Alguns ribeirinhos se arriscam em permanecer nas casas já atingidas pelas águas do Rio Juruá que continuam em elevação. As vítimas da enchente se recusam a deixar às residências, que em muitos casos são saqueadas. “A ida para os abrigos públicos só em último caso” -, disse uma moradora. A correnteza que arrasta os galhos de árvores ameaça algumas casas de frágil estrutura.
Até esta quarta-feira (22), Rio Juruá já havia desabrigado 130 pessoas incluindo as crianças. O Corpo de Bombeiros registrou 13m60cm na medição do fim da tarde, superando a cota de transbordamento. As famílias retiradas pela Defesa Civil foram levadas para o ginásio Poliesportivo Alailton Negreiros, onde recebem assistência do município. Essa é a terceira cheia do ano que fez um número maior de vítimas do que janeiro e março.
Além do risco das casas serem arrastadas, o cuidado com as crianças precisar redobrar porque existem outras ameaças como jacarés e cobras. O corpo de bombeiros esta monitorando as áreas alagadas e convida as famílias a se retirarem quando se constata risco. No município de Marechal Thaumaturgo, o Rio Juruá já apresenta sinais de vazante, mesmo assim, a previsão é que em Cruzeiro do Sul continue enchendo por mais três dias.
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