Os grupos de combate ao fogo identificaram 54 focos de incêndio, e até agora já foi destruída uma área de 6 mil hectares.
“Teve um primeiro incêndio que começou há 20 dias provocado por um
pescador, incêndio criminoso, intencional, provavelmente em retaliação
ao trabalho de fiscalização. Enquanto a gente se preparava pra combater
esse incêndio, um vaqueiro provocou outro incêndio em uma outra área
exatamente pra expandir área de pastagem”, diz Iranildo Coutinho,
analista ambiental do ICM-Bio.
Os brigadistas só conseguem chegar até a área de helicóptero. O veículo
também é usado para despejar água sobre as colunas de fumaça. Por
terra, bombeiros e voluntários também abrem trincheiras para conter o
avanço das chamas.
Dependendo do terreno, as equipes precisam cavar valas de até 1,5 metro
de profundidade, para retirar toda a vegetação que corre por baixo da
terra, chamada de turfa. Essa turfa faz com que as chamas se alastrem,
logo a retirada dela contém o avanço do fogo.
A Reserva Biológica do Lago Piratuba abriga diversas espécies de
peixes, e é local de desova de tartarugas. Os mangues são usados por
aves migratórias.
“Vai ficar queimando mesmo que a gente faça o perímetro todo do fogo com as trincheiras. Ele vai continuar queimando porque tem muita turfa pra queimar ainda. Então só deve parar a partir de janeiro quando começarem as chuvas”, conta o analista ambiental.
“Vai ficar queimando mesmo que a gente faça o perímetro todo do fogo com as trincheiras. Ele vai continuar queimando porque tem muita turfa pra queimar ainda. Então só deve parar a partir de janeiro quando começarem as chuvas”, conta o analista ambiental.
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