Com a greve nacional dos Bancários, um número reduzido de funcionários, cerca de 30%, foi destacado para atendimento nas agências da capital. A demora vem causando transtornos do ponto de vista da economia acreana: Os turistas que chegam de várias partes do Brasil, Peru e Bolívia (para trocar dólares) não conseguem ser atendidos nas agências dos principais bancos da capital.
Fotos: Cedidas |
O atendimento mais precário acontece no Banco do Brasil, que detém a volumosa folha de pagamento do Estado e deixa vários caixas eletrônicos sem manutenção pela cidade. “Estive ontem na agência Parque da Maternidade, no centro, e fiquei esperando por cerca de 1 horas e ninguém veio nem mesmo para me dar uma informação. O problema é que o Procon não fiscaliza, nada faz em defesa do consumidor”, comentou a empresária Francisca Nascimento. Ela voltou para casa sem conseguir antecipar a restituição de seu imposto de renda.
A precariedade é maior no interior do Acre. Cidades como Epitaciolândia e Brasiléia, que sobrevivem basicamente do turismo, ficam a mercê da própria sorte. “A situação piora durante feriados e finais de semana”, comentou o autônomo Francisco de Assis, quando nenhum caixa eletrônico funciona ou possui dinheiro.
O blog tentou ouvir, sem sucesso, a direção da agência do Bando do Brasil citada na reportagem para saber sua versão dos fatos.
Enquanto isso, nossos parlamentares e o poder executivo discutem sucessão eleitoral, que só acontece pra valer mesmo em 2012.
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