quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Crise de fome pela mudança climática afetará 25 mi de crianças em 2009


Cerca de 25 milhões de crianças sofrerão de fome em um prazo de quatro décadas devido à escassez de alimentos que será causada pelo aumento das temperaturas, advertiu hoje o Instituto Internacional de Pesquisa de Política Alimentar (IFPRI, em inglês), na reunião sobre mudança climática da ONU realizada em Bancoc.

"Este drama pode ser evitado com um investimento de US$ 9 bilhões anuais para aumentar a produtividade agrícola e ajudar os produtores enfrentar os efeitos do aquecimento global", afirmou Gerald Nelson, um dos autores do relatório do IFPRI.

"Melhores estradas, sistemas de irrigação, acesso a água potável e escolarização para meninas são essenciais", acrescentou Nelson, dentro da conferência sobre mudança climática realizada em Bancoc para preparar a cúpula de Copenhague, em dezembro.

O estudo afirma que os habitantes nos países em desenvolvimento terão acesso a 2,41 mil calorias diárias em 2050, 286 calorias a menos que em 2000. Na África, será de 392 calorias a menos e, nos países industrializados, de 250 calorias abaixo.

No ano passado, o aumento do preço dos alimentos básicos perante as notícias de escassez de produção provocou revoltas populares em várias partes do mundo, do Egito à Tailândia, e a ONU decidiu realizar uma reunião urgente.

Os líderes do Grupo dos Vinte (G20, os países ricos e os principais emergentes) decidiram na semana passada, em Pittsburg (EUA), doar US$ 2 bilhões para combater a fome, enquanto a ONU anunciou uma cúpula sobre o problema em novembro.

No fim de semana passado, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pressionou o Banco Mundial e outras instituições multilaterais a aumentar suas contribuições aos países pobres, em um momento no qual "ainda mais pessoas não têm acesso a alimentos, porque os preços são inacreditavelmente altos devido à crise econômica ou à falta de chuvas".

Nelson disse que as crises alimentares do ano passado, quando as informações de escassez de alimentos básicos geraram protestos em vários países pobres e emergentes, foi uma chamada de atenção.

Etiópia, Quênia, Somália e Uganda sofrem um aumento dos preços dos alimentos por causa de colheitas ruins e secas, porque há áreas do planeta que mostram sinais de vulnerabilidade à mudança climática e estão mudando seus ciclos de chuvas, segundo o IFPRI."

A população da Terra será 50% maior que a atual em 2050 (...), os desafios serão enormes até sem mudança climática", acrescentou o pesquisador.Para Lester Brown, fundador do Instituto de Políticas da Terra, a alimentação também é o assunto mais preocupante da mudança climática, e advertiu que a Ásia está no epicentro da crise.

Por um lado, cerca de 2,5 bilhões de pessoas ou cerca da metade da população economicamente ativa nos países ricos dependiam da agricultura para seu sustento, segundo dados correspondentes a 2005.

E por outro lado, 75% dos pobres de todo o mundo moram nas áreas rurais, as mais vulneráveis às alterações climáticas."Se continuarmos fazendo as coisas como fizemos até agora, estaremos garantindo, com toda certeza, consequências desastrosas", advertiu Nelson.

Cerca de 4 mil delegados de 179 países participam da conferência de Bancoc, que começou na segunda-feira e que terminará em 9 de outubro.

As conquistas e obstáculos de Bancoc passarão à reunião que será realizada em Barcelona (Espanha) em novembro, para que se prepare e feche a agenda da cúpula sobre mudança climática de Copenhague.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

MPF/RO pede paralisação das obras da BR-429


Obra não obedece ao licenciamento ambiental

A pavimentação de 291 quilômetros da BR-429, no sul de Rondônia, pode dizimar os povos indígenas isolados Yvyraparakwara, Jurureí e outras etnias desconhecidas que vivem na região por onde passa a rodovia.

Segundo o Ministério Público Federal em Rondônia (MPF/RO), o asfaltamento da BR-429 não cumpriu as leis de licenciamento ambiental e não levou em conta os impactos que a obra causará na região e aos índios.

Em uma ação civil pública, o MPF pede à Justiça Federal a imediata paralisação da obra de asfaltamento pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e fiscalização urgente, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), dos impactos ambientais já ocorrido nos trechos pavimentados, sob pena de multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.

A BR-429 dá acesso à fronteira com a Bolívia e abrange cinco municípios rondonienses: Alvorada do Oeste, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, São Francisco do Guaporé e Costa Marques. A rodovia passa perto de áreas de conservação federais (Parque Nacional de Pacaás Novos e Reserva Biológica do Guaporé) e terras indígenas demarcadas (Uru-Eu-Wau-Wau, Rio Branco e Massaco) e corta territórios a serem demarcados para os índios Poruborá e Miguelenos, além de áreas de etnias de índios isolados.

Para o MPF, a pavimentação vai intensificar o acesso clandestino e a exploração dos recursos naturais na região, causar confrontos entre ocupantes e invasores, gerando consideráveis riscos de diminuição de território indígena pela presença de garimpeiros e madeireiros, além de confrontos que podem levam à morte dos índios isolados.

Na ação, o MPF argumenta que a terra indígena Uru Eu Wau Wau é área de conservação da fauna da região, abrigando a maioria de espécies nativas de mamíferos de médio e grande porte, além de ter sítios pré-históricos com dezenas de cavernas e pinturas rupestres, que nunca foram estudadas. A área é onde nasce a maioria dos principais rios que banham o estado de Rondônia e possui grande biodiversidade em quantidade de espécies de fauna e flora.

Segundo o MPF, outros povos indígenas também estão ameaçados. A terra indígena Rio Branco já tem vivido diversos problemas ambientais que ameaçam os seus povos indígenas, destroem sítios arqueológicos e resultam em desmatamento e pesca ilegais, poluição das águas devido o uso de pesticidas irregulares e pressão fundiária dos grileiros. O órgão também cita a terra indígena Massaco, habitada exclusivamente por índios isolados da etnia provável Sirionó.

Os índios Poruborá, que ainda não têm sua área demarcada, têm como principal ameaça o desmatamento. Por denunciarem os desmatadores ao Ibama, estes índios estão sendo ameaçados de morte por fazendeiros.

Licenciamento ambiental
A ação civil pública movida pelo MPF também questiona o licenciamento ambiental e manifesta-se contra os atos praticados até o momento pelo DNIT, Ibama e Estado de Rondônia. O MPF afirma que o Ibama é legalmente o órgão responsável pelo licenciamento da obra de pavimentação, uma vez que o asfaltamento da BR-429 afeta várias áreas federais e reservas indígenas. Entretanto, o DNIT buscou aprovação do licenciamento por meio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e conseguiu as licenças prévias e de instalação necessárias à obra.

O procurador Daniel Fontenele destaca que os licenciamentos emitidos pela Sedam basearam-se em um plano de controle ambiental (PCA) e não houve o estudo de impacto ambiental (EIA), “apesar da relevância do empreendimento e do largo espectro de sua influência nos componentes etnoambientais da região em que está inserido”.

A insuficiência técnica do PCA já foi objeto de uma ação civil pública ajuizada pelo MPF e pelo Ministério Público do Estado de Rondônia em que pedem antecipadamente a proibição de emissão de licenciamento enquanto não forem sanadas as irregularidades apontadas no licenciamento. Essa primeira ação ainda não teve manifestação da Justiça Federal. Enquanto isto, a pavimentação da BR-429 está em andamento.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Governo quer pavimentar 250 km de ramais

O ramal do Pentecostes foi beneficiado com o programa.


Os ramais são importantes para o acesso a projetos de assentamentos e áreas com forte vocação agrícola. De acordo com o Deracre, em todo o Estado são mais de 8 mil quilômetros de ramais. O programa de melhoramento dessas estradas é executado pelo Deracre e já recuperou, no curto verão de 2009, mais de 2 mil km. As obras são de terraplanagem, limpeza, substituição do solo, implantação de bueiros e construção de pontes. A meta do governo é pavimentar 250 km de ramais. Algo inédito na história da produção agrícola do Acre.

As obras se concentram nos 22 municípios do Acre. O chefe do departamento de ramais do Deracre, Ari Silveira, disse durante entrevista a este blog que os critérios adotados pelo governo do Estado para a escolha das comunidades contempladas se baseiam na participação dos sindicatos de produtores rurais.

- Os ramais são estradas importantes para o escoamento da produção, acesso a escola e a saúde dos produtores rurais. E o governo tem procurado dar uma atenção especial a esse setor -, comentou Ari Silveira.

domingo, 27 de setembro de 2009

Chega a 72 o número de mortos após tufão com ventos de 100 km/h atingir as Filipinas

Em apenas 12 horas choveu o equivalente a todo mês de setembro.


Aumentou de 60 para 72 o número de mortos nas Filipinas, após a passagem de um tufão, segundo autoridades locais neste domingo (27). O governo decretou estado de calamidade na região da capital, Manila, e em 25 outras áreas na ilha principal de Luzon, anunciou o ministro de Defesa e presidente do Conselho Nacional de Coordenação de Desastres, Gilberto Teodoro.

Imagens na televisão e fotos veiculadas pelas agências internacionais de notícias mostram casas arrastadas por rios que transbordaram, pessoas no telhado pedindo ajuda e milhares tentando enfrentar a fúrias das águas no braço.

O tufão, segundo as agências de notícias, atingiu o país com ventos de 100 km/h e chuvas torrenciais. O chefe de previsões do tempo Nathaniel cruz disse a uma rádio local que o tufão provocou a pior chuva no país desde 1967.

A presidente Gloria Macapagal Arroyo apelou por doações de roupas, cobertores, comida e água para centenas de famílias. “Estou pedindo a nossos compatriotas, especialmente os residentes em Manila e outras províncias no caminho do tufão, para que fiquem calmos, sigam as instruções das autoridades locais e da Defesa Civil”, disse em uma mensagem pela TV.

Pelo menos 47 pessoas morreram na província de Rizal, de acordo com notícias de uma emissora de rádio. Outras 11 foram mortas pela queda de muros e nas enchentes na área da capital, informaram autoridades. As demais vítimas morreram em aldeias.

As operações nos aeroportos internacional e doméstico foram fechadas. A energia foi cortada em várias regiões para evitar curtos-circuitos.

sábado, 26 de setembro de 2009

Escola campeã do prêmio de gestão escolar realiza passeata pela paz no trânsito


A Escola Luiza Batista de Souza, localizada no Conjunto Esperança, vencedora do prêmio de Gestão Escola da Secretaria de Estado de Educação de 2009, deu neste sábado (26) mais um exemplo de competência pedagógica. Cerca de cem alunos, professores e servidores da escola saíram às ruas do bairro para dizer não a violência no trânsito.

Com faixas, cartazes e placas de sinalização de trânsito os estudantes do ensino fundamental tentavam conscientizar os condutores de veículos da importância de obedecer às leis e os sinais de trânsito. Agentes do Detran foram chamados para organizar a passeata.

Os mais visados pelos estudantes eram os motociclistas. Existem denuncias dos moradores do Conjunto Esperança de que alguns motociclistas passam a mais de 100 km por hora nas ruas onde só é permitido 40 km.

Este blog conversou por telefone com o superintendente da RBTrans, Ricardo Torres, e ele afirmou que deverá implantar um “quebra-mola” na rua Álvaro Inácio, próximo a Escola Luiza Batista.
“Vamos tentar diminuir a imprudência de alguns condutores de veículos que não respeitam a sinalização e já causaram alguns acidentes no local”, disse.
Contudo, a iniciativa da direção da escola Luiza Batista é louvável e muito importante para tentar despertar a prudência e a boa educação no trânsito de Rio Branco, que é um dos mais violentos da região.



sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Geleiras da Groenlândia e Antártida derretem em velocidade acelerada

As geleiras estão perdendo 9 metros de profundidade por ano.


Cientistas britânicos descobriram que os mantos de gelo - enormes geleiras que datam da última grande glaciação do planeta - da Groenlândia e da Antártida estão encolhendo a um ritmo muito mais rápido do que se imaginava. Segundo o estudo, publicado no jornal científico "Nature", as geleiras estão perdendo 9 metros de profundidade por ano desde 2003.

Os cálculos foram feitos a partir de dados de satélite da Nasa e confirmam o que alguns dos cientistas mais pessimistas já diziam: o derretimento das duas maiores camadas de gelo do mundo está acelerando e se retroalimentando. Em algumas partes da Antártida, as taxas anuais de perda de gelo entre 2003 e 2007 foram 50% maiores do que aquelas registradas entre 1995 e 2003. Na Groenlândia, 81 das 111 geleiras da região estão afinando em ritmo acelerado.

"O principal problema não é o calor do ar, mas a água próxima aos mantos de gelo", disse Hamish Pritchard, da British Antarctic Survey, um dos autores do estudo. "A água não só está mais quente, como também está se misturando ao gelo e causando um maior derretimento".Para Pritchard, o derretimento das geleiras é um efeito fora de controle. "A questão é saber até quando ele vai durar", disse o pesquisador.

A pesquisa não responde à dúvida mais importante motivada pelas novas informações: o quanto as projeções de aumento no nível dos mares deve subir com o derretimento dos mantos de gelo.

Conforme os cientistas observam os recuos das geleiras, os mais otimistas acreditavam que o derretimento poderia ser freado, ou um fenômeno temporário. Mas para o professor Richard Alley, da Penn State University, nos Estados Unidos, as novas medidas das calotas polares acabam com essa visão mais otimista.

"O estudo é alarmante", disse Jason Boz, da Ohio State University, também nos EUA. Para ele, os novos dados mostram que "estamos subestimando quão sensíveis os mantos de gelo são às mudanças [climáticas]".

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Inpe detecta 498 km² de desmatamento na Amazônia em agosto

Área equivale a um terço do município de São Paulo.


Depois de um período de queda, o desmatamento na Amazônia volta a preocupar o governo. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectou desmatamento de 498 km² da floresta amazônica no mês de agosto. A área equivale a cerca de um terço do município de São Paulo.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (24). Deste total, 301 km² foram registrados no Pará, 105 km² no Mato Grosso e 51 km² em Rondônia. Somado, o desmatamento nos outros estados da Amazônia não passou de 41 km². O bom tempo ajudou na observação via satélite, pois apenas 17% da região estava coberta por nuvens.

Em relação ao mês anterior, quando houve 836 km² de desmatamento, há uma redução de 40% do desmatamento. Quando comparado a agosto de 2008, quando foram registrados 756 km² devastados, a diminuição é de 34%.

Desmatamento registrado em agosto em cada estado da Amazônia (em km²)
Pará
301,18
Mato Grosso 105,24
Rondônia 50,93
Amazonas 21,73
Acre 6,32
Maranhão 4,64
Amapá 3,49
Roraima 3,2
Tocantins 1,4
Como ressalta o Inpe, uma comparação entre meses subsequentes não pode ser feita de forma precisa, pois, com o Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), a cobertura de nuvens sempre impede que parte da região seja monitorada pelas imagens de satélite.

Em breve, os focos de desmatamento poderão ser vistos de forma simples e amigável no mapa interativo do Globo Amazônia, que mostra os pontos de destruição da floresta e possibilita aos internautas protestar contra queimadas e desmatamentos.

O sistema Deter identifica apenas focos de devastação com área maior que 250.000 m² (25 hectares). Para o cálculo das áreas desmatadas, são consideradas tanto as matas que foram completamente destruídas – que sofreram o chamado ‘corte raso’ – quanto os locais em que houve degradação parcial da floresta.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Cruzeiro do Sul: limpeza de rios facilita vida de ribeirinhos e estudantes da zona rural


Mais de cinqüenta homens estão evolvidos numa operação montada pela Prefeitura de Cruzeiro do Sul. Com o auxílio de motosseras, os trabalhadores estão removendo troncos e galhos de árvores dos leitos dos Rio Valparaíso e Juruá Mirim. O objetivo é facilitar o acesso dos moradores que precisam chegar à cidade, na maioria das vezes transportando a produção rural.

A limpeza nos rios também facilita a passagem dos barcos que fazem o transporte da merenda escolar. A intenção do prefeito é estender o trabalho para o Rio Liberdade, que é de difícil navegação com os obstáculos em meio à floresta.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

ONU cobra de países desenvolvidos acordo para redução de gases do efeito estufa


O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon (foto), pediu nesta terça-feira (22) aos países desenvolvidos e emergentes que, numa "prova de liderança", aprovem o acordo de Copenhague contra a mudança climática. Para Ban, o tema é a prioridade geopolítica do século 21.

O pedido foi feito durante cúpula extraordinária sobre as mudanças climáticas, que acontece em Nova York. Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da China, Hu Jintao, fizeram coro ao pedido do secretário-geral.


O presidente americano acrescentou que os EUA "estão decididos a atuar e cumpriremos as responsabilidades que temos para com as gerações futuras".

A resposta da nossa geração a esse desafio será julgada pela história, se falharmos corremos o risco de deixar para as gerações futuras uma catástrofe irreversível", afirmou Obama em discurso.


Já Hu Jintao que reduzirá a importância do carbono no crescimento econômico do país, salientando o compromisso de Pequim para combater a mudança climática.A China diminuirá até 2020, "por uma margem notável", a quantidade de gases do efeito estufa emitidos para cada dólar do Produto Interno Bruto (PIB) em relação aos níveis de 2005, disse Hu.


O novo primeiro-ministro japonês, Yukio Hatoyama, também se comprometeu a reduzir as emissões de gás de efeito estufa de seu país e anunciou um aumento das ajudas aos países pobres na luta contra o aquecimento global."


Para seus objetivos a médio prazo, o Japão se esforçará em reduzir suas emissões em 25% antes de 2020, em relação a seus níveis de 1990", indicou Hatoyama durante a cúpula das Nações Unidas sobre o clima. A meta do governo anterior era reduzir as emissões em 8%.


As discussões preliminares para a reunião ministerial dos dias 7 a 18 de dezembro em Copenhague, na Dinamarca, têm enfrentado problemas. A principal discordância é sobre o nível das reduções de emissões para os países desenvolvidos e em desenvolvimento, e também sobre a contribuição financeira e tecnológica que os países ricos dariam aos pobres.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Ponte de 3.600 metros construída sobre o Rio Negro é a maior ponte da Amazônia


Não há como passar pela orla de Manaus sem notar a construção da maior ponte da Amazônia. Com 3.600 m de comprimento, ela está sendo erguida sobre o Rio Negro e ligará a capital amazonense à cidade vizinha de

Para não atrapalhar o tráfego de grandes embarcações, a ponte terá dois vãos livres de 55 metros de altura por 200 m de largura. No meio desses dois trechos ficará um mastro de 158 metros, servindo de sustentação para cabos de aço que vão segurar a ponte.

A obra, que custou ao governo do estado R$ 574 milhões, terá 74 pilares e irá consumir 14,5 mil toneladas de aço, além de 138 mil metros cúbicos de concreto – o equivalente a 25 prédios de 20 andares. A previsão é que carros possam circular sobre a ponte em março de 2010.

domingo, 20 de setembro de 2009

Idaf conclui que botulismo é a doença que vem matando o gado em Mâncio Lima


Quase cinqüenta mortes foram notificadas pelo Idaf (Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre) no gado bovino de Mâncio Lima nos últimos três meses. Muitos desses casos não chegam ao conhecimento do Idaf e a baixa no rebanho pode ser bem maior.

Técnicos do instituto estiveram em campo coletando materiais no pasto e nos animais mortos. Segundo Paulo Viana, diretor do Idaf, os resultados dos exames realizados pelo laboratório da Ufac (Universidade Federal do Acre) apontam para botulismo, uma espécie de intoxicação alimentar.

Agora, o Idaf adota como medida preventiva, a fiscalização rigorosa para saber se os criadores estão vacinando o rebanho. E cobrar o cumprimento de algumas recomendações, como a utilização do sal mineral para evitar a falta de cálcio e a retirada de restos e ossadas dos animais mortos do pasto, a bactéria contamina o solo, com isso pode haver a disseminação da doença.

No ano passado, também houve um surto da doença na cidade, em apenas uma propriedade localizada no Ramal do Banho distante 20 quilômetros da cidade, mais de 60 animais morreram.

sábado, 19 de setembro de 2009

Minc defende que países ricos paguem para reduzir desmatamento no Brasil


Após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e governadores dos nove estados da Amazônia Legal, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defendeu que os países ricos devem financiar a redução do desmatamento brasileiro, segundo informa a Agência Brasil. O encontro aconteceu nesta quinta-feira (17).

Minc disse que a delegação brasileira vai “falar grosso” na Conferência sobre Mudanças Climáticas que acontecerá em dezembro em Copenhague, na Dinamarca.

Segundo o ministro, os países mais ricos têm “um dever de casa” a fazer, por serem os principais responsáveis pelos problemas que levam ao aquecimento global.

Minc informou que houve consenso, durante a reunião, de que os estados do Norte precisam receber recursos para “manter a floresta em pé”. Segundo ele, o Brasil vai propor a criação de um “mecanismo de mercado” para financiar um adicional de redução de carbono para os países ricos.

Compensação
“A Europa, por exemplo, diz que vai reduzir em 30% suas emissões. Nós achamos que deveria ser em 40%. Então esse fundo de mercado iria financiar essa diferença de 30% para 40%”, explicou o ministro à Agência Brasil, sem dar mais detalhes sobre como funcionará o financiamento.

O governador do Amapá, Waldez Góes, também defendeu o financiamento para os estados da Amazônia. “Nós preservamos 97% [da área de floresta no estado] e não recebemos um centavo para isso”, afirmou.

Ele argumentou que os países ricos precisam diminuir suas emissões e “acabar com essa história de que a Amazônia é a vilã”. O Brasil já dispõe de uma forma de financiamento externo para contenção da devastação, o Fundo Amazônia.

A Noruega assinou contrato para doação de US$ 1 bilhão em sete anos - dos quais US$ 110 milhões já foram transferidos. A liberação do restante é condicionada à redução da devastação.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Motos poluem até quatro vezes mais que carros, aponta estudo


Responda rápido: o que polui mais, carro ou moto? Se você pensou no veículo de quatro rodas, errou. Embora pareça lógico imaginar que as motocicletas sejam mais "verdes" por serem menores, estudos mostram exatamente o contrário. As novas motocicletas produzidas e vendidas em 2008 emitem até quatro vezes mais poluentes que os automóveis, mostra relatório da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).

O matemático Jucélio Rocha dos Santos, 29, pilotou moto por dois anos para tentar contornar o trânsito de São Paulo. Confiava que a sua, comprada em 2007, iria poluir menos do que um carro, "por ser menor e consumir menos combustível" e ainda mais "por ser moderna, com catalisador". Engano.

"Via de regra a emissão de poluentes das motos é sempre maior", diz Vanderlei Borsari, gerente da divisão de Transporte Sustentável e Emissões Veiculares da Cetesb.

Segundo o diretor-executivo da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), Moacyr Alberto Paes, o atual nível de emissão de poluentes de motos pode chegar a até seis vezes mais do que o nível dos carros.
A falta de espaço no veículo de duas rodas para instalar filtros, tratar o escapamento e motor é apontada como uma dificuldade técnica para fazer das motos instrumentos mais ecológicos.

O Promot (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares) começou somente em 2003 a refinar técnicas para restringir a emissão de monóxido de carbono, 15 anos depois do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores).

Apesar de, em 2009, o Promot ter imposto restrições ainda mais severas de emissão de poluentes das motos, ele se refere somente à produção e venda de veículos novos.

De acordo com estudo da Cetesb, 49,8% das motocicletas que circularam em 2008 na região metropolitana de São Paulo não tiveram controle de emissões, pois foram produzidas antes do programa entrar em vigor. Outros 16,2% atenderam à fase 1 do programa e 34% à sua fase 2, com restrições mais leves.

Bikeboys
Uma proposta para reduzir o uso de motocicletas é a contratação de "bikeboys" em vez dos tradicionais motoboys.

Dois exemplos de empresas que prestam esse serviço em São Paulo são a Bike Courier e a Exodus Express Bike. Esse tipo de serviço promete taxas menores e boa velocidade para percursos menores.

De acordo com dados da Cetesb referentes a 2008, o Estado de São Paulo apresenta a maior frota automotiva registrada do Brasil, com 18,3 milhões de veículos automotores. Desses, 3,5 milhões são motocicletas, 1,1 milhão são movidos a diesel, e 13,7 milhões são outros veículos movidos a gasolina, álcool e gás.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Governo divulga ranking de carros mais poluidores; veja lista completa

O Corsa, da Chevrolet, teve nota 4,8 e ficou em último lugar no ranking verde do Ibama


O Ford Focus ganhou nota 9,4 e foi considerado o carro mais "verde" de 2008


O Ministério do Meio Ambiente e o Ibama analisaram 250 carros e fizeram um ranking dos modelos mais e menos poluidores à venda no Brasil. A avaliação, que considerou apenas veículos leves, foi divulgada ontem (16) no lançamento da ferramenta de consulta online que vai permitir aos motoristas saber quanto carros seus poluem.Cada carro cadastrado no banco de dados do ministério recebeu uma "Nota Verde" e um indicador do número de emissões de gás carbônico (CO2).

A Nota Verde vai de 0 a 10 é calculada a partir de dados sobre as quantidades de monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio que o escapamento joga no ar, sendo que a nota mais alta mostra o carro mais ecológico. Os elementos estão entre os principais poluentes atmosféricos.

caso das emissões de CO2, a nota mais alta também é do carro menos nocivo ao meio ambiente, mas a escala vai de 5 a 10.Veja a lista dos 50 carros que menos poluem e dos 50 veículos mais poluidores. Para saber a Nota Verde do seu carro, é possível consultar o banco de dados no site do Ibama.
Os 50 carros mais "verdes"
1. Ford Focus 2,0 (gasolina)
2. Honda New Fit EX 1,5 (gasolina)
3. Nissan Tiida 1,8 (gasolina)
4. Honda New Fit LXL 1,4 (gasolina)
5. Ford Edge 3,5 (gasolina)
6.Honda New Fit LX 1,4 (gasolina)
7. Chrysler PT Cruiser 2,4 (gasolina)
8. Fiat Uno 1,0 (álcool)
9. Fiat Uno Way 1,0 (álcool)
10. Honda Civic LXS 1,8 (gasolina)
11. Fiat Uno 1,0 (gasolina)
12. Fiat Uno Way 1,0 (gasolina)13. Honda New Fit LX 1,4 (gasolina)
14. Honda New Fit LXL 1,4 (gasolina)
15. Ford Fiesta 1,6 (álcool)
16. Honda Civic SI 2,0 (gasolina)
17. Chevrolet Captiva Sport FWD 3,6 (gasolina)
18. Volkswagen Golf Turbo 1,8 (gasolina)
19. Ford Focus 2,0 (gasolina)
20. Ford Fusion 2,3 (gasolina)
21. Honda New Fit EX 1,5 (gasolina)
22. Chevrolet Captiva Sport AWD 3,6 (gasolina)
23. Fiat Siena 1,4 (gasolina)
24. Fiat Linea 1,4 (gasolina)
25. Toyota Corolla 1,8 (álcool)
26. Citröen C4 Picasso 2,0 (gasolina)
27. Honda Civic EXS 1,8 (gasolina)
28.Volkswagen Bora 2,0 (gasolina)
29. Honda Fit EX 1,5 (gasolina)
30. Volkswagen Golf Turbo 1,8 (gasolina)
31. Fiat Linea 1,9 (gasolina)
32. Citröen C4 Sedan Pallas 2,0 (álcool)
33. Honda Civic LXS 1,8 (gasolina)
34.Toyota Corolla 1, 8 (gasolina)
35.Volkswagen Gol / Saveiro / Parati 1,8 (gasolina)
36.Honda Fit LX 1,4 (álcool)
37. Fiat Siena 1,4 (gasolina)
38. Fiat Línea 1,9 (gasolina)
39. Volkswagen Gol / Saveiro / Parati (T.F.) 1,6 (gasolina)
40. Volkswagen Jetta 2,5 (gasolina)
41. Volkswagen Bora 2,0 (gasolina)
42. Peugeot 307 2,0 (álcool)
43. Fiat Palio SW 1,4 (álcool)
44. Honda Fit LXL 1,4 (álcool)
45. Honda Fit LXL 1,4 (gasolina)
46.Honda Fit LXL 1,4 (motor L4/L13A4 - gasolina)
47. Ford Fiesta 1, 6 (gasolina)
48. Fiat Palio Week 1,4 (álcool)
49. Ford Fiesta 1,0 (álcool)
50. Volkswagen Novo Gol / Voyage 1,6 (gasolina)

Os 50 carros mais poluentes
1.Chevrolet Corsa 1,4 (gasolina)
2. Peugeot 307 Sedan 1,6 (álcool)
3. Citroën Xsara Picasso 1.6 (álcool)
4.Citroën C3 1,4 (álcool)
5. Renault Scénic 1,6 (álcool)
6. Chevrolet Montana 1,4 (gasolina)
7.Renault Scénic 1,6 (gasolina)
8. Volkswagen Kombi-STD 1,4 (gasolina)
9.Peugeot 207 SW 1,4 (gasolina)
10. Volkswagen Fox 1,0 (álcool)
11.Ford EcoSport 4x4 2,0 (gasolina)
12. Peugeot 307 1,6 (álcool)13.
Ford Ranger XL 2,3 (gasolina)
14. Chevrolet Prisma 1,4 (álcool)
15. Volkswagen Novo Gol 1,0 (álcool)
16. Peugeot 207 1,4 (gasolina)
17. Ford EcoSport 4x2 2,0 (gasolina)
18. Fiat Palio Adventure 1,8 (álcool)
19. Chevrolet Tracker 2,0 (gasolina)
20. Chevrolet Zafira 2,0 (gasolina)
21. Mitsubishi Pajero TR4 2,0 (álcool)
22. Peugeot 206 SW 1,6 (álcool)
23. Renault Logan/Sandero 1,6 (gasolina)
24. Volkswagen Novo Gol/Voyage 1,0 (álcool)
25. Citröen Xsara Picasso 1,6 (gasolina)
26. Renault Mégane Grand Tour 1,6 (gasolina)
27. Peugeot 207 1,4 (álcool)
28. Peugeot 207 Sedan 1,4 (gasolina)
29. Chevrolet Prisma 1, 4 (gasolina)
30. Fiat Siena Fire 1,0 (álcool)
31. Chevrolet Astra 2,0 (gasolina)
32. Peugeot 206 SW 1,4 (álcool)
33. Fiat Palio 1,0 (álcool)
34. Renault Kangoo 1,6 (álcool)
35. Renault Kangoo 1,6 (gasolina)
36. Renault Logan/Sandero 1,0 (gasolina)
37. Fiat Punto 1,8 (álcool)
38. Citröen C3 1,6 (álcool)
39. Citröen C3 1,4 (gasolina)
40. Volkswagen Cross Fox 1,6 (álcool)
41.Volkswagen Fox 1,0 (gasolina)
42. Chevrolet Classic 1,0 (gasolina)
43. Peugeot 206 1,4 (álcool)
44.Renault Logan 1,0 (gasolina)
45.Peugeot 207 SW 1,6 (gasolina)
46.Volkswagen Fox 1,6 (álcool)
47.Peugeot 207 1,6 (gasolina)
48.Volkswagen Polo/Polo Sedan 1,6 (álcool)
49.Volkswagen Gol 1,0 (álcool)
50. Fiat Strada 1,4 (gasolina)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Bolívia registra 8 mil focos de calor e fumaça cobre os céus de Rio Branco

De acordo com a Sema os focos de calor são registrados principalmente à noite para tentar burlar a fiscalização.


O monitoramento diário realizado pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) por meio do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) detectou 8 mil focos de calor no território boliviano e outros 4 mil focos em Rondônia.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente do Acre, Eufran Amaral, esse fenômeno vem contribuindo para o aumento da fumaça em Rio Branco. Ainda segundo o secretário, o estado também precisa reduzir seus índices de queimadas, já que até o momento foram registrados cerca de 400 focos de calor na região.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Mortes misteriosas voltam a preocupar pecuaristas em Mâncio Lima

Cerca de 50 mortes já foram registradas pelo IDAF (Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal) no rebanho bovino de Mâncio Lima, as características são de uma doença nervosa. Os animais têm uma espécie de paralisia e morrem num prazo de 72 horas após o aparecimento dos sintomas.

Na propriedade do criador Wildsson Gadelha Siqueira (foto) já morreram 18 animais, ele lamenta a baixa no pequeno rebanho. "É uma tristeza a gente se encontrar numa situação dessas, quando começou não podíamos fazer nada, não sabíamos o que estava acontecendo, ainda começamos a aplicar alguns medicamentos, mas não dava jeito", comenta. As mortes na fazenda foram comunicadas ao IDAF, uma equipe esteve na propriedade vacinando os animais, com isso as mortes cessaram.

Segundo o veterinário do IDAF, Luiz Leite, a doença que provoca as mortes tem características de paralisia flácida e acredita que falta de sal mineral e a presença de carcaças nos córregos do pasto e ausência de vacinação adequada do rebanho contribuem para a doença com grandes possibilidades de ser botulismo. "Os proprietários que obedecem as recomendações passadas, a gente observa que estabiliza o quadro", explica o veterinário.

No ano passado, também houve um surto da doença que ainda é um mistério. Seu Tomé da Silva morador do Ramal do Banho, ainda trabalha duro para recuperar o prejuízo sofrido por sua família quando 62 vacas morreram em sua propriedade. "Eu ainda estou tonto até hoje do prejuízo que tomei", diz o pequeno pecuarista que está torcendo, para o mal não atingir novamente seu gado.

O veterinário do IDAF, disse que no ano passado não foi possível ter um diagnóstico da doença, já que o material colhido nos animais mortos estragou antes de chegara a Belém (PA) para ser analisado. Desta vez os exames serão realizados no recém implantado laboratório da Ufac (Universidade Federal do Acre) em Rio Branco.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Fim de semana registra dezenas de focos de queimadas no Acre


As queimadas comuns para esse período começam a causar prejuízos aos agricultores da região. Neste fim de semana, o Corpo de Bombeiros registrou dezenas de chamadas. As mais graves se concentraram na região do Amapá e projeto de assentamento Benfica.

Em 2005 foram registrados 22.948 focos de incêndio no Acre. A maioria das áreas era queimada para formação de pastagem. Em 2008 foram 2.714 focos em 2009 432. Para que as queimadas continuem em queda, o Ministério Público Federal entrou com ação civil pública que pede a proibição do uso do fogo de forma progressiva até 2012, mesmo com as ações já aplicadas pelo governo junto às comunidades agrícolas em todo Acre.

O item três da ação do MPF determina prazo de 60 dias, a partir de março, para que união, estado e municípios apresentem alternativas ao uso do fogo. O juiz federal David Wilson de Abreu Pardo concedeu liminar, mas os réus, governos federal, estadual e municípios, recorreram da decisão.

O desembargador federal Fagundes de Deus suspendeu a aplicação do item três, que determina a implantação das políticas públicas para substituição do fogo na agricultura familiar. A procuradora Patrícia Rêgo anunciou nesta segunda-feira que vai recorrer da decisão junto ao Tribunal Regional Federal.

Segundo a procuradora, apenas os municípios de Rio Branco, Brasiléia e Epitaciolândia não recorreram da decisão que determina a adoção de políticas públicas que substituam o uso do fogo nas lavouras do estado.

domingo, 13 de setembro de 2009

Plantas comuns podem deixar menos tóxico o ar em ambientes fechados


Um grupo de cientistas da Universidade do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriu que três plantas muito comuns nas casas brasileiras podem ajudar a diminuir os níveis de ozônio em ambientes fechados: espada-de-são-jorge (Sansevieria trifasciata) na foto ao lado, clorofito (Chlorophytum comosum) e jiboia (Epipremnum aureum).

Um dos principais componentes da poluição atmosférica, o ozônio é um gás incolor e altamente reativo formado quando o oxigênio reage com outros elementos químicos. Embora seja associado com mais freqüência ao ar externo, ele também se faz presente em ambientes como casas e escritórios e costuma ser liberado por impressoras, fotocopiadoras, luzes ultravioleta e por alguns sistemas de purificação do ar.

FILTROS DE AR NATURAIS
O gás é tóxico para os seres humanos. Uma estimativa de 1998 do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas alertava para a forte toxicidade do ar em ambientes fechados, sendo o ozônio nesses locais a causa de mais de 2 milhões de mortes por ano.

No estudo com as três plantas, os pesquisadores simularam escritórios e ambientes domésticos em uma estufa, que era dividida em câmaras equipadas com um sistema de filtragem do ar no qual as concentrações de ozônio pudessem ser reguladas e medidas.Dados das câmaras foram registrados a cada cinco minutos após a aplicação de ozônio.

Os resultados mostraram que as taxas de depleção do ozônio eram maiores nas câmaras que continham plantas do que em outras sem, usadas como controle. Não houve diferença significativa entre as taxas apresentadas pelas três espécies de plantas.

"Como a poluição do ar interno afeta grandemente os países, o uso de plantas como método de mitigação pode servir como uma alternativa eficiente e de baixo custo", destacaram os autores.

Segundo eles, a alternativa seria ainda mais vantajosa para os países em desenvolvimento, nos quais o uso de tecnologias de controle da qualidade do ar em ambientes fechados são muitas vezes economicamente inviáveis.O trabalho foi publicado na revista HortTechnology, da Sociedade Norte-Americana de Ciência da Horticultura.

sábado, 12 de setembro de 2009

Unesco pode transformar marcas milenares no AC em patrimônio mundial

Mais uma vez o Acre foi destaque na mídia nacional. Desta vez o Jornal Hoje repercutiu as milenares figuras esculpidas no território acreano chamadas de geogligos. Veja o vídeo da reportagem no site http://www.globoamazonia.com/.


O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ligado ao Ministério da Cultura, pediu à Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) para transformar as marcas milenares no chão do Acre, chamadas de geoglifos, em patrimônio da humanidade.

Para o paleontólogo, Alceu Ranzi isso pode ajudar a preservar as marcas. "Nós vamos ter maior capacidade e financiamento para o desenvolvimento de pesquisas nessa área e principalmente teremos mais condições de conhecer o passado de ocupação da Amazônia. Nós teremos mais possibilidades para preservá-la", avalia.


Os geoglifos só podem ser vistos de avião. A maioria são círculos e quadrados. O maior tem 350 metros de cada lado. Uma casa foi construída dentro de um grande círculo. A mais impressionante é uma figura de oito lados praticamente iguais.

Segundo os pesquisadores, as valetas serviam para defender povoados permanentes onde morava muita gente. "Um dos cálculos que se tem é que talvez há mil anos eles habitaram toda essa região. Na época, talvez tivéssemos tantos habitantes há mil anos no Acre do que temos hoje", afirma o paleontólogo Alceu Ranzi.

Nas escavações, os arqueólogos encontraram cerâmica e machados de pedra. Como no Acre não existe rocha desse tipo, os arqueólogos acreditam que os construtores dos geoglifos negociavam com povos da Cordilheira dos Andes, como os Incas, mestres na arte de entalhar pedra.

Quando o primeiro geoglifo foi descoberto, não se sabia que as valas formavam um desenho, e que havia tantos ali. Hoje, com a ajuda de aviões e imagens de satélite, já foram identificados cerca de 200.

Com a chegada dos mapas virtuais, que utilizam imagens de satélite em alta resolução, os desenhos ficaram evidentes, e até os próprios cientistas puderam encontrar mais estruturas desse tipo

Turismo
A maior parte dos geoglifos descobertos está espalhada por pastos e plantações particulares. Segundo Ranzi, o Ministério Público do Acre está preparando uma resolução para que os agropecuaristas ajudem a proteger os desenhos, evitando criar gado ou passar tratores por cima das valas.


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Arara-vermelha de Xapuri

De acordo com o Ibama, animal está ameaçado de extinção.


A arara-vermelha é uma das diversas espécies de araras existentes no Brasil. Pode ser encontrada principalmente na Amazônia e no Pantanal. Alimenta-se de frutas e sementes. Esse casal foi fotografado por mim numa pousada em Xapuri.

A arara-vermelha vive em grupos de alguns casais ou somente com o parceiro (e com o filhote quando há cria). Araras são animais monógamos, ou seja, ficam com o mesmo parceiro por toda vida. Na regra, um único filhote sobreviva a ninhada, e este vive com os país por alguns anos, antes de formar um casal.

A arara-vermelha tem uma coloração característica, onde o vermelho predomina, mas há partes azuis e verdes. Tem um bico branco. Na natureza este animal está ameaçado de extinção. A arara-vermelha pode viver mais que 50 anos.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Clima esfria no Acre

A previsão é de mínima de 15°C para Rio Branco.


Desde o fim-de-semana prolongado, as temperaturas têm sido altas, com máximas acima de 36ºC em todo o Acre. Embora normal para o período, o calor incomoda e faz a população recorrer ao ar condicionado e à maior ingestão de líquidos. Mas, a partir dessa quinta-feira, frente fria que vem do sul do país deve amenizar o calor.

Chegando primeiro no sul do estado, o fenômeno trará chuva e reduzirá de quatro a seis graus as temperaturas máximas, de quinta para sexta. “Na quinta não fará frio, mas sim menos calor. O frio mesmo virá só depois de sexta-feira e que durará até sábado”, adianta o meteorologista Luiz Alves.

A previsão é de mínimas de 15°C em Rio Branco, Sena Madureira e Acrelândia e 14°C em Brasiléia, na sexta-feira. Já Cruzeiro do Sul e Tarauacá terão menores temperaturas no sábado, com previsão de 16°C e 17°C, respectivamente. No domingo, os termômetros já voltam a subir.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Visitantes poluem praia do Riozinho


A reportagem publicada pela Agência Agazeta.net a respeito do lixo que vem sendo jogado na praia do Riozinho do Rola, em Rio Branco, é revoltante. Não apenas pela ausência da empresa responsável pela limpeza da cidade, mas principalemente pela falta de educação ambiental por parte da maioria da população.
Além de poluir as águas do rio Acre, que depois a própria população irá consumir, as pessoas ainda queimam o lixo contribuindo para o efeito estufa. O pior é que esse descaso todo acontece bem aqui, no coração da Amazônia.
Os governos e a sociedade não tem outra alternativa a não ser investir em educação ambiental para as futuras gerações. Mesmo que o planeta já não tenha mais tanto tempo de vida.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Cientistas alemães pedem criação de um "Banco Mundial do Clima"

Torres em usina termelétrica do Reino Unido usam fontes poluentes.


Climatologistas alemães estão pressionando pela criação de um "Banco Mundial do Clima" que permitiria aos países industrializados comprarem direitos de emissão de CO2 de países menos desenvolvidos. Os lucros permitiriam aos países pobres financiarem o desenvolvimento econômico sustentável.


Um novo estudo feito por conselheiros do governo alemão revelou que as nações industrializadas precisam reduzir radicalmente suas emissões de CO2 se quiserem atingir a meta internacional de limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais. Os climatologistas estão propondo estabelecer um "banco mundial do clima" para permitir aos países comercializarem direitos de emissão.


De acordo como o Conselho Alemão sobre a Mudança Global (WBGU, na sigla em alemão), o país teria que diminuir as emissões de CO2 para a metade dos níveis atuais em 2020, e cortá-las para zero em 2030 se quiser cumprir a meta. "Essas descobertas são tão surpreendentes quanto chocantes", disse o executivo da WBGU Hans Joachim Schellnhuber sobre o relatório, preparado antes da cúpula internacional sobre o clima, que acontecerá em dezembro, em Copenhagen.


O governo alemão vem planejando cortes muito menos ambiciosos até agora.Desequilíbrio climáticoOs cientistas da WBGU estimam que não mais do que 750 bilhões de toneladas de CO2 possam ser emitidas por todos os países coletivamente entre hoje e 2050 para haver 67% de chance de atingir o objetivo de 2 graus Celsius. A meta foi estabelecida durante a cúpula do G-8 na cidade italiana de L'Aquila, onde as nações mais desenvolvidas discutiram medidas para limitar os efeitos do aquecimento global.


Em seus cálculos, os pesquisadores distribuíram a quantidade total admissível de CO2 igualmente entre a população total do mundo. Essa abordagem foi baseada numa proposta feita em 2007 pela chanceler alemã Angela Merkel e pelo primeiro-ministro indiano Manmohan Singh de que todos os indivíduos no mundo deveriam ter o direito de emitir a mesma quantidade de CO2.


Baseado nessa premissa, cada país tem um limite de tempo diferente para reduzir suas emissões, dependendo de seu consumo de combustíveis fósseis como petróleo, carvão e gás natural. Por exemplo, Bangladesh, que é relativamente pobre, pode manter seus níveis atuais de emissões durante os próximos 384 anos e ainda assim atingir a meta para o seu volume total de emissões.

A Índia, por sua vez, poderá continuar no nível atual por 88 anos. Entretanto, as nações industrializadas terão que cortar as emissões drasticamente dentro de poucos anos.Os especialistas da WBGU estão propondo que os países industrializados possam comprar "direitos de emissão" de países menos desenvolvidos se quiserem continuar a emitir altos níveis de CO2.


Eles sugerem estabelecer um "banco mundial do clima" que permitira às nações industrializadas comprarem quotas de países com um nível mais baixo de emissões de CO2. Os especialistas estimam que o comércio global de quotas de emissões possa gerar lucros anuais entre ?30 bilhões e ?90 bilhões (R$ 80 bi e R$ 241 bi). Esse dinheiro poderia então ser utilizado para ajudar os países mais pobres do mundo a financiar o desenvolvimento econômico sustentável.


A Alemanha já enfrenta dificuldades para alcançar suas metas climáticas atuais. Um relatório recente da empresa de engenharia e consultoria EUtech, localizada em Aachen, aprovado pelo Greenpeace, revelou que a Alemanha não atingiria a redução de 40% de emissões de dióxido de carbono até 2020 que o governo havia estabelecido como sua meta oficial.

domingo, 6 de setembro de 2009

Trabalhadores da usina de Jirau (RO) anunciam greve para esta terça-feira

Os operários reivindicam melhores condições de trabalho, transporte, tempo de jornada, alimentação, segurança e saúde.

Parte dos operários da empresa Camargo Corrêa, responsável pela construção da usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, se reuniu em assembleia para decidir pelo início de uma greve na próxima terça-feira (8). Com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil de Rondônia (Sticcero) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT/RO), os operários reivindicam melhores condições de trabalho, transporte, tempo de jornada, alimentação, segurança e saúde.

“Eu vim de Belém, onde fui contratado, tivemos promessa de que nossos salários seriam aumentados com o tempo e até hoje nada”, disse o carpinteiro Jonas Lima.
Segundo Itamar Ferreira, presidente da CUT/RO, a intenção do movimento paredista é conseguir igualar o piso salarial dos operários em Porto Velho ao valor de mercado nos grandes Estados. Nos valores estipulados para o reajuste do piso salarial, R$ 750 deve ser o salário mínimo para ajudantes e serventes de obra. Para pedreiros, marceneiros e armadores, a exigência para o piso é de R$ 1.250.

“Se as empresas não se manifestarem este final semana para uma primeira rodada de negociações, a greve começa na terça-feira, sem dúvida”, alertou o presidente da CUT/RO.
Nas primeiras horas da manhã de terça, os operários vão se reunir na entrada do canteiro de obras, onde ficarão em protesto esperando pela resposta da empresa.
“Não vamos invadir o patrimônio, nem enfrentar a polícia, que com certeza estará lá para fazer o serviço de proteção ao local, mas temos o direto de manifestação livre, e não vamos trabalhar enquanto não oferecerem condições justas de trabalho para todos”, finalizou Itamar Ferreira.
O blog tentou contato telefônico com os responsáveis pelas empresas denunciadas pelos trabalhadores mas não teve retorno.

sábado, 5 de setembro de 2009

No Pará, fiscais encontram carregamento de toras de castanheira

Volume equivale à carga de sete caminhões, segundo o Ibama.


Cerca de 136 metros cúbicos de castanheira - o equivalente a sete caminhões carregados - foram encontrados por fiscais do Ibama numa clareira aberta às margens do Rio Cajazeiras, em Itupiranga (PA), na região de Marabá.

A castanheira consta da lista oficial de espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção e tem corte proibido por lei. A madeira, localizada nesta sexta-feira (4), ainda está em toras e foi levada a um local seguro, segundo o Ibama.


sexta-feira, 4 de setembro de 2009

El Niño causou chuvas em agosto no Estado

Fenômeno foi apontado por especialista como um dos motivos para a mudança do clima na região amazônica.


O fenômeno El Niño é apontado pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) como causa das chuvas esparsas registradas no mês de agosto no Acre, que deixaram os índices pluviométricos acima da média para a maior parte do Estado, principalmente no Vale do Juruá.

Segundo o meteorologista do Sipam, Luiz Alves, estas chuvas marcam o período de transição da estação seca (verão amazônico) para a chuvosa (inverno amazônico), que compreende os meses de setembro a novembro.

“As chuvas não foram muito intensas, mas nesse período de julho e agosto – o mais seco do ano – qualquer precipitação já deixa os registros acima da média”, diz Luiz Alves.
Para o próximo trimestre, a tendência continua, com previsão de chuvas acima da média no centro-sul e oeste do Acre.
Aos poucos, as chuvas começam a ser registradas com mais frequência, sobretudo no início da noite, e não ocorrerão mais longos períodos secos.
Ainda segundo o meteorologista, a população precisa estar atenta à ocorrência de temporais, com ventos fortes e raios, frequentes nesse período e agravados pelas queimadas.

“Nessa época as nuvens precisam absorver muito mais umidade que o normal para chegar ao estágio de provocar chuva, por isso quando atingem esse nível já estão robustas e formam temporais”, explica o meteorologista.

Já as temperaturas, que ficaram de um a dois graus acima da média na região de Rio Branco e Senador Guiomard em agosto, tenderão à normalidade a partir de agora. Mesmo assim, o calor ainda persiste, sem previsão de novas friagens.

Os fenômenos, registrados com maior frequência entre julho e agosto, ocorreram mais de 10 vezes esse ano, porém, tiveram intensidades fracas e moderadas, sem abaixar os termômetros significativamente.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Altas temperaturas fazem sorveterias da capital dobrar faturamento


O forte calor que fez elevar a temperatura para 36 graus, na tarde desta quinta-feira em Rio Branco, contribuiu para o crescimento na venda de sorvete. Em algumas sorveterias da cidade, o movimento era intenso e os proprietários comemoravam o aumento nas vendas.


“Esse verão tem sido ótimo para o ramo de sorveterias” -, disse um comerciante do Bairro 15. “Os sorvetes mais procurados pelos consumidores são aqueles produzidos com frutas da região”, declarou.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Derretimento no Ártico pode afetar um quarto da população mundial, diz WWF


O nível do mar pode aumentar mais de um metro até 2100 com o derretimento do gelo do Ártico, causando a inundação de regiões costeiras e afetando potencialmente um quarto da população mundial, de acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira pela organização internacional para a preservação da natureza, WWF (World Wildlife Fund).

O documento sugere que o aumento do nível das águas seria quase o dobro do previsto no estudo do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) que, em 2007, estimava este número em 59 centímetros.

A WWF diz que o relatório Feedbacks do Clima do Ártico: Implicações Globais é o primeiro do tipo a incorporar o impacto do derretimento do gelo na Groenlândia e da porção ocidental da Antártida sobre o nível do mar, regiões que não foram consideradas nas projeções do IPCC.

As temperaturas do ar no Ártico aumentaram quase duas vezes em relação à média global nas últimas décadas, diz a WWF. "O que este relatório nos permite ver são as (...) amplas consequências globais deste aquecimento", disse o cientista Martin Sommerkorn, consultor para mudanças climáticas do programa da WWF para o Ártico, em entrevista divulgada pela organização no YouTube.

Motor de mudanças
O derretimento do gelo do Ártico se tornaria um motor de mudanças climáticas mais acentuadas, diz o documento da WWF. O relatório prevê que a perda acentuada do gelo com o aquecimento do Ártico influenciaria o clima além da região. O fenômeno mudaria a temperatura e os padrões de precipitação de chuvas na Europa e na América do Norte, afetando a agricultura, florestas e recursos hídricos.

O documento explica que o solo congelado do Ártico reserva o dobro do carbono mantido na atmosfera e, que se o aquecimento da região continuar, o gelo do solo vai se derreter e liberar carbono na atmosfera na forma de dióxido de carbono e metano em níveis significativos. A concentração de metano, um gás causador do efeito estufa especialmente poderoso, vem aumentando na atmosfera nos últimos dois anos e há sugestões de que isso se deve ao aquecimento da tundra do Ártico.

"Este relatório mostra que é urgentemente necessário controlar as emissões dos gases do efeito estufa enquanto ainda podemos", disse Sommerkorn. "Se nós permitirmos que o Ártico fique quente demais, há dúvidas sobre se poderemos manter a cadeia de implicações desse fenômeno sob controle.

"Nós acreditamos que estas informações são críticas para se levar às pessoas diante do novo acordo sobre mudanças climáticas que será negociado em Copenhague (Dinamarca) em dezembro.

"O tratado a ser negociado na capital dinamarquesa vai ser a sequência do Protocolo de Kyoto.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Empresa desenvolve avião movido a energia solar com autonomia de voo de cinco anos


Uma companhia americana está desenvolvendo uma aeronave movida a energia solar que poderá se manter no ar por cinco anos continuamente.

A asa em forma de Z, com 150 metros de envergadura, será reajustável durante o voo, para que possa absorver o máximo possível de energia do sol.

A Odysseus deverá acumular a energia do sol durante o dia e usá-la para continuar seu voo durante a noite. Na ocasião, a asa tomará uma forma plana, diminuindo sua resistência ao ar e, portanto, consumindo menos energia.

A aeronave não tripulada está sendo projetada para voar a altitudes de 18 mil a 27 mil metros, e deverá ser utilizada para missões de reconhecimento, comunicações e monitoramento ambiental no âmbito de pesquisas sobre mudanças climáticas.

A empresa Aurora Flight Sciences está desenvolvendo a aeronave dentro do programa "Vulture", que tem apoio da BAE Systems, C.S. Draper Laboratories e Sierra Nevada Corporations.

Os pesquisadores divulgaram o desenho da aeronave. O protótipo deve ficar pronto em cinco anos.