quarta-feira, 7 de abril de 2010

Crescimento desordenado de Rio Branco favorece deslizamentos na encosta do Rio Acre e ameaçam prédios históricos da capital

Todos os anos é a mesma coisa. Pessoas constroem as casas em local de risco e quando chega o período das chuvas esses abrigos não resistem e veem abaixo. Mas a situação não acontece apenas na periferia de Rio Branco. Bem no centro da cidade, na rua Floriano Peixoto, a erosão ameaça uma das instituições de ensino mais tradicionais da capital acreana. O Colégio São José corre o risco de ser interditado pela Defesa Civil caso a erosão no barranco do Rio Acre continue.

O problema é antigo, mas a solução definitiva ainda não veio. População e poder público são culpados. Muitas dessas pessoas que vivem nesses locais já foram indenizadas pela prefeitura de Rio Branco, mas outras chegam e se instalam na área de risco. As autoridades por sua vez não colocam em prática logo esse tão propalado Plano de Contingenciamento. Que consiste na retirada das famílias das áreas de risco e no local realizar investimento em infra-estrutura urbanismo.

Isso sem falar nas dragas que continuam retirando areia do Rio Acre de maneira desordenada e sem fiscalização por parte das autoridades ligadas ao meio ambiente. O resultado disso é o assoreamento do leito do rio e uma conseqüência terrível que só pode ser vista no período de enchente. A calha rasa logo transborda.


Enquanto apenas medidas paliativas são adotadas ficaremos a mercê de eventos naturais cada vez mais devastadores para a cidade e seus moradores.

Nenhum comentário: