As queimadas comuns para esse período começam a causar prejuízos aos agricultores da região. Neste fim de semana, o Corpo de Bombeiros registrou dezenas de chamadas. As mais graves se concentraram na região do Amapá e projeto de assentamento Benfica.
Em 2005 foram registrados 22.948 focos de incêndio no Acre. A maioria das áreas era queimada para formação de pastagem. Em 2008 foram 2.714 focos em 2009 432. Para que as queimadas continuem em queda, o Ministério Público Federal entrou com ação civil pública que pede a proibição do uso do fogo de forma progressiva até 2012, mesmo com as ações já aplicadas pelo governo junto às comunidades agrícolas em todo Acre.
O item três da ação do MPF determina prazo de 60 dias, a partir de março, para que união, estado e municípios apresentem alternativas ao uso do fogo. O juiz federal David Wilson de Abreu Pardo concedeu liminar, mas os réus, governos federal, estadual e municípios, recorreram da decisão.
O desembargador federal Fagundes de Deus suspendeu a aplicação do item três, que determina a implantação das políticas públicas para substituição do fogo na agricultura familiar. A procuradora Patrícia Rêgo anunciou nesta segunda-feira que vai recorrer da decisão junto ao Tribunal Regional Federal.
Segundo a procuradora, apenas os municípios de Rio Branco, Brasiléia e Epitaciolândia não recorreram da decisão que determina a adoção de políticas públicas que substituam o uso do fogo nas lavouras do estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário