
Com imagens de satélite e observações em campo, eles concluíram que nos lugares onde o A. darlingi está presente, a cobertura florestal média é de 24,1%, comparado com 41% para os lugares sem a presença do inseto.



Texto: Yuri MarcelA comitiva que foi à cidade peruana de Pucallpa buscando a integração entre a região e o Estado do Acre não era formada apenas por políticos. Mais de 50 empresários acreanos também participaram do evento, a maioria do Vale do Juruá, outros da capital acreana e apesar das diferenças todos concordaram em um ponto, investir no mercado pucalpino é uma alternativa viável e lucrativa.
Os empresários se reuniram com autoridades e representantes de órgãos estaduais e federais do Brasil e Peru para discutir a melhor forma de fazer essa integração. De acordo com o presidente da Federação Comercial do Acre, Adem Araújo, as duas regiões possuem produtos que interessam a ambas e devem com urgência viabilizar negócios.
Para o deputado federal Gladson Cameli (PP) não apenas Cruzeiro do Sul, mas todas as cidades que formam o Vale do Juruá iriam se beneficiar com a compra de produtos de hortifruti produzidos no Peru, já que haveria uma redução nos preços. "Hoje, quando estamos no período de inverno e a BR -364 se torna quase impossível de trafegar, o quilo dos alimentos pode chegar a R$ 8,00, um absurdo". No lado peruano, a necessidade é de carne bovina que tem produção em grande escala no lado brasileiro da fronteira.
Algumas questões que emperram a solução deste caso como a falta de uma linha aérea ou via terrestre entre as cidades e as questões de alfandegamento e fiscalização também estiveram em pauta. Representantes da empresa aérea peruana StarPeru participaram do encontro e demonstraram interesse no estabelecimento de uma linha regular de vôos entre os países, não apenas para fazer transporte de cargas, mas de passageiros criando uma nova rota turística.
O turismo, aliás, foi um ponto amplamente discutido.
De acordo com o secretário de Turismo, Cassiano Marques, a ampliação de rotas turísticas que levem acreanos para os países vizinhos ou vice-versa tem sido uma das prioridades. Ele disse que o governo do Estado do Acre tem visto como benéfico o estreitamento das relações nessa região extrema da floresta amazônica.
O secretário aproveitou ainda para convidar os produtores do Peru para participarem da ExpoJuruá, no final de agosto, com o objetivo de despertar nos acreanos um interesse maior pela cultura andina. "Temos no Acre uma grande quantidade de pessoas que viajam para outros lugares do país e queremos apresentar a elas uma alternativa mais econômica e agradável".
A empresa brasileira Expresso Araçatuba vislumbrou uma possibilidade de bons negócios no transporte de cargas e mantimentos para o Peru e vice-versa. Porém, para que tudo isso aconteça é preciso a mobilização de diversos segmentos. Nesse ponto é que entra a bancada de parlamentares federais acreanos.
Segundo a líder do bloco, Perpétua Almeida (PC do B), é consenso entre os deputados que essa integração é necessária para o desenvolvimento da área fronteiriça. "A gente percebe em todas essas reuniões que tem ocorrido nos últimos dias que precisamos dialogar com os órgãos federais, mas a bancada está unida e há esse entendimento de que se for necessário mudar a legislação aérea e o que mais for preciso para melhorar a qualidade de vida do nosso povo nós vamos lutar para fazer".
Nos próximos dias a bancada deverá marcar uma série de reuniões com a Infraero, Anvisa e a Superintendência da Receita Federal. Além disso, o governo do Estado se comprometeu a construir um terminal de cargas no aeroporto internacional de Cruzeiro do Sul para receber e enviar produtos. O Encontro Político Comercial entre Cruzeiro do Sul Pucallpa terminou na quinta-feira (25), com uma rodada de reuniões com empresários peruanos.
Setor movimenta a economia de Norte a Sul do país; ao lado as belezas do Parque Nacional da Serra do Divisor em Cruzeiro do Sul (AC) 





Mamífero da ordem dos roedores, também conhecido como porco-espinho de cauda, o Cuandu que habita as matas da Amazônia é pouco visto pelos próprios moradores das áreas rurais. Esses animais costumam se deslocar à procura de alimentos no período noturno. Este foi visto na BR-364 entre os municípios de Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima, no Vale do Juruá.
Eles costumam se esconder durante o dia em troncos de árvores espinhosas, nos charcos de matas e capoeiras. Os espinhos do quandú não podem ser atirados como dardos contra o inimigo como muitos pensam, mas largam facilmente do corpo e causam perfurações que infeccionam com rapidez. Predadores que se arriscarem um ataque ao quandú podem morrer com os espinhos espetados na boca, como é o caso dos cães de caça.

Juntamente com o Sebrae, o governo do estado vem incentivando a produção de tomates na região.
Para valorizar essas estruturas e estimular o turismo cultual, Ranzi sugere que sejam construídas algumas torres de observação na beira das estradas, onde as pessos pudessem subir e ver os desenhos de cima. “Há vários geoglifos que estão na beira do asfalto. Alguns são cortados bem no meio por estradas”, conta..jpg)

Cerca de 280 toras de madeira que eram transportadas em um lago no município de Beruri (AM), a 170 quilômetros de Manaus, foram apreendidas por fiscais do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), além de soldados da Polícia Militar do Estado.
A madeira estava sendo transportada com uma técnica em que toras são amarradas umas às outras de modo que as menos densas ajudem as mais pesadas a flutuar. O resultado é uma espécie de jangada que é conduzida ao longo dos rios com barcos.
Ao todo, as toras, que foram encontradas no dia 3, têm mais de 550 metros cúbicos de madeira, o suficiente para encher mais de 20 caminhões. Os responsáveis pelo transporte ilegal não foram encontrados. De acordo com o Ibama, é comum a fiscalização encontrar jangadas de madeira ilegal abandonadas.



