segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Após duas décadas da morte de Chico Mendes seus ideais continuam vivos


O dia 22 de dezembro é lembrado no mundo todo pelo assassinato do líder seringueiro Chico Mendes. Morto em 1988, na cidade de Xapuri, no Acre, seus ideais de luta pela preservação da floresta Amazônica continua presentes na vida de jovens e adultos do mundo inteiro. Os princípios do ambientalista, de retirar da floresta suas riquezas sem destruí-la, são seguidos até hoje por ex-companheiros de luta, como o ex-governador Jorge Viana, a ministra Marina Silva e o atual governador Binho Marques, que chegou a ser professor em Xapuri na época dos empates.

Mas depois de duas décadas, muitos seringueiros perderam a identificação com a floresta e se dedicaram à criação de gado. A pecuária é uma das principais atividades que favorecem ao desmatamento na região. Hoje o homem vive sob constante efeito do aquecimento global. Cientistas afirmam que se os países desenvolvidos parassem de poluir (e isso é impossível) o processo de recuperação do planeta será irreversível. Portanto, em meio a esse cenário apocalíptico, onde as previsões apontam para um ano de 2009 ainda mais quente e com possibilidade de enchente, só nos resta colocar em prática os ideais do líder seringueiro que dizia: “A floresta é um patrimônio que a humanidade ainda não conhece totalmente o seu valor”. Creio eu que o maior valor é a Amazônia continuar existindo e as próximas gerações possam contemplar essa maravilha da natureza.

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