima. Em contrapartida, outros produtos tipicamente da região como frango e castanha também devem ganhar os mercados Andinos.

Do ponto de vista do turismo as opções também são inúmeras. Rio Branco está a pouco mais de 1200 km de Cuzco, a terceira cidade mais visitada da América Latina e recebe 1,2 milhão de turistas por ano. Esse intercâmbio pode ser viabilizado com a divulgação da rota turística Caminhos de Chico Mendes, que valoriza a história do líder seringueiro conhecido mundialmente por sua luta em defesa do meio ambiente.

Grandes oportunidades que podem garantir milhões em receitas e geração de emprego e renda para o Acre. Mas os empresários precisam investir o quanto antes. As condições políticas e de infraestrutura estão garantidas pelos governos, agora cabe aos empresários aproveitar as oportunidades para um tempo de prosperidade.   

sexta-feira, 4 de março de 2011

Parque zoobotânico


Os macacos não se intimidam com a presença dos estudantes na Universidade Federal do Acre e completam a paisagem. No parque zoobotânico da Ufac existem várias famílias de diversas espécies de primatas e outros animais. (Foto: Victor Luciano).