Representantes de cerca de 190 países se reúnem na cidade de Bonn, na Alemanha, a partir desta segunda-feira (10) até a sexta-feira (14) para mais uma rodada de negociações em busca de um acordo para combater as mudanças climáticas.
A expectativa é de que um tratado para substituir o Protocolo de Kyoto (que estabelece metas para redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa) a partir de 2012 seja aprovado na reunião anual das Nações Unidas sobre o assunto, marcada para dezembro, em Copenhague, na Dinamarca.
No entanto, os países desenvolvidos e em desenvolvimento chegaram a um impasse sobre limites de emissões.
As metas apresentadas pelos ricos são consideradas insatisfatórias pelo bloco dos países em desenvolvimento. Por outro lado, China e Índia se recusam a adotar qualquer tipo de meta de emissões, sob o argumento de que isso poderia atrapalhar o desenvolvimento.
O encontro de cinco dias vem sendo visto como a grande esperança para destravar as negociações, a menos de 120 dias do início do encontro de Copenhague. Mas os obstáculos são grandes.
O apoio financeiro para adaptação de alguns países pobres - os mais duramente atingidos pelas mudanças climáticas - de modo a tirar as suas economias da dependência de combustíveis fósseis também está longe de ser um consenso.
Fonte de dinheiro
O problema não são as altas cifras necessárias, nisso todos concordam, mas a fonte dessa verba milionária.
Em Bonn, os representantes vão tentar reduzir a versão atual do pré-acordo, com cerca de 200 páginas. O problema é que há poucos meses, antes das primeiras reuniões, o texto tinha apenas 50 páginas. Ou seja: a cada rodada de negociações, mais ideias vêm sendo lançadas, em vez de chegar-se a acordos sobre os temas polêmicos.
O representante máximo da ONU para mudanças climáticas, Yvo de Boer, destacou que "o tempo está se esgotando".
"O desafio desta seção é reduzir o texto. Temos muito chão para percorrer", disse De Boer, que recentemente afirmou que os países ricos devem estar prontos a "pôr na mesa" em Copenhague pelo menos US$ 10 bilhões.
A secretaria-executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudança Climática vem insistindo que o custo de combater o aquecimento global precisa ser dividido, e que o dinheiro deve ser usado para ajudar países em desenvolvimento.
Além disso, a secretaria sustenta que os principais países também devem estar dispostos a assinar um acordo com metas para redução de emissões de gases.
Em seu relatório de 2007, o Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) recomendou reduções de 25% a 40% nas emissões até 2020, para manter o aquecimento global dentro dos limites considerados aceitáveis pelos cientistas.
A expectativa é de que um tratado para substituir o Protocolo de Kyoto (que estabelece metas para redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa) a partir de 2012 seja aprovado na reunião anual das Nações Unidas sobre o assunto, marcada para dezembro, em Copenhague, na Dinamarca.
No entanto, os países desenvolvidos e em desenvolvimento chegaram a um impasse sobre limites de emissões.
As metas apresentadas pelos ricos são consideradas insatisfatórias pelo bloco dos países em desenvolvimento. Por outro lado, China e Índia se recusam a adotar qualquer tipo de meta de emissões, sob o argumento de que isso poderia atrapalhar o desenvolvimento.
O encontro de cinco dias vem sendo visto como a grande esperança para destravar as negociações, a menos de 120 dias do início do encontro de Copenhague. Mas os obstáculos são grandes.
O apoio financeiro para adaptação de alguns países pobres - os mais duramente atingidos pelas mudanças climáticas - de modo a tirar as suas economias da dependência de combustíveis fósseis também está longe de ser um consenso.
Fonte de dinheiro
O problema não são as altas cifras necessárias, nisso todos concordam, mas a fonte dessa verba milionária.
Em Bonn, os representantes vão tentar reduzir a versão atual do pré-acordo, com cerca de 200 páginas. O problema é que há poucos meses, antes das primeiras reuniões, o texto tinha apenas 50 páginas. Ou seja: a cada rodada de negociações, mais ideias vêm sendo lançadas, em vez de chegar-se a acordos sobre os temas polêmicos.
O representante máximo da ONU para mudanças climáticas, Yvo de Boer, destacou que "o tempo está se esgotando".
"O desafio desta seção é reduzir o texto. Temos muito chão para percorrer", disse De Boer, que recentemente afirmou que os países ricos devem estar prontos a "pôr na mesa" em Copenhague pelo menos US$ 10 bilhões.
A secretaria-executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudança Climática vem insistindo que o custo de combater o aquecimento global precisa ser dividido, e que o dinheiro deve ser usado para ajudar países em desenvolvimento.
Além disso, a secretaria sustenta que os principais países também devem estar dispostos a assinar um acordo com metas para redução de emissões de gases.
Em seu relatório de 2007, o Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) recomendou reduções de 25% a 40% nas emissões até 2020, para manter o aquecimento global dentro dos limites considerados aceitáveis pelos cientistas.
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