Os operários reivindicam melhores condições de trabalho, transporte, tempo de jornada, alimentação, segurança e saúde.
Parte dos operários da empresa Camargo Corrêa, responsável pela construção da usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, se reuniu em assembleia para decidir pelo início de uma greve na próxima terça-feira (8). Com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil de Rondônia (Sticcero) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT/RO), os operários reivindicam melhores condições de trabalho, transporte, tempo de jornada, alimentação, segurança e saúde.
“Eu vim de Belém, onde fui contratado, tivemos promessa de que nossos salários seriam aumentados com o tempo e até hoje nada”, disse o carpinteiro Jonas Lima.
“Eu vim de Belém, onde fui contratado, tivemos promessa de que nossos salários seriam aumentados com o tempo e até hoje nada”, disse o carpinteiro Jonas Lima.
Segundo Itamar Ferreira, presidente da CUT/RO, a intenção do movimento paredista é conseguir igualar o piso salarial dos operários em Porto Velho ao valor de mercado nos grandes Estados. Nos valores estipulados para o reajuste do piso salarial, R$ 750 deve ser o salário mínimo para ajudantes e serventes de obra. Para pedreiros, marceneiros e armadores, a exigência para o piso é de R$ 1.250.
“Se as empresas não se manifestarem este final semana para uma primeira rodada de negociações, a greve começa na terça-feira, sem dúvida”, alertou o presidente da CUT/RO.
“Se as empresas não se manifestarem este final semana para uma primeira rodada de negociações, a greve começa na terça-feira, sem dúvida”, alertou o presidente da CUT/RO.
Nas primeiras horas da manhã de terça, os operários vão se reunir na entrada do canteiro de obras, onde ficarão em protesto esperando pela resposta da empresa.
“Não vamos invadir o patrimônio, nem enfrentar a polícia, que com certeza estará lá para fazer o serviço de proteção ao local, mas temos o direto de manifestação livre, e não vamos trabalhar enquanto não oferecerem condições justas de trabalho para todos”, finalizou Itamar Ferreira.
O blog tentou contato telefônico com os responsáveis pelas empresas denunciadas pelos trabalhadores mas não teve retorno.
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