quinta-feira, 2 de julho de 2009

Salão do turismo exibe roteiros

Arquitetura e natureza unidas no Centro-Oeste


O roteiro Brasília e Chapada dos Veadeiros (GO) oferece uma combinação daarquitetura reconhecida mundialmente de Oscar Niemeyer e Lucio Costa com a naturezaescancarada do Parque Nacional Chapada dos Veadeiros. O turista terá a oportunidadede conhecer o primeiro Patrimônio Histórico Cultural modernista do mundo e, ao mesmotempo, fazer trilhas, mergulhar em cachoeiras e entrar em contato com o cerradopuro, intacto, livre da interferência humana.


Erguida em mil dias, Brasília figura nos livros de arquitetura como o maisimportante e maior projeto modernista concretizado no mundo. Os prédios, monumentose áreas públicas, em harmonia com os espaços vazios e a natureza, garantem uma amplavisão do horizonte.


O visitante tem a impressão de andar num museu a céu aberto, comobras de arte que levam a assinatura de grandes artistas como Burle Marx, AthosBulcão, Marianne Peretti, Alfredo Ceschiatti e Bruno Giorgi. Destacam-se a Catedral,O Congresso Nacional, a Igreja Dom Bosco, os palácios do Planalto e do Alvorada.Além dos monumentos, a capital reúne um pouco de cada região brasileira. São nordestinos, mineiros, paulistas, goianos, gaúchos, povos de todos os estados quedeixaram a terra natal para juntos construírem uma cidade no Planalto Central.


Ariqueza cultural ressoa nas diferentes tradições, sotaques, festas, artes e navariada gastronomia. Não a toa a cidade recebeu o título de Capital Americana daCultura 2008 da Organización Capital Americana de La Cultura – CAC. A pouco mais de 200 quilômetros da capital, o visitante vai conhecer a vegetaçãoexuberante do cerrado.


É hora de deixar o concreto de lado e renovar as energias numbanho de cachoeira inesquecível. As formações rochosas do Vale da Lua, produzidaspelo choque entre a água com as pedras, produzem um cenário único e inesquecível. OParque Nacional Chapada dos Veadeiros é o local ideal para um bom teste deresistência.


O visual de cachoeiras e matas rasteiras relaxa a mente durante aslongas trilhas, mas é preciso ter fôlego para chegar ao final.Além das diversas opções de quedas d’água, o local conta com uma infraestruturabásica, com restaurantes simples e opções gastronômicas um pouco mais sofisticadas.Tudo com o mínimo possível de interferência urbana.


A ideia é proporcionar aovisitante o maior contato possível com a natureza, tanto que a Vila São Jorge, naentrada da Chapada, não tem asfalto por uma opção dos moradores locais. Preservação e infraestrutura O presidente Lula e os ministros do Turismo e do Meio Ambiente, Luiz Barretto eCarlos Minc, lançaram em setembro de 2008 o programa Turismo nos Parques. Ele prevêações conjuntas para preservação dos Parques Nacionais e promoção dessas áreas comoatrativos turísticos.


A ideia é aproximar setor turístico das riquezas naturais do país. Para tanto, ogoverno prevê investir R$ 28 milhões (sendo R$ 10 milhões do Ministério do Turismo eR$ 18 milhões do Ministério do Meio Ambiente) em seis unidades de conservaçãoambiental.Entre as áreas beneficiadas está o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO).


Todo ano ele recebe aproximadamente 18 mil visitantes. O governo vai investir umtotal de R$ 4,2 milhões para recuperação do centro de visitantes, de estradas e dasprincipais trilhas. Deste total, R$ 2 milhões serão empenhados pelo MTur e orestante pelo MMA. De 2003 a 2008 o MTur investiu R$ 173,2 milhões em infraestrutura, R$ 22,2 milhõesem eventos e R$ 2,3 milhões na divulgação de Goiás como ponto turísitco.


Outros R$103,8 mil foram aplicados no Museu das Artes Divino, em Pirinópolis (GO), dentro doPrograma de Qualificação dos Museus para o Turismo. Edvanaldo Ferreira Costa – Produção Associada Além das belezas naturais e arquitetônicas, o turista tem a oportunidade de entrarem contato com o artesanato local. No 4º Salão do Turismo, Edvanaldo Ferreira Costarepresentará a região.


As mãos hábeis dele são capazes de transformar pedras emescultura. Com um gurpião, espécie de serrote, ele corta a matéria-prima do tamanho desejado.Em seguida começa o trabalho de paciência e técnica. Com um formão, equipamento deaço com um cabo de madeira, ele transforma a pedra-sabão em esculturas de santos ouanimais selvagens.


Para produzir uma peça de um metro o artista demora de dois a três dias. Depois doentalhe, ele lixa por três vezes com técnicas diferentes. Em seguida ele passa overniz ou a cera a depender do gosto do cliente. Edvanaldo produz o material há 20anos. A matéria-prima vem de Anápolis (GO).


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