domingo, 24 de janeiro de 2010

Love na floresta



No Parque Estadual Chandless, na fronteira do Brasil com o Peru, vivem espécies raras da fauna amazônica como o sapo Kampô (Phyllomedusa bicolor ). Muito comum no Vale do Juruá, no Acre, é o maior sapo verde do Brasil.

Usado pelos índios, como remédio para curar várias doenças e como vacina para tirar o panema (azar). Através da secreção do sapo, já foram produzidas, no exterior, duas substâncias (dermorfina e deltorfina) que se transformaram em fármacos capazes de combater o derrame cerebral, o Mal de Parkinson e alguns tipos de câncer.

Em laboratório, os peptídeos dessas moléculas da vacina do Kampô também já demonstraram ser capazes de frear o avanço no organismo humano do vírus HIV, causador da Aids.

O sapo já foi patenteado por vários laboratórios tanto nos Estados Unidos quanto na Europa e no Japão.

No click do biólogo Jesus Rodrigues (especialista em anfíbios) o momento de intimidade do sapo Kampô, que se utiliza do canto durante a noite para atrair a fêmea e se dar bem.

3 comentários:

Jesus Rodrigues disse...

Demais Senildo!!! Gostei muito da(s) matérias. Preparado para outra???

Um abraço.

Jesus Rodrigues

Senildo Melo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Senildo Melo disse...

Foi muito bom trabalhar com essa equipe abençoada da Sema. Estaremos sempre a disposição para outras visitas ao Parque Estadual Chandless!