terça-feira, 18 de setembro de 2007

Técnicos do IMAC tentam descobrir causas da contaminação do rio Acre

Na manhã de terça-feira (18), uma equipe de técnicos do IMAC saiu da Gameleira num barco do Corpo de Bombeiros para analisar o tamanho do dano ambiental causado pela morte de peixes. Os técnicos colheram várias amostras da água do rio num raio de cinco quilômetros. No igarapé São Francisco, a cor da água denunciava o nível de contaminação. Com o auxílio de material especializado, é possível saber o grau de oxigenação e a turbidez da água.

Um aparelho de GPS ajuda a definir a posição geográfica dos igarapés que estavam contaminados. Todo material recolhido durante a atividade será analisado em laboratório. Mas de acordo com os técnicos do IMAC, um relatório preliminar aponta para o aumento da temperatura da água e para a baixa oxigenação como os prováveis motivos para o fenômeno.

Os animais mortos deixam um rastro de poluição ao longo do rio. Vários peixes em decomposição agora servem de alimento para os urubus. Até mesmo uma arraia de um metro de comprimento não resistiu à contaminação.

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