Nesta terça-feira, dia 6, o nível do rio Acre atingiu a cota história de 1m55cm. É o menor nível já registrado pela Defesa Civil em 40 anos.
Segundo Ana Cristina Strava, coordenadora de operações do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) em Porto Velho, o nível atual está ainda mais baixo do que foi registrado no mesmo período de 2005, quando houve uma seca histórica no Estado.
“Em 2005, a vazante do rio Acre teve a mínima de 1,64 metros, o que preocupa, porque já estamos em 1,55 metro e setembro é um mês ainda mais seco”, revela.
Como os menores níveis do rio são registrados em setembro e a meteorologia aponta chuvas abaixo da média para o próximo trimestre (setembro, outubro e novembro) no Acre, a situação é ainda mais alarmante.
“A região do mar do Caribe está aquecida, o que provoca uma circulação de ar que inibe as chuvas, trazendo uma massa de ar quente e seco mais forte sobre nossa região”, explica o meteorologista Luiz Alves, do Sipam. A falta de chuvas também deixará as temperaturas acima da média.
“A região do mar do Caribe está aquecida, o que provoca uma circulação de ar que inibe as chuvas, trazendo uma massa de ar quente e seco mais forte sobre nossa região”, explica o meteorologista Luiz Alves, do Sipam. A falta de chuvas também deixará as temperaturas acima da média.
Embora ocorram pancadas de chuva no período, somente na segunda quinzena de outubro voltará a chover com regularidade, possibilitando que o nível do rio Acre volte a subir.
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