sábado, 3 de setembro de 2011

Dia da Amazônia

Ações isoladas e descaso de autoridades mundiais ameaçam a sobrevivência da maior floresta tropical do planeta



Nesta segunda-feira, dia 5, é comemorado em todo o mundo o Dia da Amazônia. A data simbólica foi uma maneira encontrada para buscar alternativas de preservação da maior floresta tropical do planeta e conhecida como pulmão do mundo. O Brasil detém a maior parte dela, com cerca de 70% da floresta pertencente ao território brasileiro. 
Foto: Sérgio Vale

Biopirataria

Devido às mudanças climáticas e a devastação das florestas nativas pelos países ricos em busca do desenvolvimento, o mundo passou a cobiçar a floresta amazônica como se pertencesse a eles. Devido à ausência de fiscalização, por ano estimasse que milhares de espécies animais e vetais sejam contrabandeados para abastecer o comércio ilegal. Essa rica biodiversidade também é roubada e até patenteada por grandes laboratórios dos Estados Unidos, Japão e Europa para a produção de remédios e cosméticos extraídos da floresta.


Foto: Cedida

Crédito de carbono

Alguns estrangeiros também roubam o conhecimento dos povos tradicionais da Amazônia, como indígenas e caboclos, deixando desamparados os moradores que sobrevivem única e exclusivamente da floresta. Enquanto a legislação brasileira não se adequar a nova realidade, do crédito de carbono e do pagamento por serviços ambientais, a floresta amazônica continuará sendo alvo de grileiros de terras, exploradores e contrabandistas de plantão.




Foto: Cedida

Segurança na fronteira
Que o Dia da Amazônia serva de reflexão para que os governos do Brasil e do mundo passem a adotar medidas mais sérias de controle do desmatamento e das queimadas e passe a fiscalizar as fronteiras da Amazônia com mais segurança para evitar o contrabando de espécies vegetais e animais ameaçados de extinção. Precisamos sair do discurso para a prática.


Foto: Sérgio Vale


Saneamento básico

Outro problema grave também é uma contradição. É exatamente entre os estados da Amazônia Legal onde se registra a menor taxa de esgotamento sanitário e tratamento de resíduos sólidos. Ou seja, as grandes capitais e cidades menores estabelecidas às margens dos rios da região despejam o esgoto in-natura nos mananciais, causando sérios danos ambientais e comprometendo a saúde de diversos amazônidas.



Comentários

Apesar de tudo isso não ser novidade para autoridades e ambientalistas de plantão fica registrado aqui o posicionamento deste blog como um canal de debate sobre o meio ambiente. Quem desejar contribuir com sugestões de artigos ou comentários envie as informações para o e-mail senildomelo@gmail.com

  

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