População de águas-vivas está em alta (Foto: Mathieu Pujol / Biosphoto / AFP)
Um estudo internacional publicado recentemente mostra que o
aumento na população das águas-vivas, percebido ao longo dos últimos
anos, faz parte de um ciclo natural e não é uma tendência definitiva.
Recentemente, relatos de águas-vivas presas em redes de pescadores,
canos de resfriamento de usinas e até mesmo de ataques a turistas se
tornaram cada vez mais comuns em vários pontos do mundo. Isso levou a
equipe liderada por Robert Condon, do Laboratório Marinho de Dauphin
Island, nos Estados Unidos, a conduzir um estudo mais amplo e obter uma
verdadeira dimensão da população do animal.
Os cientistas descobriram que a população de águas-vivas passa por
flutuações, aumentando e diminuindo de tempos em tempos. Eles mostraram
que, na década de 1970, havia ocorrido um pico semelhante ao atual, mas
que não chamou a atenção porque as informações não circulavam tanto
quanto hoje – ainda não havia a internet, por exemplo.
Nos próximos anos, os pesquisadores querem continuar monitorando a
população do animal para determinar se as variações continuam dentro do
normal. Eles ressaltam que o trabalho tem impacto econômico, pela
maneira como as águas-vivas afetam o turismo e a pesca.
O estudo foi publicado pela “PNAS”, a revista científica da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
Fonte: g1.globo.com/natureza.
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