Após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e governadores dos nove estados da Amazônia Legal, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defendeu que os países ricos devem financiar a redução do desmatamento brasileiro, segundo informa a Agência Brasil. O encontro aconteceu nesta quinta-feira (17).
Minc disse que a delegação brasileira vai “falar grosso” na Conferência sobre Mudanças Climáticas que acontecerá em dezembro em Copenhague, na Dinamarca.
Segundo o ministro, os países mais ricos têm “um dever de casa” a fazer, por serem os principais responsáveis pelos problemas que levam ao aquecimento global.
Minc informou que houve consenso, durante a reunião, de que os estados do Norte precisam receber recursos para “manter a floresta em pé”. Segundo ele, o Brasil vai propor a criação de um “mecanismo de mercado” para financiar um adicional de redução de carbono para os países ricos.
Compensação
“A Europa, por exemplo, diz que vai reduzir em 30% suas emissões. Nós achamos que deveria ser em 40%. Então esse fundo de mercado iria financiar essa diferença de 30% para 40%”, explicou o ministro à Agência Brasil, sem dar mais detalhes sobre como funcionará o financiamento.
O governador do Amapá, Waldez Góes, também defendeu o financiamento para os estados da Amazônia. “Nós preservamos 97% [da área de floresta no estado] e não recebemos um centavo para isso”, afirmou.
Segundo o ministro, os países mais ricos têm “um dever de casa” a fazer, por serem os principais responsáveis pelos problemas que levam ao aquecimento global.
Minc informou que houve consenso, durante a reunião, de que os estados do Norte precisam receber recursos para “manter a floresta em pé”. Segundo ele, o Brasil vai propor a criação de um “mecanismo de mercado” para financiar um adicional de redução de carbono para os países ricos.
Compensação
“A Europa, por exemplo, diz que vai reduzir em 30% suas emissões. Nós achamos que deveria ser em 40%. Então esse fundo de mercado iria financiar essa diferença de 30% para 40%”, explicou o ministro à Agência Brasil, sem dar mais detalhes sobre como funcionará o financiamento.
O governador do Amapá, Waldez Góes, também defendeu o financiamento para os estados da Amazônia. “Nós preservamos 97% [da área de floresta no estado] e não recebemos um centavo para isso”, afirmou.
Ele argumentou que os países ricos precisam diminuir suas emissões e “acabar com essa história de que a Amazônia é a vilã”. O Brasil já dispõe de uma forma de financiamento externo para contenção da devastação, o Fundo Amazônia.
A Noruega assinou contrato para doação de US$ 1 bilhão em sete anos - dos quais US$ 110 milhões já foram transferidos. A liberação do restante é condicionada à redução da devastação.
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