sábado, 21 de julho de 2007

Manejadores de várias partes do mundo exigem igualdade de condições para competir no mercado


Os líderes das empresas florestais comunitárias da África, Ásia e Américas apelaram no encerramento da 1ª Conferência Internacional de Manejo Florestal Comunitário para que os governos dos países de todo o mundo garantam às comunidades tradicionais os mesmos direitos e apoio financeiro concedidos às grandes companhias madeireiras do mundo.
Convenções internacionais de florestas reconhecendo que as comunidades locais são os principais atores da gestão desses recursos; governos admitindo demandas das comunidades; criação de um fundo global para as empresas de manejo florestal comunitário; a redução dos processos e dos custos de certificação está, junto com outras demandas, entre as reivindicações dos conferencistas reunidos realizado em Rio Branco pela Organização Internacional de Madeiras Tropicais (ITTO).
Durante cinco dias os participantes discutiram os problemas enfrentados pelas comunidades que vivem nas florestas dos três continentes. Falta de acesso legal à terra e a financiamentos; excesso de burocracia e distância dos mercados sufocam as comunidades florestais em todo o mundo. As comunidades florestais, segundo a ITTO, são responsáveis por cerca de 370 milhões de hectares de florestas nativas, garantindo serviços ambientais como o clima, a água, diversidade das espécies e belas paisagens dos quais toda a comunidade internacional se beneficia.
O Ministério do Meio Ambiente comprometeu-se em criar um grupo de trabalho já na primeira reunião da comissão do Programa Nacional de Florestas para formulação de uma política específica para o manejo comunitário. “É preciso que todos nós façamos à nossa parte na medida das forças de cada um”, disse Carlos Vicente, representante da ministra Marina Silva na cerimônia de encerramento.





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