quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Gameleira

Fotos: cedidas
Centro histórico da cidade de Rio Branco capital do Acre - a Gameleira - data de 1882, quando acampou o desbravador Neutel Maia, fundador do Seringal Empreza, origem de Rio Branco.

A gameleira é uma frondosa árvore com mais de 2,5m de diâmetro no tronco, com mais de 20 metros de altura e, com o sol a pique, sua sombra tem por volta de 30m de diâmetro. Foi testemunha de duas batalhas da revolução acreana. Tombado monumento histórico pelo Dec. Municipal nº 752, de 28 de dezembro de 1981.

Com a construção do novo calçadão e a reurbanização do sítio histórico do 2º Distrito a gameleira transformou-se em ponto de encontro, de entretenimento e de um bom papo. Localização: Rua Cunha Matos – 2º distrito, as margens do rio Acre.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Turismo de cidade

Ao longo de algumas reportagens vamos mostrar um pouco dos pontos turísticos existentes no Acre. Uma boa pedida nesse período de férias. Começamos o nosso giro pelo Palácio Rio Branco.

O Palácio Rio Branco é a sede do governo do estado brasileiro do Acre. Está localizado na cidade de Rio Branco. Foi construído em 1930, em estilo neoclássico.

Hoje tanto moradores quanto turistas podem conhecer as belezas do espaço que é um dos marcos do projeto de modernidade de Rio Branco numa época em que as edificações eram todas de madeira. Com visão de futuro, o então governador Hugo Carneiro começou a construir uma série de prédios em alvenaria, rompendo barreiras e obstáculos para realização de um projetos de logística extremamente complexa para aqueles tempos.

Assim sendo, o Palácio se constitui efetivamente em um marco de modernidade em vários aspectos. Nas décadas de 1980 e 1990, no entanto, sofreu drástico abandono e alguns de seus valores desapareceram ou foram deteriorados. Revitalizado por Jorge Viana, passou a contar a história da formação do Acre e a mostrar parte de seu patrimônio cultural e arqueológico, como os geoglífos, as formas geométrica de milhares de anos localizadas no Vale do Acre. A Revolução Acreana, a vida seringueira, os empates e a luta de Chico Mendes.

Foto: cedida 

Aérea do Palácio Rio Branco.

Aberto ao público de terça a domingo (e feriados também) o Palácio Rio Branco passou a receber milhares de visitantes. Só em 2006 cerca de 22 mil turistas internos e de outros Estados passaram pelo local. Em 2007, o número praticamente dobrou: nada menos que 40.309 conheceram o Palácio. Até abril de 2008 já são 8,9 mil turistas.

No total, desde que foi restaurado, o Palácio foi visitado 278,4 mil pessoas. É cada vez maior o número de turistas de outros Estados e do exterior mas os acreanos cada vez mais buscam oportunidade de conhecer sua própria história, o que encontram no Palácio Rio Branco.

Quando o político paraense Hugo Carneiro foi indicado para exercer o cargo de governador do Acre, a cidade de Rio Branco apresentava formação urbana diferente da atual. A imensa maioria da população vivia na zona rural, ao contrário de hoje, quando 70% do povo estão nas cidades.

Em 15 de junho de 1929, no segundo aniversário do governo de Hugo Carneiro, lançou-se a pedra fundamental do Palácio Rio Branco. Grande parte dos trabalhadores integravam a Força Pública do Território do Acre. O prédio foi inaugurado inacabado em 1930, sendo construído aos poucos e totalmente inaugurado no governo Guiomard Santos.

Endereço: Avenida Getúlio Vargas, s/n, bairro: Centro

sábado, 25 de dezembro de 2010

Quatro cidades na Amazônia tiveram 25% dos casos de malária no Brasil em 2009

Quatro municípios na Amazônia concentraram 25% de todos os casos de malária na Amazônia em 2009, aponta balanço divulgado  pelo Ministério da Saúde. Apesar disso, o mesmo levantamento indica que os casos da doença em todo o país caíram pela metade entre 2005 e 2009.
  No período, os casos de malária passaram de 607.801 para 306.908 e o número de óbitos teve redução de 52,5% (de 122 para 58) em nível nacional. Agora, gestores de saúde têm como desafios ampliar a rede de diagnóstico no país, identificar uma vacina contra a doença e reduzir a incidência de malária no bioma amazônico.

Casas de palafitas em Anajás facilitam transmissão da doença. (Foto: Reprodução/ Tv Globo)

Estados da Amazônia Legal, que incluem toda a região Norte mais Mato Grosso e parte do Maranhão, concentram 98% dos casos da doença do país.

Em 2009, segundo dados da Saúde, Pará e Amazonas tiveram 64,6% dos casos. No mesmo ano, Porto Velho (RO), com 20.209 casos, Manaus (AM-16.423), Cruzeiro do Sul (AC-14.680) e Anajás (PA-26.021), concentraram o equivalente a 25% dos casos em todo o país.

Além disso, 47 municípios em 6 estados da Amazônia têm sido responsáveis por cerca de 70% dos casos da doença no país nos últimos anos.

Com o objetivo de reduzir em 50% a doença nessas cidades até 2015, começou a ser executado em 2010 o Porjeto para Prevenção e Controle da Malária na Amazônia Brasileira.

O programa teve investimento do Fundo Global de Luta contra a Aids, Tuberculose e Malária e é gerido pela Fundação de Medicina Tropical do Amazonas e pela Fundação Faculdade de Medicina.

Veja casos de malária na Amazônia Legal entre 2005 e 2009*
 
Estado 2005 2006 2007 2008 2009
Amazonas 226.413 185.642 197.141 133.660 98.869
Pará 123.406 101.763 76.207 69.213 99.531
Rondônia 118.633 101.646 81.929 49.807 41.362
Acre 57.242 93.863 51.277 27.704 27.552
Amapá 28.059 29.290 21.975 15.132 14.999
Roraima 31.964 20.646 15.236 10.235 14.943
Maranhão 11.196 9.519 6.621 4.757 5.685
Mato Grosso 8.437 6.650 6.760 4.081 3.273
Tocantins 717  379 288 165 128

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Arqueólogos encontram pedras sagradas dos incas no Peru

 

Arqueólogos do Peru e da Grã-Bretanha encontraram um conjunto de pedras incas que, segundo eles, podem revelar à humanidade o segredo do poderio da civilização que dominou parte da América do Sul entre os séculos 15 e 16.

Fazendo escavações no topo de uma montanha onde os incas realizavam rituais sagrados, os especialistas encontraram as três pedras ancestrais, objetos sagrados que, na crença inca, representavam a conexão entre o mundo dos ancestrais e o Sol.

Nenhum exemplar das pedras - descritas por cronistas espanhóis que chegaram à América no período das grandes navegações e vistas em desenhos feitos no período - havia sido encontrado antes.
Elas têm 35 cm de altura e formato cônico, pesam vários quilos e precisam ser carregadas com ambas as mãos.

A equipe de arqueólogos incluiu cientistas da Universidade Nacional de Huamanga, no Peru, do Museu Britânico e das Universidades de Reading e de Londres, na Grã-Bretanha.

"Acreditamos que essas pedras, e as plataformas onde foram encontradas, guardam o segredo do poderio inca"", disse o especialista do Museu Britânico Colin McEwan à BBC Brasil.
Relatos Históricos

Os cientistas trabalhava há duas semanas a altitudes de entre 3,6 mil metros e 5 mil metros quando as pedras foram localizadas.

"Estou falando de arqueologia radical, era difícil trabalhar e até mesmo respirar lá em cima", disse McEwan.
Os incas acreditavam que seus ancestrais, os fundadores da civilização, haviam sido convertidos permanentemente em pedras.

Após a chegada dos colonizadores espanhóis, cronistas descreveram, em seus relatos históricos, importantes eventos públicos na praça central da capital do Império Inca, Cuzco.

Nessas ocasiões, o rei inca ficava sentado em uma plataforma elevada, de onde observava as celebrações.
Oferendas líquidas de chicha (uma bebida fermentada feita com milho) eram feitas por meio de uma abertura vertical feita na plataforma.

Quando o rei não estava presente, uma pedra sagrada era colocada no assento onde ele deveria estar sentado para representar o poder da dinastia inca.
Deuses da Montanha

"A capital inca, situada entre altitudes de 2,5 mil e 3,6 mil metros, era bastante alta", disse McEwan. "Mas a expansão do império inca implicou na conquista de altitudes ainda maiores, onde viviam as lhamas e alpacas, entre 3,6 mil metros e 5 mil metros".

Fonte de alimento e de lã para tecelagem, além de importante meio de transporte, grandes rebanhos de lhamas e alpacas eram vitais para a sobrevivência do império.

McEwan e a equipe de arqueólogos acreditam que isso explica a presença, nos cumes de várias montanhas, de cerca de 40 plataformas cerimoniais, símbolos do controle inca sobre esses territórios.

Com a ajuda do arqueólogo peruano Cirilo Vivanco Pomacanchari, da Universidade Nacional de Huamanga, que vem progressivamente localizando e mapeando as plataformas em locais remotos, a equipe chegou ao local onde as relíquias foram encontradas.

Segundo McEwan, eles não tinham qualquer ideia do que poderiam encontrar.

"Esses locais eram tão sagrados que os incas não queriam deixar qualquer traço visível da presença humana neles", disse McEwan.

"Ao escavar o chão da plataforma, encontramos amostras de solo trazidas de diferentes regiões, cuidadosamente dispostas".

Mais ao fundo, cerca de 2,5 metros abaixo da superfície, a equipe encontrou uma cavidade que havia sido escavada na rocha sólida.

"Quando escavamos, descobrimos três dessas pedras, cuidadosamente colocadas com as pontas juntas, como um tripé, apontando para baixo, indicando a conexão com o mundo dos ancestrais".
Poder Benevolente?

Questionando teorias segundo as quais os incas seriam "socialistas", McEwan disse que seu império foi construído com astúcia e violência.

"Quando negociavam com um líder local, os incas lhe ofereciam a opção de governar localmente, mas ele era obrigado a pagar impostos".

Se a oferta não era aceita, o poderio inca dizimava a população masculina e transferia os sobreviventes para outros locais, cortando seus vínculos com a terra e meios de subsistência.
As plataformas e as pedras ancestrais, parte do arsenal ideológico inca, eram um instrumento-chave de controle imperial.
"Sabíamos que os incas deveriam ter razões importantes para colocar essas plataformas nesses locais, próximos dos cumes sagrados e permitindo uma visão ampla de todo o horizonte à volta".
"Nós acreditamos que eles obrigavam a população local a trazer (as amostras de) solo e as colocavam nas plataformas como símbolos do domínio inca".

Os especialistas calculam que essas plataformas teriam sido construídas por volta de 1.400, durante a conquista daqueles territórios pelos incas, antes da chegada dos espanhóis.
Na crença inca, picos de montanhas cobertos de neve, de onde vem a água que sustenta a vida nos vales, eram sagrados.

As pedras seriam oferendas para o cume sagrado, conectando os ancestrais incas ao Sol.
"Você dá seu mais precioso objeto aos deuses da montanha, esperando em retorno a fertilidade da terra e os benefícios trazidos pelos animais que a habitam",

Corpos de crianças mumificados, encontrados anteriormente nas montanhas, indicam também a prática de sacrifícios humanos.

Nova Etapa
 Segundo McEwan, o próximo passo é fazer uma análise das amostras de solo encontradas nas plataformas.
Com a ajuda de satélites, a equipe está tentando entender também a lógica por trás da localização específica de cada uma delas.

Ele diz que não há plataformas em todos os cumes altos e acredita que a escolha dos locais não era aleatória.
Finalmente, McEwan diz que a equipe procura a resposta para a dúvida de como os incas conseguiram ganhar o impulso que lhes deu controle sobre um território tão imenso.


Fonte: BBC Brasil

sábado, 18 de dezembro de 2010

Brasil anuncia criação de inventário com dados de florestas do país

 
O governo brasileiro anunciou a criação do Inventário Florestal Nacional, que vai levantar dados das florestas do país para construir um retrato geral dessas áreas.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que o inventário, a ser feito a cada cinco anos, é um instrumento estratégico pois permitirá que se conheça não só a biomassa aérea e subterrânea, mas "os estoques de carbono e o status de conservação da biodiversidade na parte de flora.

O inventário terá como objetivo analisar a quantidade e a qualidade das florestas brasileiras e servirá também para conhecer a relação da população com o ambiente, segundo um comunicado do ministério.

Os principais aspectos analisados serão o diâmetro e a altura das árvores, suas condições fitossanitárias, as características do solo e a quantidade de matéria orgânica morta, entre outros.
Para efetuar o estudo, equipes de especialistas recolherão dados em 20 mil pontos distribuídos por florestas de todo o país.

O diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Antônio Carlos Hummel, afirmou que conhecer o estado das florestas brasileiras é essencial para analisar o impacto das mudanças no clima.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Governo entrega Prêmio Chico Mendes de Florestania


O Prêmio Chico Mendes de Florestania foi criado em 2004 pelo governo do Acre por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour e tem por finalidade reconhecer e estimular as atividades, programas, ações e iniciativas que têm como objetivo consolidar o conceito de florestania.

A edição desse ano aconteceu na paróquia de São Sebastião no município de Xapuri, na última quarta-feira (15) e contou com a presença do governador Binho Marques.

Na categoria de iniciativa nacional e internacional o prêmio foi entregue a jornalista e antropóloga Maria José Vilas-boas. Na categoria de origem estadual o agraciado foi o sertanista José Carlos Meireles e na categoria de iniciativa comunitária o troféu foi entregue ao seu Antônio Abraão, do projeto S.O.S. Quelônios, que levou também dez mil reais em premiação.    

Complexo turístico de Xapuri é inaugurado



Foi inaugurado na tarde desta quarta-feira (15) pelo governador Binho Marques e o prefeito de Xapuri, Bira Vasconcelos, o complexo turístico de Xapuri. 

O sítio histórico inclui a revitalização da casa de Chico Mendes, Memorial do Seringueiro e Café Regional. Espaços que visam dar opções para os turistas que visitam a região.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Frente fria chega ao Acre nesta terça-feira



De acordo com o meteorologista Davi Friale, uma frente atinge o Acre na madrugada desta terça-feira podendo causar as mais baixas temperaturas já registradas no mês de dezembro em 50 anos. A expectativa é que a temperatura em Rio Branco deve ficar perto dos 16 graus. Segundo cientistas da Nasa, o evento seria ocasionado pelo fenômeno La Niña.


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Nuvens farão aquecimento global aumentar, mostra estudo

Uma das grandes incertezas a respeito das mudanças climáticas globais está nas nuvens. Como elas reagirão ao aquecimento do planeta – e com que consequências – é algo que tem intrigado os cientistas.

De um lado, estudos apontam que o aquecimento irá alterar as nuvens de forma a contrabalançar os efeitos dos gases estufa. De outro, pesquisas indicam que as mudanças nas nuvens aumentarão o aquecimento.

Um novo trabalho, publicado nesta sexta-feira na revista Science, reforça o lado negativo. Segundo o estudo, em escala global as nuvens, atualmente, influenciam o clima de tal modo que resulta na diminuição da temperatura na superfície do planeta. Mas elas perderão parte dessa capacidade de resfriamento. Justamente por culpa dos gases estufa.

Andrew Dessler, da Texas A&M University, nos Estados Unidos, analisou dados colhidos nos últimos dez anos por satélites dos padrões climáticos recorrentes El Niño (que causa aquecimento) e La Niña (que causa resfriamento).

As consequências dos fenômenos – mais calor ou mais frio – foram usadas para simular tendências na temperatura. Em um mundo mais quente, as nuvens mais elevadas – que tendem a segurar o calor proveniente da luz solar, que sem elas escaparia para o espaço – podem se tornar mais espessas ou se expandir em maiores áreas de cobertura. Essa resposta positiva das nuvens levaria a um aquecimento ainda maior.

Ou, então, os gases estufa poderiam engrossar e expandir as nuvens mais baixas, refletindo mais energia solar ao espaço e esfriando o planeta. Essa seria o que os cientistas chamam de resposta negativa.

A princípio, os cientistas poderiam estimar qual resposta seria prevalente em um cenário de aquecimento ao comparar a temperatura superficial com a quantidade de energia devolvida ao espaço. O problema é que registros disponíveis de tais perdas de radiação são insuficientes para revelar o que ocorreu no último século.
Dressler usou apenas dez anos de dados de satélite, que são considerados os melhores dados existentes. E removeu dos resultados as respostas devidas a outros fatores, como alterações no vapor de água.

O resultado geral do estudo apontou uma resposta positiva, isto é, de aquecimento. Ao avaliar os oito principais modelos climáticos globais, o cientista também encontrou uma resposta positiva.
Segundo Qiang Fu, da Universidade de Washington, o estudo é importante por confirmar modelos climáticos de aquecimento. “Os resultados não mostram qualquer evidência de uma grande resposta negativa das nuvens”, disse.

Mas Dressler reforça que os resultados podem ser aplicados para uma estimativa de curto prazo e que novos estudos são necessários para previsões de maior extensão.

Fonte: Da Agência Fapesp

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Mudança climática causará um milhão de mortes em 2030, diz estudo


CANCÚN, México - A partir de 2030, a mudança climática causará indiretamente cerca de um milhão de mortes por ano, trazendo, também, prejuízos anuais de 157 bilhões de dólares, segundo informe divulgado  em Cancún, México.

A miséria se concentrará em mais de 50 dos países mais pobres do planeta, mas os Estados Unidos vão pagar o maior preço econômico, diz o estudo.

"Em menos de 20 anos, quase todos os países do mundo perceberão sua alta vulnerabilidade ante o impacto do clima, à medida que o planeta se aqueça", advertiu o relatório apresentado na conferência da ONU sobre o clima celebrada em Cancún, leste do México.

O estudo, compilado por uma organização humanitária de países vulneráveis a mudanças climáticas, avaliou a forma como 184 nações serão afetadas em quatro áreas: saúde, desastres climáticos, perda do hábitat humano devido à desertificação e a elevação do nível do mar, além do estresse econômico.

Os que enfrentam "aguda" exposição são 54 países pobres ou muito pobres, incluindo a Índia. São os que sofrerão desproporcionadamente em relação a outros, porque são os últimos culpados pela emissão de gases de efeito estufa que provocam as mudanças, diz o informe.

"Se não houver ações corretivas", diz uma nota à imprensa, que acompanha o estudo, o mundo "se dirigirá a uma triste situação".

Mais da metade dos 157 bilhões de dólares em perdas - em termos da economia atual - terá lugar nas potências industrializadas, encabeçadas por Estados Unidos, Japão e Alemanha. Mas em termos de custo para o PBI, a proporção será muito menor nestas nações.

O documento foi divulgado por DARA, uma ONG com sede em Madri, e o fórum climático vulnerável, uma coalizão de ilhas-nação e outros países mais expostos à mudança climática.

As delegações de mais de 190 nações estão reunidas em Cancún desde 29 de novembro e até 10 de dezembro com o objetivo de reavivar a negociação internacional sobre a luta contra a mudança climática.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Brasil é o quarto país em emissão de gases do efeito estufa

Confira o ranking dos dez países que mais poluem o meio ambiente. As queimadas na Amazônia colocam o Brasil em quarto lugar. Como era de se esperar, os Estados Unidos lideram a lista.

1. Estados Unidos 25,5%


2. China 11,9 %

3. Indonésia 7,4%

4. Brasil 5,85%

5. Rússia 4,8%

6. Índia 4,5%

7. Japão 3,1%

8. Alemanha 2,5 %

9. Malásia 2,1%

10. Canadá 1,8%

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Desmatamento na Amazônia tem queda recorde e é o menor em 23 anos

Quinta-feira, 2 de dezembro de 2010



Desmatamento ilegal com 'correntão' no sul do Pará, encontrado em operação feita em novembro. (Foto: Divulgação/Ibama)




O ritmo do desmatamento da Amazônia alcançou seu menor nível desde 1988, batendo novo recorde em relação ao ano passado. Mesmo assim, a devastação da floresta entre 2009 e 2010 derrubou uma área de 6.451 km², maior que o território do Distrito Federal, em Brasília, que mede 5.802 km².

Segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (1º), o dado mais recente de desmatamento na Amazônia representa redução de 13,6% em relação à área devastada no ano passado, quando 7.008 km² de mata foram derrubados.

O estado que mais desmatou no período foi o Pará, com 3.710 km² de área devastada. Em segundo lugar ficou o Mato Grosso, com 828 km², seguido de Maranhão (679 km²) e Amazonas (474 km²).

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Após seca histórica, rios da Amazônia voltam a encher em ritmo lento


Após passar por um período de estiagem prolongada, ribeirinhos e agricultores da Amazônia começam a se preparar para a época de cheia dos rios.

A seca este ano foi uma das maiores da histório. O Rio Amazonas, por exemplo, registrou o menor volume de água das últimas 5 décadas. Houve falta de água potável e comunidades ficaram totalmente isoladas.

No município de Manacapuru, a 68 quilômetros de Manaus, os agricultores não conseguiram escoar a produção de farinha de mandioca. Em Parintins, a plantação de hortaliças e o pequeno bananal pouco se desenvolveram.
A chuva voltou na região há quase um mês e os rios começaram a encher no sul do Amazonas. Mas, por enquanto, a cheia só deve começar a ser notada daqui a um mês porque o ritmo da subida do nível dos rios ainda está lento.

“Aos poucos, esses municípios tendem a voltar à normalidade. No entanto, como a vazante foi muito grande, o nível do rio está muito baixo ainda para o período. Pensamos que até janeiro a situação volta ao normal para na região”, disse Marco Antônio Oliveira, do Serviço Geológico Brasileiro (CPRM).
 
Fonte: Globo Amazônia