Por Adaílson Oliveira (TV Gazeta)
A Câmara de Vereadores de Rio Branco vai exigir que a Prefeitura de Rio Branco fiscalize melhor a área, onde está o maior estoque de água natural da região. O aqüífero começou a ser atingido por obras públicas e privadas, agora, na região do Amapá. As pessoas estão jogando lixo e restos de animais e todo o chorume está sendo levado para o lençol freático.
A área, que deveria ser uma das mais protegidas de Rio Branco, está vulnerável. O aqüífero tem uma grande quantidade de água de boa qualidade, o suficiente para abastecer Rio Branco por quase 200 anos.
O local usado como lixão fica a 100 metros da via Chico Mendes. De longe, o local já chama a atenção pela quantidade de urubus e o mau cheiro, resultando dos restos de animais e ossos jogados.
O lixão só não apresenta maior volume, porque existe um brejo onde os entulhos e restos de animais vão afundando na água.
O vereador Sargento Vieira levou a denúncia até a Câmara. Enviou um requerimento à Prefeitura para que faça a limpeza do local, e que monitore a região para saber quem está jogando lixo e animais mortos. E se precisar, aplique multas, como manda o código do município.
Outra denúncia apontada pelo vereador é a grande quantidade de construções públicas e privadas. O aquífero é abastecido com água da chuva, as obras fazem a impermeabilização do solo, evitando a passagem da água. Outro problema: Os esgotos que vão direto para o lençol freático que podem deixar completamente inviável o consumo da água.
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