Durante séculos, ele foi caçado devido à carne e ao couro. Agora, sofre uma nova ameaça: a destruição do habitat. Pesquisadores do Inpa, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia trabalham para tentar salvar o peixe-boi (foto) da extinção.
Com até três metros de comprimento e podendo chegar a 500 quilos de peso, a espécie encontrada nos rios e lagos da Bacia Amazônica é a menor entre os peixes-bois existentes. O nome científico é trichechus inunguis e ele tem outras diferenças marcantes em relação ao peixe-boi-marinho e o peixe-boi-africano: é o único que vive exclusivamente em água doce e não possui unhas nas nadadeiras. Embora a aparência possa até lembrar focas e leões-marinhos, eles são parentes remotos dos elefantes. Os pêlos sensitivos no focinho são a semelhança mais evidente. A exemplo dos parentes, o peixe-boi-amazônico come exclusivamente plantas e frutas.
Com até três metros de comprimento e podendo chegar a 500 quilos de peso, a espécie encontrada nos rios e lagos da Bacia Amazônica é a menor entre os peixes-bois existentes. O nome científico é trichechus inunguis e ele tem outras diferenças marcantes em relação ao peixe-boi-marinho e o peixe-boi-africano: é o único que vive exclusivamente em água doce e não possui unhas nas nadadeiras. Embora a aparência possa até lembrar focas e leões-marinhos, eles são parentes remotos dos elefantes. Os pêlos sensitivos no focinho são a semelhança mais evidente. A exemplo dos parentes, o peixe-boi-amazônico come exclusivamente plantas e frutas.
Por ser um mamífero manso, virou alvo fácil para caçadores. Durante séculos, a carne do peixe-boi serviu de alimento para moradores da floresta. O couro, que era usado como armadura por índios da Amazônia, passou a ser ainda mais valorizado a partir da industrialização. O couro do peixe-boi já curtido é bem espesso e bastante resistente, tanto que era usado na primeira metade do século passado para a fabricação de correias para máquinas industriais.
A proibição da caça, na década de 1960, não evitou que o peixe-boi continuasse sob ameaça. “No estado do Amazonas, em alguns municípios, ainda é praticado o comércio da carne do peixe-boi”, afirma João Alfredo Mota, chefe do Núcleo Fauna Silvestre do Ibama no estado.
Em dez anos, 90 peixes-bois foram resgatados pelo Ibama no Amazonas. A maior parte é de filhotes, entregues por ribeirinhos. Alguns vivem hoje nos tanques do Inpa - Instituto Nacional de pesquisa da Amazônia, em Manaus. As pesquisas com o peixe-boi da Amazônia começaram há 34 anos, para tentar livrar o animal do risco da extinção. Há dez anos, nasceu Erê, o primeiro peixe-boi da Amazônia em cativeiro.
No início de 2008, uma nova fase do projeto. Dois animais reabilitados, que chegaram filhotes ao Inpa, foram devolvidos à natureza. “Nossos animais desconhecem o nível de flutuação dos rios. Não sabem como sair de uma área em que o rio esta secando. Temos que acompanhar este animal bem de perto para que ele não fique encalhado e morra no seco”, explica Vera Silva, bióloga do Inpa.
Um comentário:
Nossa demais essa reportagem ... tomara que essas pessoas malvadas parem com isso!!Que covardia!!Os animais são humanos igual a gente..
Isabela colaborando com o Meio Ambiente
Data:09 de Setembro de 2009
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