terça-feira, 22 de setembro de 2009

ONU cobra de países desenvolvidos acordo para redução de gases do efeito estufa


O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon (foto), pediu nesta terça-feira (22) aos países desenvolvidos e emergentes que, numa "prova de liderança", aprovem o acordo de Copenhague contra a mudança climática. Para Ban, o tema é a prioridade geopolítica do século 21.

O pedido foi feito durante cúpula extraordinária sobre as mudanças climáticas, que acontece em Nova York. Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da China, Hu Jintao, fizeram coro ao pedido do secretário-geral.


O presidente americano acrescentou que os EUA "estão decididos a atuar e cumpriremos as responsabilidades que temos para com as gerações futuras".

A resposta da nossa geração a esse desafio será julgada pela história, se falharmos corremos o risco de deixar para as gerações futuras uma catástrofe irreversível", afirmou Obama em discurso.


Já Hu Jintao que reduzirá a importância do carbono no crescimento econômico do país, salientando o compromisso de Pequim para combater a mudança climática.A China diminuirá até 2020, "por uma margem notável", a quantidade de gases do efeito estufa emitidos para cada dólar do Produto Interno Bruto (PIB) em relação aos níveis de 2005, disse Hu.


O novo primeiro-ministro japonês, Yukio Hatoyama, também se comprometeu a reduzir as emissões de gás de efeito estufa de seu país e anunciou um aumento das ajudas aos países pobres na luta contra o aquecimento global."


Para seus objetivos a médio prazo, o Japão se esforçará em reduzir suas emissões em 25% antes de 2020, em relação a seus níveis de 1990", indicou Hatoyama durante a cúpula das Nações Unidas sobre o clima. A meta do governo anterior era reduzir as emissões em 8%.


As discussões preliminares para a reunião ministerial dos dias 7 a 18 de dezembro em Copenhague, na Dinamarca, têm enfrentado problemas. A principal discordância é sobre o nível das reduções de emissões para os países desenvolvidos e em desenvolvimento, e também sobre a contribuição financeira e tecnológica que os países ricos dariam aos pobres.

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